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COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA
Oremus pro pontificem nostro, Benedictus

Breve Apostólico | Carismatum Obsequium Urbi


BENEDICTUS EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

Superioribus Maioribus necnon Membris
Institutorum Vitae Consecratae atque Societatum
Vitae Apostolicae, salutem et Apostolicam Benedictionem.

[PT]

1. A Igreja de Roma, ornada pela confissão de fé e pelo sangue glorioso dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, é, pela vontade divina, a Igreja Mãe e Mestra de todas as Igrejas (cf. Lumen Gentium, 13; Conc. Trid., Sess. XXIV). Dela irradiou-se, como de um centro providencialmente instituído, a unidade da doutrina, da disciplina e da caridade eclesial. E a esta mesma Igreja, confiada à nossa solicitude pastoral como representantes do Sucessor de Pedro, cumpre resplandecer também, em nossos dias, como sinal visível da comunhão dos carismas e da vitalidade espiritual de todo o Corpo Eclesial.

2. Oferendo com piedosa deferência o dom multiforme dos carismas que o Espírito Santo suscitou ao longo dos tempos na Igreja de Cristo presente nesta realidade virtual de Minecraft, temos por certo que é dever da Sé Apostólica favorecer, com devida prudência pastoral e zelo fecundo, a plena manifestação destes dons no seio da cidade de Roma – Mãe e cabeça de todas as Igrejas.

3. Com efeito, Roma deve resplandecer não tão somente como sede da cátedra petrina e centro visível da unidade, mas também como cidade viva, orante, onde a genuína comunhão dos carismas e o testemunho das diversas formas consagradas de vida manifestem visivelmente a fecundidade espiritual-religiosa de nossa Comunidade. Este oferecimento dos carismas à cidade – Carismatvm Obseqvivm Vrbi – não deve ser tido a uma disposição protocolar ou meramente devocional desta Sé, mas de uma exigência intrínseca da natureza missionária da vida consagrada e do seu vínculo indissociável com o mistério da Igreja.

4. Em espírito sinodal de escuta e discernimento, acolhemos com beneplácito a recomendação apresentada pelo Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, presidido por nosso venerável irmão Mons. Douglas Newton Brandsma, O.Carm, mediante a qual se exorta a uma participação mais orgânica e efetiva das diversas Famílias Religiosas na vida pastoral e da Diocese de Roma.

5. Reconhecendo, pois, a singular missão dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica como portadores de carismas suscitados pelo Espírito Santo para o bem da Igreja presente em Minecraft, e tendo consultado alguns irmãos nossos, decidimos estabelecer, com autoridade apostólica, as disposições que se seguem:

DA RESPONSABILIDADE PASTORAL CONFIADA ÀS FAMÍLIAS RELIGIOSAS

Art. 1º Determinamos que todas e cada uma das Ordens, Congregações Religiosas, Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica de Direito Pontifício assumam, conforme suas possibilidades e segundo mútuo discernimento, a responsabilidade pastoral por uma paróquia na Diocese de Roma.

Art. 2º Essa colaboração será articulada independentemente de manterem sede ou residência estável na cidade de Roma, mediante acordo com o Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e os respectivos Superiores Maiores, tendo em consideração tanto as necessidades locais quanto os carismas próprios de cada Família Religiosa.

Parágrafo único. O encargo pastoral não altera a identidade jurídica da vida consagrada, nem implica incardinação ou incorporação ao clero diocesano. Ao contrário, traduz-se como gesto concreto de serviço à Igreja de Roma – Igreja Mãe que preside na caridade – e testemunho eloquente da catolicidade dos carismas suscitados pelo Espírito Santo no seio da Comunidade.

DO GUARDIÃO

Art. 3º Para a adequada condução da missão confiada, cada Instituto deverá nomear, com a aprovação do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, um Guardião Paroquial, preferencialmente um presbítero com votos perpétuos, reconhecido pela sua prudência, sensibilidade pastoral e maturidade eclesial.

Parágrafo único. Ao Guardião Paroquial, caberá coordenar a presença eclesial da Família Religiosa na paróquia confiada, de modo que o carisma específico do Instituto seja inserido com harmonia na vida comunitária e litúrgica local.

Art. 4º Compete-lhe ainda:

§1. Favorecer a integração do carisma próprio do Instituto com a pastoral paroquial, em sintonia com a vida litúrgica e missionária da Diocese;

§2. Coordenar a presença ativa dos membros da Família Religiosa nas celebrações sacramentais e atividades da comunidade;

§3. Assegurar que, ao menos duas vezes por semana, se realizem ações litúrgicas – eucarísticas, sacramentais ou práticas devocionais – e a oração da Liturgia das Horas com a participação efetiva dos membros do Instituto;

§4. Estimular a colaboração fraterna de religiosos e religiosas de outras circunscrições do mesmo Instituto, sempre que possível e em espírito de unidade eclesial.

DA NATUREZA ECLESIAL DA COLABORAÇÃO

Art. 5º A presença das Famílias Religiosas na Diocese de Roma deve ser tido como sinal vivo da catolicidade da Comunidade e expressão da sua vocação sinodal.

Art. 6º Ainda que não pertençam ao clero diocesano, os religiosos e religiosas, pela sua consagração, estão intimamente unidos à missão evangelizadora da Igreja e chamados a colaborar generosamente na edificação e propagação da Comunidade (cf. Lumen Gentium, 44; Vita Consecrata, 46).

Parágrafo único. A responsabilidade pastoral confiada, portanto, não se restringe aos membros clericais, mas envolve a totalidade da Família Religiosa, segundo as competências canônicas e os carismas reconhecidos, contribuindo todos com aquilo que o Espírito distribuiu a cada um para o bem comum.

DISPOSIÇÕES FINAIS 

Art. 7º A supervisão e a aplicação deste decreto ficarão confiadas ao Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, em estreita comunhão com o Vicariato de Roma e em diálogo constante com os Superiores Maiores das Famílias Religiosas envolvidas.

Art. 8º Eventuais dificuldades de ordem prática deverão ser comunicadas com espírito fraterno e zelo evangélico às autoridades competentes elencadas no item acima, que discernirão os caminhos mais adequados à luz do bem comum e da fidelidade à missão da Comunidade.

6. Estabelecemos, por fim, que o presente documento tenha plena força jurídica e pastoral, sendo promulgado pelas vias ordinárias, e entre em vigor no dia de sua publicação oficial.

[ES]

1. La Iglesia de Roma, adornada por la confesión de fe y por la sangre gloriosa de los Santos Apóstoles Pedro y Pablo, es, por voluntad divina, la Iglesia Madre y Maestra de todas las Iglesias (cf. Lumen Gentium, 13; Concilio de Trento, Ses. XXIV). De ella ha irradiado, como desde un centro instituido providencialmente, la unidad de la doctrina, de la disciplina y de la caridad eclesial. Y a esta misma Iglesia, confiada a nuestra solicitud pastoral como representantes del Sucesor de Pedro, le corresponde resplandecer también en nuestros días como signo visible de la comunión de los carismas y de la vitalidad espiritual de todo el Cuerpo Eclesial.

2. Ofreciendo con piadosa deferencia el don multiforme de los carismas que el Espíritu Santo ha suscitado a lo largo del tiempo en la Iglesia de Cristo presente en esta realidad virtual de Minecraft, estamos convencidos de que es deber de la Sede Apostólica favorecer, con la debida prudencia pastoral y celo fecundo, la plena manifestación de estos dones en el seno de la ciudad de Roma, Madre y Cabeza de todas las Iglesias.

3. En efecto, Roma debe resplandecer no solo como sede de la cátedra petrina y centro visible de unidad, sino también como ciudad viva, orante, donde la genuina comunión de los carismas y el testimonio de las diversas formas de vida consagrada manifiesten visiblemente la fecundidad espiritual y religiosa de nuestra Comunidad. Esta ofrenda de los carismas a la ciudad –Carismatvm Obseqvivm Vrbi– no debe considerarse como una disposición protocolaria o meramente devocional de esta Sede, sino como una exigencia intrínseca de la naturaleza misionera de la vida consagrada y de su vínculo indisoluble con el misterio de la Iglesia.

4. En espíritu sinodal de escucha y discernimiento, acogemos con beneplácito la recomendación presentada por el Dicasterio para los Institutos de Vida Consagrada y las Sociedades de Vida Apostólica, presidido por nuestro venerable hermano Mons. Douglas Newton Brandsma, O.Carm., mediante la cual se exhorta a una participación más orgánica y efectiva de las diversas Familias Religiosas en la vida pastoral de la Diócesis de Roma.

5. Reconociendo, por tanto, la misión singular de los Institutos de Vida Consagrada y de las Sociedades de Vida Apostólica como portadores de carismas suscitados por el Espíritu Santo para el bien de la Iglesia presente en Minecraft, y habiendo consultado a algunos de nuestros hermanos, decidimos establecer, con autoridad apostólica, las disposiciones que siguen:

DE LA RESPONSABILIDAD PASTORAL CONFIADA A LAS FAMILIAS RELIGIOSAS

Art. 1º Determinamos que todas y cada una de las Órdenes, Congregaciones Religiosas, Institutos de Vida Consagrada y Sociedades de Vida Apostólica de Derecho Pontificio asuman, conforme a sus posibilidades y mediante discernimiento mutuo, la responsabilidad pastoral de una parroquia en la Diócesis de Roma.

Art. 2º Dicha colaboración se articulará independientemente de que tengan o no sede o residencia estable en la ciudad de Roma, mediante acuerdo con el Dicasterio para los Institutos de Vida Consagrada y las Sociedades de Vida Apostólica y con los respectivos Superiores Mayores, teniendo en cuenta tanto las necesidades locales como los carismas propios de cada Familia Religiosa.

Párrafo único. La responsabilidad pastoral no modifica la identidad jurídica de la vida consagrada, ni implica incardinación o incorporación al clero diocesano. Por el contrario, se traduce en un gesto concreto de servicio a la Iglesia de Roma –Iglesia Madre que preside en la caridad– y en un elocuente testimonio de la catolicidad de los carismas suscitados por el Espíritu Santo en el seno de la Comunidad.

DEL GUARDIÁN

Art. 3º Para la adecuada conducción de la misión confiada, cada Instituto deberá nombrar, con la aprobación del Dicasterio para los Institutos de Vida Consagrada y las Sociedades de Vida Apostólica, un Guardián Parroquial, preferentemente un presbítero con votos perpetuos, reconocido por su prudencia, sensibilidad pastoral y madurez eclesial.

Párrafo único. Corresponderá al Guardián Parroquial coordinar la presencia eclesial de la Familia Religiosa en la parroquia encomendada, de modo que el carisma específico del Instituto se inserte armónicamente en la vida comunitaria y litúrgica local.

Art. 4º Le corresponde además:

§1. Favorecer la integración del carisma propio del Instituto con la pastoral parroquial, en sintonía con la vida litúrgica y misionera de la Diócesis;

§2. Coordinar la presencia activa de los miembros de la Familia Religiosa en las celebraciones sacramentales y actividades comunitarias;

§3. Asegurar que, al menos dos veces por semana, se realicen acciones litúrgicas –eucarísticas, sacramentales o prácticas devocionales– y la oración de la Liturgia de las Horas con la participación efectiva de los miembros del Instituto;

§4. Estimular la colaboración fraterna de religiosos y religiosas de otras circunscripciones del mismo Instituto, siempre que sea posible y en espíritu de unidad eclesial.

DE LA NATURALEZA ECLESIAL DE LA COLABORACIÓN

Art. 5º La presencia de las Familias Religiosas en la Diócesis de Roma debe considerarse como un signo vivo de la catolicidad de la Comunidad y expresión de su vocación sinodal.

Art. 6º Aunque no pertenezcan al clero diocesano, los religiosos y religiosas, por su consagración, están íntimamente unidos a la misión evangelizadora de la Iglesia y llamados a colaborar generosamente en la edificación y propagación de la Comunidad (cf. Lumen Gentium, 44; Vita Consecrata, 46).

Párrafo único. La responsabilidad pastoral confiada, por tanto, no se restringe a los miembros clericales, sino que involucra a la totalidad de la Familia Religiosa, según las competencias canónicas y los carismas reconocidos, contribuyendo todos con aquello que el Espíritu ha distribuido a cada uno para el bien común.

DISPOSICIONES FINALES

Art. 7º La supervisión y aplicación del presente decreto quedarán confiadas al Dicasterio para los Institutos de Vida Consagrada y las Sociedades de Vida Apostólica, en estrecha comunión con el Vicariato de Roma y en diálogo constante con los Superiores Mayores de las Familias Religiosas implicadas.

Art. 8º Cualesquiera dificultades de orden práctico deberán ser comunicadas con espíritu fraterno y celo evangélico a las autoridades competentes mencionadas en el artículo anterior, quienes discernirán los caminos más adecuados a la luz del bien común y de la fidelidad a la misión de la Comunidad.

6. Establecemos, finalmente, que el presente documento tenga plena fuerza jurídica y pastoral, siendo promulgado por los canales ordinarios, y entre en vigor en el día de su publicación oficial.

Datum Romae, apud Sanctum Petrum, die IX mensis VII, Anno Sancto Iubilaei MMXXV – Peregrini Spei, primo Pontificatus nostri.



Benedictus Pp. VIII
Pontifex Maximus


 
† Henricus A. Gänswein
Archiepiscopus Urbis Salviae