SANTA MISSA EXEQUIAL,
ÚLTIMA ENCOMENDAÇÃO E SEPULTAMENTO DE
S.S. JOÃO PAULO VI
SERVVS CARITATIS
XXX.XI.MMXXIV
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RITOS INICIAIS
SAUDAÇÃO
1. Reunido o povo, o Cardeal-Decano dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.
Terminado o canto, o Decano e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o Decano, voltado para o povo, diz:
In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti.
O povo responde:
Amen.
2. Em seguida, o Decano, abrindo os braços, saúda o povo:
Pax vobis.
O povo responde:
Et cum spíritu tuo.
ATO PENITENCIAL
3. O Decano convida os fiéis ao ato penitencial.
Fratres, agnoscámus peccáta nostra, ut apti simus ad sacra mystéria celebránda.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
Confíteor Deo omnipoténti et vobis, fratres, quia peccávi nimis cogitatióne, verbo, ópere et omissióne:
e, batendo no peito, dizem:
mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa.
E continuam:
Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, omnes Angelos et Sanctos, et vobis, fratres, oráre pro me ad Dóminum Deum nostrum.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Misereátur nostri omnípotens Deus et, dimíssis peccátis nostris, perdúcat nos ad vitam aetérnam.
O povo responde:
Amen.
4. Após isso, seguem-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison).
ORAÇÃO COLETA
5. Terminado o canto, de mãos unidas, o Decano diz:
Oremus.
E todos oram com o Decano, por algum tempo, em silêncio.
Então o Decano, de braços abertos, reza a oração da coleta;
Deus, Pastor immortalis animarum, exaudi populum tuum supplicantem et concede servo tuo, Ioanni Paulo, qui Ecclesiae tuae caritati praefuit, cum grege sibi credito remunerationem fidelis dispensatoris misericorditer obtinere. Per Dominum nostrum Iesum Christum, Filium tuum, qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti, Deus, per omnia saecula saeculorum.
ao terminar, o povo aclama:
Amen.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
(Sb 4,7-15)
“Vera longevitas est vita sine macula”
6. O leitor dirige-se ao ambão para proclamar a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura do Livro da Sabedoria. ⁷O justo, ainda que morra jovem, encontrará descanso. ⁸A honra da velhice não consiste numa longa vida, e não se mede pelo número de anos; ⁹mas os cabelos brancos são uma vida sensata, e a idade avançada, uma vida sem mancha. ¹⁰O justo agradou a Deus e é amado por ele; vivia entre pecadores, e Deus o transferiu para outro lugar; ¹¹foi arrebatado, para que a maldade não lhe pervertesse a consciência, nem o engano seduzisse a sua alma. ¹²Pois a atração dos vícios obscurece os valore verdadeiros, e a vertigem das paixões corrompe a mente sem malícia. ¹³Tendo alcançado em pouco tempo a perfeição, completou uma longa carreira; ¹⁴pois sua alma era agradável ao Senhor, que por isso se apressou em tirá-lo do meio da maldade. As pessoas veem isso e não compreendem, e não lhes vem à mente ¹⁵que a graça e a misericórdia são para os eleitos do Senhor, e que ele intervém em favor dos seus santos.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Verbum Domini.
Todos respondem:
Deo grátias.
Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.
SALMO RESPONSORIAL
(Sl 114-115)
7. O salmista ou cantor canta o salmo, e o povo, o refrão.
SEGUNDA LEITURA
(Rm 5,5-11)
“Expectantes redemptionem corporis nostri”
8. A segunda leitura, o leitor a proclama do ambão como descrito acima.
Lectura de la carta de san Pablo a los Romanos. Hermanos: ¹⁴Todos los que se dejan guiar por el Espíritu de Dios son hijos de Dios. ¹⁵Pues no habéis recibido un espíritu de esclavos para recaer en el miedo, sino que habéis recibido un espíritu de hijos adoptivos, en el que todos clamamos: “¡Abba, Padre!”. ¹⁶El mismo Espíritu se une a nuestro espíritu para testimoniar que somos hijos de Dios. ¹⁷Y, si somos hijos, también somos herederos: herederos de Dios y coherederos con Cristo, si realmente sufrimos con él, para que también seamos glorificados con él. ¹⁸Considero que los sufrimientos del tiempo presente no son nada comparados con la gloria que se revelará en nosotros. ¹⁹De hecho, toda la creación espera con anhelo el momento en que se manifiesten los hijos de Dios. ²⁰Porque la creación fue sometida a la vanidad, no por su propia voluntad, sino por aquel que la sometió, ²¹con la esperanza de ser liberada de la esclavitud de la corrupción, para participar en la libertad y la gloria de los hijos de Dios. ²²Sabemos que toda la creación, hasta el momento presente, gime y sufre dolores de parto. ²³Y no solo ella, sino también nosotros, que poseemos las primicias del Espíritu, gemimos interiormente, esperando la adopción filial y la redención de nuestro cuerpo.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Verbum Domini.
Todos respondem:
Deo grátias.
EVANGELHO
(Mt 25,31-46)
“Venite, benedicti Patris mei”
9. Segue-se o canto de aclamação.
10. Enquanto isso, o Decano, coloca incenso no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do Decano, pede a bênção em voz baixa:
Iube, domne, benedicere.
O Decano diz em voz baixa:
Dominus sit in corde tuo et in labiis tuis: ut digne et competenter annunties Evangelium suum: in nomine Patris, et Filii, ✠ et Spiritus Sancti.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.
11. O diácono dirige-se ao ambão, acompanhado pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Dominus vobiscum.
O povo responde:
Et cum spíritu tuo.
O diácono diz:
✠ Lectio sancti Evangelii secundum Matthaeum.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo responde:
Gloria tibi, Domine.
Então o diácono incensa o livro e proclama o Evangelho.
In illo tempore, dixit Iesus discipulis suis: ³¹“Cum venerit Filius hominis in gloria sua, et omnes angeli cum eo, tunc sedebit super thronum gloriae suae, ³²et congregabuntur ante eum omnes gentes, et separabit eos ab invicem, sicut pastor segregat oves ab haedis. ³³Et statuet oves quidem a dextris suis, haedos autem a sinistris. ³⁴Tunc dicet Rex his, qui a dextris eius erunt: ‘Venite, benedicti Patris mei! Possidete regnum, quod vobis paratum est ab origine mundi. ³⁵Esurivi enim, et dedistis mihi manducare; sitivi, et dedistis mihi bibere; hospes eram, et collegistis me; ³⁶nudus, et cooperuistis me; infirmus, et visitastis me; in carcere eram, et venistis ad me.’ ³⁷Tunc respondebunt ei iusti dicentes: ‘Domine, quando te vidimus esurientem, et pavimus te; sitientem, et dedimus tibi bibere? ³⁸Quando autem te vidimus hospitem, et collegimus te; aut nudum, et cooperuimus te? ³⁹Aut quando te vidimus infirmum aut in carcere, et venimus ad te?’ ⁴⁰Et respondens Rex dicet illis: ‘Amen dico vobis: Quamdiu fecistis uni ex his fratribus meis minimis, mihi fecistis.’ ⁴¹Tunc dicet etiam his, qui a sinistris erunt: ‘Discedite a me, maledicti, in ignem aeternum, qui paratus est diabolo et angelis eius! ⁴²Esurivi enim, et non dedistis mihi manducare; sitivi, et non dedistis mihi bibere; ⁴³hospes eram, et non collegistis me; nudus, et non cooperuistis me; infirmus et in carcere, et non visitastis me.’ ⁴⁴Tunc respondebunt et ipsi dicentes: ‘Domine, quando te vidimus esurientem, aut sitientem, aut hospitem, aut nudum, aut infirmum, aut in carcere, et non ministravimus tibi?’ ⁴⁵Tunc respondebit eis dicens: ‘Amen dico vobis: Quamdiu non fecistis uni ex his minimis, nec mihi fecistis.’ ⁴⁶Et ibunt hi in supplicium aeternum, iusti autem in vitam aeternam.”
12. Terminado o Evangelho, o diácono aclama:
Verbum Domini.
O povo responde:
Laus tibi, Christe.
13. Depois leva o livro ao Decano, que beija o livro e abençoa os fiéis.
HOMILIA
14. Em seguida, faz-se a homilia.
SÍMBOLO
(niceno-constantinopolitano)
15. Terminada a homilia, canta-se o símbolo.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
16. Em seguida, faz-se a oração dos fiéis.
Fratres carissimi, confidentes in promissione vitae aeternae, quam Christus fecit, Patrem imploremus, qui servos suos fideles misericorditer suscipit. Elevemus preces nostras pro tota Ecclesia et pro aeterno requie dilecti Papae Ioannis Pauli VI, dicentes:
R. Dominum deprecemur: te rogamos, audi nos!
— Por la Santa Iglesia de Dios, para que, guiada por el Espíritu Santo, continúe anunciando el Evangelio de la caridad y la esperanza, perseverando en la fidelidad a su Señor.
— Pelo Papa João Paulo VI, que serviu a Igreja como pastor fiel e zeloso, para que seja acolhido no Reino prometido aos bem-aventurados, junto ao Senhor a quem tanto amou e serviu.
— Por los cardenales, obispos, presbíteros y diáconos, especialmente aquellos que colaboraron con el Papa Juan Pablo VI, para que sean fortalecidos en la misión de edificar al Pueblo de Dios con el ejemplo de su vida y ministerio.
— Pelos governantes, para que, inspirados pelo testemunho de serenidade e paz de João Paulo VI, promovam a justiça e a dignidade de todos.
— Por los pobres, los enfermos y los marginados, para que encuentren alivio en sus sufrimientos y sean consolados por la solidaridad cristiana.
— Por todos nós aqui reunidos, para que, inspirados pelo exemplo de João Paulo VI, vivamos com fidelidade nossa vocação cristã e busquemos a santidade na vida cotidiana.
O Decano conclui dizendo:
Pater bonitatis, exaudi preces nostras et concede servo tuo, Papae Ioanni Paulo VI, gaudium conviventiae aeternae in tua praesentia. Per Christum Filium tuum, qui tecum vivit et regnat in saecula saeculorum.
O povo responde:
Amen.
LITURGIA EUCARÍSTICA
OFERTÓRIO
17. Inicia-se o canto e a preparação das oferendas.
18. Convém que os fiéis expressem sua colaboração trazendo uma oferenda para celebração da Eucaristia.
19. O Decano, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o altar.
20. O diácono coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
21. Em seguida, o Decano recebe o cálice em suas mãos e, levantando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Coloca o cálice sobre o altar.
22. Em seguida o Decano, profundamente inclinado, reza em silêncio.
23. E, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono incensa o Decano e os concelebrantes e o povo.
24. Em seguida, o Decano, de pé ao lado do altar, lava as mãos, rezando em silêncio.
25. Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o Decano estende e une as mãos e diz:
Oráte, fratres: ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem omnipoténtem.
O povo se levanta e responde:
Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nóminis sui, ad utilitátem quoque nostram totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ.
SOBRE AS OFERENDAS
26. Em seguida, abrindo os braços, o Decano reza a oração sobre as oferendas;
Domine, propitius respice sacrificium pacificum populi tui, quo misericordiae tuae commendamus servum tuum, Ioannem Paulum; quem in familia humana instrumentum caritatis et pacis tuae constituisti, concede eum in sanctorum tuorum consortio aeternaliter gaudere. Per Christum Dominum nostrum.
Ao terminar, o povo aclama:
Amen.
PREFÁCIO
(De spe resurrectionis in Christo)
27. Começando a Oração Eucarística, o Decano abre os braços e diz:
Dominus vobiscum.
O povo responde:
Et cum spíritu tuo.
Erguendo as mãos, o Decano prossegue:
Sursum corda.
O povo:
Habémus ad Dóminum.
O Decano, com os braços abertos, acrescenta:
Grátias agámus Dómino Deo nostro.
O povo:
Dignum et iustum est.
O Decano, de braços abertos, continua o prefácio.
Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pater omnípotens, ætérne Deus. Potentia tua nos ad vitam vocavit, providentia tua nos ducit; per tuam ordinationem in terra, ex qua eruti sumus, a lege peccati absolvimur et, redempti morte Filii tui, excitabimur, ad vocem tuam, ut partem habeamus in gloria resurrectionis eius. Ideo, cum Angelis et universa Sanctorum multitudine, tibi hymnum laudis canimus, dicentes unanimi voce.
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta em voz alta o Santo (Sanctus).
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
(Cânon Romano)
28. O Decano, de braços abertos, diz:
CP Te igitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Filium tuum, Dominum nostrum, supplices rogamus ac petimus,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
uti accepta habeas signat semel super panem et calicem simul, dicens: et benedicas ✠ haec dona, haec múnera, haec sancta sacrifícia illibata,
de braços abertos, prossegue:
in primis, quae tibi offerimus pro Ecclesia tua sancta catholica: quam pacificare, custodire, adunare et regere digneris toto orbe terrarum: una cum omnibus orthodoxis atque catholicæ et apostolicæ fidei cultoribus.
29. Memento dos vivos.
1C Memento, Domine, famulorum famularumque tuarum
une as mãos e reza por alguns momentos em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
et omnium circumstantium, quorum tibi fides cognita est et nota devotio, pro quibus tibi offerimus: vel qui tibi offerunt hoc sacrificium laudis, pro se suisque omnibus: pro redemptione animarum suarum, pro spe salutis et incolumitatis suae: tibique reddunt vota sua aeterno Deo, vivo et vero.
30. “Infra actionem”.
2C Communicantes, et memoriam venerantes, in primis gloriosae semper Virginis Mariae, Genetricis Dei et Domini nostri Iesu Christi: sed et beati Ioseph, eiusdem Virginis Sponsi, et beatorum Apostolorum ac Martyrum tuorum, Petri et Pauli, Andreae, Iacobi, Ioannis, Thomae, Iacobi, Philippi, Bartholomáei, Mattháei, Simonis et Thaddáei: Lini, Cleti, Clementis, Xysti, Cornelii, Cypriani, Laurentii, Chrysogoni, Ioannis et Pauli, Cosmae et Damiani et omnium Sanctorum tuorum; quorum meritis precibusque concedas, ut in omnibus protectionis tuae muniamur auxilio. Per Christum Dominum nostrum. Amen.
31. O Decano, com os braços abertos, continua:
Hanc igitur oblationem servitutis nostrae, sed et cunctae familiae tuae, quáesumus, Domine, ut placatus accipias: diesque nostros in tua pace disponas, atque ab aeterna damnatione nos eripi et in electorum tuorum iubeas grege numerari
Une as mãos.
Per Christum Dominum nostrum. Amen.
32. Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Quam oblationem tu, Deus, in omnibus, quáesumus, benedictam, Adscriptam, ratam, rationabilem, acceptabilemque facere digneris: ut nobis Corpus et Sanguis fiat dilectissimi Filii tui, Domini nostri Iesu Christi.
Une as mãos.
33. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Qui, pridie quam pateretur,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
accepit panem in sanctas ac venerabiles manus suas,
eleva os olhos,
et elevatis oculis in caelum ad te Deum Patrem suum omnipotentem, tibi gratias agens benedixit, fregit, deditque discipulis suis.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, genuflete em adoração.
34. Então prossegue:
Simili modo, postquam cenatum est,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
accipiens et hunc praeclarum calicem in sanctas ac venerabiles manus suas, item tibi gratias agens benedixit, deditque discipulis suis.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
35. Em seguida, diz:
Mystérium fídei.
A assembleia aclama:
Mortem tuam annuntiámus, Dómine, et tuam resurrectiónem confitémur, donec vénias.
36. O Santo Padre, de braços abertos, diz:
CC Unde et memores, Domine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiusdem Christi, Filii tui, Domini nostri, tam beatæ passionis, necnon et ab inferis resurrectionis, sed et in cælos gloriosæ ascensionis: offerimus præclaræ maiestati tuæ de tuis donis ac datis hostiam puram, hostiam sanctam, hostiam immaculatam, panem sanctum vitæ æternæ et Calicem salutis perpetuæ.
37. Supra quae propitio ac sereno vultu respicere digneris: et accepta habere, sicuti accepta habere dignatus es munera pueri tui iusti Abel, et sacrificium Patriarchae nostri Abrahae, et quod tibi obtulit summus sacerdos tuus Melchisedech, sanctum sacrificium, immaculatam hostiam.
38. Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Supplices te rogamus, omnipotens Deus: iube haec perferri per manus sancti Angeli tui in sublime altare tuum, in conspectu divinae maiestatis tuae; ut, quotquot ex hac altaris participatione sacrosanctum Filii tui Corpus et Sanguinem sumpserimus,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
omni benedictione caelesti et gratia repleamur.
Une as mãos.
Per Christum Dominum nostrum. Amen.
39. Memento dos mortos.
3C Memento etiam, Domine, famulorum famularumque tuarum, qui nos praecesserunt cum signo fidei, et dormiunt in somno pacis.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
Ipsis, Domine, et omnibus in Christo quiescentibus, locum refrigerii, lucis et pacis, ut indulgeas, deprecamur.
Une as mãos.
Per Christum Dominum nostrum. Amen.
40. Bate no peito, dizendo:
4C Nobis quoque peccatoribus famulis tuis,
e, de braços abertos, prossegue:
et extensis manibus prosequitur: de multitudine miserationum tuarum sperantibus, partem aliquam et societatem donare digneris cum tuis sanctis Apostolis et Martýribus: cum Ioanne, Stephano, Matthia, Barnaba, Ignatio, Alexandro, Marcellino, Petro, Felicitate, Perpetua, Agatha, Lucia, Agnete, Cæcilia, Anastasia et omnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consortium, non aestimator meriti, sed veniae, quáesumus, largitor admitte.
Une as mãos.
Per Christum Dominum nostrum.
O Decano prossegue:
Per quem haec omnia, Domine, semper bona creas, sanctificas, vivificas, benedicis, et præstas nobis.
41. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Per ipsum, et cum ipso, et in ipso, est tibi Deo Patri omnipoténti, in unitáte Spíritus Sancti, omnis honor et glória per ómnia saécula sæculórum.
A assembleia aclama:
Amen.
RITO DA COMUNHÃO
42. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o Decano diz, de mãos unidas:
Praecéptis salutáribus móniti, et divína institutióne formáti, audémus dícere:
O Decano abre os braços e prossegue com o povo:
Pater noster, qui es in caelis: sanctificétur nomen tuum; advéniat regnum tuum; fiat volúntas tua, sicut in caelo, et in terra. Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie; et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris; et ne nos indúcas in tentatiónem; sed líbera nos a malo.
43. O Decano prossegue sozinho, de braços abertos:
Líbera nos, quaesumus, Dómine, ab ómnibus malis, da propítius pacem in diébus nostris, ut, ope misericórdiae tuae adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri: exspectántes beátam spem et advéntum Salvatóris nostri Iesu Christi.
O Decano une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Quia tuum est regnum, et potéstas, et glória in saecula.
44. O Decano, de braços abertos, diz em voz alta:
Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta nostra, sed fidem Ecclésiae tuae; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris.
O Decano une as mãos e conclui:
Qui vivis et regnas in saecula saeculórum.
O povo responde:
Amen.
45. O Decano, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pax Dómini sit semper vobíscum.
O povo responde:
Et cum spíritu tuo.
39. Em seguida, o Decano parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.
40. Enquanto isso, canta-se o Cordeiro de Deus (Agnus Dei).
41. Em seguida, o Decano, de mãos unidas, reza em silêncio.
42. O Decano faz genuflexão, toma a hóstia, na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccáta mundi. Beáti qui ad cenam Agni vocáti sunt.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Dómine, non sum dignus, ut intres sub téctum meum, sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea.
43. Enquanto o Decano comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
44. Terminada a Comunhão, o diácono purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o Decano reza em silêncio.
45. Então o Decano pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS COMUNHÃO
46. Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o Decano, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Oremus.
E todos, com o Decano, rezam algum tempo, em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o Decano, de braços abertos, profere a oração Depois da Comunhão;
Domine, ad mensam aeterni convivii accedentes, misericordiam tuam humiliter imploramus pro servo tuo, Ioanne Paulo, ut in contemplatione veritatis, quam fideliter populo tuo confirmavit, gaudeat. Per Christum, Dominum nostrum.
ao terminar, o povo aclama:
Amen.
ÚLTIMA ENCOMENDAÇÃO
EXORTAÇÃO
47. O Decano, de pluvial vermelho, se dirige para de frente ao féretro, e diz:
PT: Caríssimos irmãos, que, ao celebrarmos os sagrados mistérios, elevamos nossas mentes e corações à bem-aventurada esperança, confiados nesta mesma fé, dirijamos a última saudação ao Papa João Paulo VI, “Servo da Caridade”, e o encomendemos a Deus, Pai misericordioso e cheio de amor poderoso. Que o Deus de nossos pais, por meio de Jesus Cristo, Seu Filho Unigênito, no Espírito Santo, Senhor e vivificador, conceda ao Papa defunto, redimido da morte e aguardando a ressurreição do corpo no último dia, a graça de louvá-Lo na Jerusalém celeste. Que a Bem-Aventurada Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos e Salvação do povo romano, interceda junto ao Eterno e console a Igreja peregrina no tempo, até que venha o Senhor.
ES: Queridísimos hermanos, que, al celebrar los sagrados misterios, elevamos nuestras mentes y corazones a la bienaventurada esperanza, confiados en esta misma fe, dirijamos el último saludo al Papa Juan Pablo VI, “Siervo de la Caridad”, y lo encomendemos a Dios, Padre misericordioso y lleno de amor poderoso. Que el Dios de nuestros padres, por medio de Jesucristo, Su Hijo Unigénito, en el Espíritu Santo, Señor y vivificador, conceda al Papa difunto, redimido de la muerte y aguardando la resurrección del cuerpo en el último día, la gracia de alabarlo en la Jerusalén celestial. Que la Bienaventurada Virgen María, Reina de los Apóstoles y Salud del pueblo romano, interceda ante el Eterno y consuele a la Iglesia peregrina en el tiempo, hasta que venga el Señor.
48. Em seguida, guardado certo tempo de silêncio, o Decano asperge com água benta o corpo do Pontífice defunto e o incensa. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.
ENCOMENDAÇÃO
49. Depois, o Decano reza a oração de encomendação.
Misericordiae tuae, Pater clementissime, Papam Ioannem Paulum committimus, quem Petri successorem constituisti et Ecclesiae pastorem, nuntium intrepidum verbi tui, divinorum mysteriorum fidelem dispensatorem. Admitte eum, quaesumus, in caelorum sanctuarium, ubi cum omnibus electis tuis aeterna gloria fruatur. Gratias tibi agimus, Domine, pro omnibus beneficiis quae in tua bonitate, ad utilitatem plebis tuae ei concessisti. Praesta nobis solacium fidei et spei fortitudinem. Tibi, Pater, fons vitae, in Spiritu vivificante, per Christum, mortis victorem, omnis honor et gloria in saécula saeculórum.
Todos respondem:
Amen.
50. Canta-se a antífona Ao paraíso te conduza os anjos (In paradisum deducant te angeli).
51. Depois, o fétero do Sumo Pontífice é levado ao lugar do sepultamento. O Decano recebe mitra, mas não o báculo, e todos acompanham o cortejo para o túmulo. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.
SEPULTAMENTO
BENÇÃO DO TÚMULO
52. Já na cripta vaticana, todos depõe os paramentos da missa e revestem-se das vestes corais.
53. Quando tudo estiver pronto, o Decano inicia:
In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti.
O povo responde:
Amen.
Em seguida, introduz à oração com estas palavras ou outras semelhantes:
PT: Caríssimos irmãos, supliquemos ante a Deus Pai de misericórdia, pelo Papa João Paulo, que descansou no Senhor.
ES: Queridos hermanos, suplicantes ante Dios Padre de misericordia, por el Papa Juan Pablo, que descansó en el Señor.
54. Após um breve momento de silêncio, reza:
Domine Deus, qui in infinito amore tuo Papam Ioannem Paulum in sinu misericordiae tuae suscepisti, concede ei aeternum requiem. Per gratiam tuam, requiescat in pace in habitaculo sanctorum, exspectans gloriosam resurrectionem. Confirmans nos in fide et spe, ut, exemplo vitae et amoris servi tui, etiam nos vitam aeternam una cum te assequamur. Per Christum, Dominum nostrum.
O povo responde:
Amen.
SEPULTAMENTO
55. Neste momento, o caixão de cipreste do Pontífice defunto é posto em outros dois: um de zinco e um outro de madeira. Enquanto isso, cantam-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison).
56. Depois, já tendo sido lacrado o féretro, o Decano abençoa o túmulo.
Oremus.
E todos, com o Decano, rezam algum tempo, em silêncio. Em seguida, o Decano, de braços abertos, profere a oração:
Domine Iesu Christe, tribus diebus in sepulcro manens, sanxisti sepulchra eorum qui in te credunt, ut spei resurrectionis eis augeretur. Concede, misericors, ut corpus huius servo tui in pace requiescat in hoc sepulchro, donec tu, qui es resurrectio et vita, eum resuscites, ut in splendidore gloriae tuae lucem aeternam in caelo contemplari possit. Tu, qui es Deus, cum Patre, in unitate Spiritus Sancti.
O povo responde:
Amen.
57. O Decano asperge o túmulo com água benta. Em seguida, diz a alocução ao sepultamento.
Christus, qui resurrexit ut primogenitus ex mortuis, corpus huius fratris nostri ad imaginem corporis sui gloriosi transformabit. Dominus eum in pace sua recipiat et ei resurrectionem in novissimo die concedat.
58. Coloca-se, então, o corpo do Pontífice defunto na sepultura.
59. Como forma simbólica de lacre, o fechamento do túmulo é feito pelo Prefeito da Casa Pontifícia, pelo Mestre das Celebrações Litúrgicas do Santo Conclave e pelo Decano do Cabido de São Pedro. Cada um destes, nesta ordem, coloca uma laje na tampa da sepultura.
60. Enquanto isso, rezam-se três Ave-Marias e um Glória ao Pai.
ORAÇÃO UNIVERSAL
61. Depois, o Decano convida o povo à oração:
Confidentes in bonitate Dei, qui est Pater, oremus orationem quam Dominus nos docuit:
O Decano prossegue com o povo:
Pater noster, qui es in caelis: sanctificétur nomen tuum; advéniat regnum tuum; fiat volúntas tua, sicut in caelo, et in terra. Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie; et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris; et ne nos indúcas in tentatiónem; sed líbera nos a malo.
62. E conclui com a seguinte oração:
Pater bonitatis, cuius dies finem non habent et misericordia tua sine limite est, recordantes brevitatis vitae nostrae et incertitudinis horae mortis, te rogamus ut Spiritus Sanctus tuus nos in hoc mundo in sanctitate et iustitia dirigat. Et, postquam tibi in terra servierimus, ad regnum tuum in caelo pervenire valeamus. Per Christum Dominum nostrum.
O povo responde:
Amen.
RITOS FINAIS
63. Concluindo o sepultamento, o Decano reza:
Pro Beatissimo Patre et omnium fidelibus defunctis, requiem ✠ aeternam dona eis, Domine.
O povo responde:
Et lux perpetua luceat eis.
O Decano:
Requiescat in pace.
Todos:
Amen.
Então o Decano conclui:
Benedicamus Domino.
Todos:
Deo grátias.
64. Canta-se a antífona mariana Salve Rainha (Salve Regina).