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COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

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É Ano Santo! Somos também peregrinos da Esperança! - Jubileu 2025: Peregrinos da Esperança

Livreto | Santo Conclave


PROCISSÃO E INGRESSO
SANTO CONCLAVE

CAPELA PAULINA DO PALÁCIO APOSTÓLICO
IV, XII, MMXXIV

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INGRESSO NO SANTO CONCLAVE

1. À hora devida, os Cardeais eleitores se reúnem na Capela Paulina do Palácio Apostólico, sem barrete. Então, o Cardeal-Decano dá início ao rito.

In nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti.
 
Todos respondem:

Amen.

Em seguida, saúda-os:

Dóminus, qui corda nostra dírigit in caritáte et patiéntia Christi, sit cum ómnibus vobis.

Todos respondem:

Et cum spíritu tuo.

2. Em seguida, introduz:

Venerábiles Fratres: Cum sacris litavérimus, nunc Concláve, ad eligéndum Románum Pontíficem, ingrediémur. Ecclésia univérsa, nobis in oratióne commúni coniúncta, grátiam Spíritus Sancti instánter exórat, ut dignus Pastor univérsi gregis Christi a nobis eligátur. Dóminus dírigat gressus nostros in via veritátis, ut, intercendéntibus Beáta semper Vírgine María, Beátis Apóstolis Petro et Paulo, et ómnibus sanctis, quae ei sunt plácita semper agámus.

PROCISSÃO

3. Forma-se, então, a procissão para a Capela Sistina. Os Cardeais usam barrete.

4. À frente vão os cerimoniários com a cruz e as velas, seguidos de dois Protonotários Apostólicos de Número do Cabido de São Pedro. Posteriormente, o Secretário do Colégio Cardinalício junto ao Vice-Camerlengo da Santa Igreja Romana.

5. Depois seguem os Cardeais eleitores, segundo a precedência dentro de cada ordem: os Diáconos, os Presbíteros e os Bispos; por último, o Cardeal-Decano, acompanhado pelo Mestre das Celebrações Litúrgicas do Santo Conclave.

6. Durante a procissão, entoa-se a Ladainha de Todos os Santos (Litaniae Sanctorum).

INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO

7. Chegado à Capela Sistina, os Cardeais eleitores dirigem-se cada um ao seu lugar, após reverenciarem o altar. O Livro dos Evangelhos é colocado em um local apropriado e digno, para presidir às celebrações e deliberações dos Cardeais até a eleição do Romano Pontífice.

8. Concluída a Ladainha de Todos os Santos, o Cardeal-Decano, que permanecera em frente ao Livro dos Evangelhos até o fim desta, entoa o hino Vinde, Espírito Criador (Veni, Creator Spiritus), com o qual se faz a solene invocação ao Espírito Santo. Os Cardeais depõe o barrete.

Veni, Creator Spiritus...

9. A schola, então, procede com o hino.

10. Terminado o hino, o Decano segue para junto do altar e, voltado para os Cardeais, diz:

Oremus.

E todos oram com o Decano, por algum tempo, em silêncio.

Ecclésiae tuae, Dómine, rector et custos, infúnde, quáesumus, fámulis tuis spíritum intellegéntiae, veritátis et pacis, ut, quae tibi plácita sunt, toto corde cognóscant et ágnita tota virtúte secténtur. Per Christum Dóminum nostrum.

ao terminar, o povo aclama:

Amen.
JURAMENTO

11. Após a oração, os Cardeais eleitores, diante de todos os que participaram da solene procissão, prestarão o juramento.

12. O Cardeal-Decano, estando de pé junto ao altar, recitará em voz alta a seguinte fórmula do juramento, da qual todos os Cardeais tomam parte em voz baixa:

Nos omnes et singuli in hac electione Summi Pontificis versantes Cardinales electores promittimus, vovemus et iuramus inviolate et ad unguem nos esse fideliter et diligenter observaturos omnia, quae continentur in Constitutione Apostolica Summi Pontificis Ioannis, Magnus, quae a verbis “Universi Dominici Gregis” incipit, data die vicesimo septimo mensis ianuarii anno bis millesimo vicesimo tertio, in Sacrosancto Concilio Lateranensi secundo. Item promittimus, vovemus et iuramus, quicumque nostrum, Deo sic disponente, Romanus Pontifex erit electus, eum munus Petrinum Pastoris Ecclesiae universae fideliter exsecuturum esse atque spiritualia et temporalia iura libertatemque Sanctae Sedis integre ac strenue asserere atque tueri numquam esse destiturum. Praecipue autem promittimus et iuramus nos religiosissime et quoad cunctos, sive clericos sive laicos, secretum esse servaturos de iis omnibus, quae ad electionem Romani Pontificis quomodlibet pertinent, et de iis, quae in loco electionis aguntur, scrutinium directe vel indirecte respicientibus neque idem secretum quoquo modo violaturos sive perdurante novi Pontificis electione, sive etiam post, nisi expressa facultas ab eodem Pontifice tributa sit; itemque nulli consensioni, dissensioni, aliique cuilibet intercessioni, quibus auctoritates saeculares cuiuslibet ordinis et gradus, vel quivis hominum coetus vel personae singulae voluerint sese Pontificis electioni immiscere, auxilium vel favorem praestaturos.

13. Após o juramento coletivo, os Cardeais eleitores, ainda sem barrete, a iniciar pelo Cardeal-Decano, realizam uma fila, de acordo com a ordem de precedência, para realizar o juramento individual, de acordo com a fórmula que se segue:

Et ego, N. Cardinalis N., spóndeo, vóveo ac iuro.

E, colocando a mão sobre o Evangelho, acrescenta: 

Sic me Deus ádiuvet
et haec sancta Dei Evangelia,
quae manu mea tango.

14. Quando o último dos Cardeais eleitores tiver prestado o juramento, o Mestre das Celebrações Litúrgicas do Santo Conclave coloca-se diante do altar da Capela Sistina e exclama:

Extra Omnes!

e todos os que não participam do Conclave deixam a Capela Sistina.

15. Cabe ao Cardeal-Vice-Decano certificar-se que não permaneceu nenhum não convidado. Qualquer não convidado que adentre na Capela Sistina durante a eleição, seja excomungado.

PRELIMINARES

16. Os Cardeais que compõem a presidência assumem seu posto na mesa de revisão. Os demais Cardeais, em seus lugares, colocam o barrete.

17. Então, na presença ainda do Mestre das Celebrações Litúrgicas do Santo Conclave, o Cardeal-Decano pode realizar uma meditação diante dos Cardeais eleitores. Ele reflete sobre o grave encargo que lhes é confiado e a necessidade de que, na eleição do Romano Pontífice, tudo seja feito com reta intenção, tendo somente Deus diante dos olhos e visando o bem de toda a Igreja.

18. Se necessário e solicitado, o Cardeal-Decano também retira as possíveis dúvidas que possam surgir.

19. Após isso, o Mestre de Cerimônias se retira e iniciam-se os escrutínios.

ESCRUTÍNIOS

20. A quantidade de votos necessários para a eleição deve ser anunciada pelo Cardeal-Decano aos Cardeais. Anula-se qualquer tipo de eleição por aclamação, compromisso ou testamento. O número de votos exigido para eleger o novo Pontífice é de 2/3 (dois terços) dos presentes - em cada escrutínio - no momento do início daquele escrutínio. Quando o cálculo dos 2/3 resultar em números decimais, o valor será arredondado para menos, caso a primeira casa decimal seja menor ou igual a 4, e para mais, caso a primeira casa decimal seja maior ou igual a 5. Este cálculo é realizado para determinar o chamado “dois terços mais um”, frequentemente utilizado quando o número de cardeais na capela não for divisível por 3.

21. Iniciam-se os escrutínios para a eleição do Romano Pontífice. Todo voto deve ser realizado por meio de livro e pena, assinado sem nome ou identificação, sendo depositado na urna previamente preparada, em pé, diante dos escrutinadores. A urna deve estar ornada com um alçapão que não pode ser tocado; caso seja, o escrutínio será automaticamente anulado.

22. Ao final de cada sessão, o Cardeal-Decano comunicará ao Mestre de Cerimônias Litúrgicas do Santo Conclave o resultado da eleição. Este, por sua vez, informará ao Secretário do Colégio Cardinalício a cor da fumaça a ser emitida.

23. O Secretário deverá, imediatamente, dirigir-se ao local da chaminé e proceder com a emissão da fumaça.

ELEIÇÃO E ACEITAÇÃO

24. Sendo eleito o novo Pontífice, o Cardeal-Decano aproxima-se do mesmo e o indaga:

Acceptas electionem de te canonice factam in Summum Pontficem?

O Cardeal eleito, se aceitar, deve dizer:

Sic. Cape cum gratia Dominum.

Se não aceitar, dirá:

Non.

25. Se o eleito aceitar a eleição, chama-se para dentro da Capela Sistina o Mestre das Celebrações Litúrgicas do Santo Conclave. Então, o Cardeal-Decano deve perguntar ao eleito o nome pelo qual será chamado.

Questiona-se:

Quo nomine vis vocari?

O novo Pontífice responde:

Vocabor N..

26. Após isso, o Mestre das Cerimônias Litúrgicas do Santo Conclave redige imediatamente a ata oficial que registra a eleição, o consentimento do eleito e o nome por ele escolhido. A publicação dessa ata nos canais oficiais só ocorre após o anúncio público na Praça de São Pedro.

27. Uma vez aceito o ministério petrino e, caso já tenha recebido a Ordenação Episcopal, o eleito torna-se imediatamente Bispo da Igreja de Roma, representante do Sucessor de São Pedro, Servo dos Servos de Deus e exerce pleno poder sobre a Igreja presente neste contexto virtual de Minecraft.

28. O Sumo Pontífice eleito assenta-se na sede previamente preparada, onde recebe as primeiras honras dos cardeais presentes. Estes formam uma fila, seguindo a ordem de precedência, aproximam-se do novo Papa e o saúdam respeitosamente antes de retornarem aos seus lugares, sem nada digitar ou realizar no chat.

29. Concluídas as saudações, o Sumo Pontífice é conduzido à “Sala das Lágrimas”, onde se reveste com as vestes pontifícias.

30. Devidamente vestido, o Santo Padre retorna à sede preparada. Lá, recebe as homenagens do Cardeal-Decano, que as faz em nome de todo o Colégio Cardinalício. Em seguida, o novo Papa profere seu primeiro discurso aos cardeais, marcando o início solene de seu pontificado junto aos purpurados.

ANÚNCIO

31. Logo após, realiza-se o anúncio oficial na sacada central da Basílica de São Pedro. Esse anúncio é feito exclusivamente pelo Cardeal-Protodiácono ou, em sua ausência, por outro Cardeal-Diácono, conforme a ordem interna. Acompanhado pelos cerimoniários, o Cardeal-Protodiácono dirige-se à sacada e proclama o tradicional Habemus Papam.

Frères et sœurs;
Brothers and sisters;
Irmãos e irmãs;
Hermanos y hermanas;
Fratelli e sorelle;
Brüder und schwestern;

Fratres et sorores,

Annuntio vobis gaudium magnum;
HABEMUS PAPAM!

Eminentissimum ac reverendissimum dominum,
dominum N.,
Sanctae Romanae Ecclesiae, Cardinalem N.,

qui sibi nomen imposuit N..

32. Após o anúncio, o Cardeal-Protodiácono retorna à Capela Sistina, onde se junta aos demais cardeais e ao novo Pontífice para aparecer na sacada da Basílica.

APARIÇÃO PÚBLICA

33. O novo Pontífice pode convidar a associar-se a si um estimado Cardeal, além dos Cardeais Decano e Camerlengo e, com eles e com os demais Cardeais, segue para a sacada.

34. Chegando às sacadas, os Cardeais eleitores aparecem primeiro nas sacadas laterais, enquanto o novo Pontífice se apresenta na Sacada das Bênçãos, acompanhado pelo Mestre de Cerimônias Litúrgicas do Santo Conclave, pelo Cardeal que escolheu por associar-se a ele neste momento, pelos Cardeais Decano e Camerlengo e pelos  cerimoniários.

35. Após as devidas homenagens, o Pontífice pronuncia suas primeiras palavras aos fiéis e concede, depois, a Bênção Urbi et Orbi.

BÊNÇÃO URBI ET ORBI

36. Estendendo as mãos, o Santo diz:

Dominus vobiscum.

Todos respondem:

Et cum spíritu tuo.

O Santo Padre diz:

Sancti Apostoli Petrus et Paulus, de quorum potestate et auctoritate confidimus, ipsi intercedant pro nobis ad Dominum.

Todos respondem:

Amen.

O Santo Padre:

Precibus et meritis Beatae Mariae Semper Virginis, Beati Michaelis Archangeli, Beati Ioannis Baptistae, et Sanctorum Apostolorum Petri et Pauli, et omnium Sanctorum, misereatur vestri Omnipotens Deus; et dimissis omnibus peccatis vestris, perducat vos Iesus Christus ad vitam aeternam.

Todos:

Amen.

O Santo Padre conclui:

Indulgentiam, absolutionem et remissionem omnium peccatorum vestrorum, spatium verae et fructuosae poenitentiae, cor semper penitens, et emendationem vitae, gratiam et consolationem Sancti Spiritus; et finalem perseverantiam in bonis operibus tribuat vobis Omnipotens et misericors Dominus.

Todos:

Amen.

Então, abençoa o povo:

Et Benedictio Dei Omnipotentis, Patris  et Filii  et Spiritus  Sancti, descendat super vos et maneat semper.

Todos:

Amém.

37. Após um tempo, conforme o Pontífice achar mais conveniente, todos se retiram e fecham-se as cortinas das sacadas.

38. O Conclave se encerra com a Bênção Urbi et Orbi, dada pelo novo Pontífice aos Cardeais e a todo o povo. No entanto, a clausura só se encerra após a Santa Missa Pro Ecclesia, que será celebrada em tempo oportuno pelo Pontífice.