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COM. CATÓLICA DE MINECRAFT - 10 ANOS DE PEREGRINAÇÃO

COM. CATÓLICA DE MINECRAFT - 10 ANOS DE PEREGRINAÇÃO
Que en este mes vocacional podamos orar por todas las vocaciones; por todos nosotros, para que, abiertos a la escucha del llamado de Dios, podamos encontrarnos en su servicio.

Semanário Litúrgico-Catequético | XVIII Domingo do Tempo Comum, Ano C

 


SEMANÁRIO LITÚRGICO-CATEQUÉTICO
XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO C

"Peregrinos porque chamados"

03.08.2025

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA
(Senhor se tu me chamas)

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

SENHOR SE TU ME CHAMAS,
EU QUERO TE OUVIR.
SE QUERES QUE EU TE SIGA,
RESPONDO: EIS-ME AQUI.

1. PROFETAS TE OUVIRAM
E SEGUIRAM TUA VOZ,
ANDARAM MUNDO AFORA
E PREGARAM SEM TEMOR.
SEUS PASSOS TU FIRMASTES
SUSTENTANDO SEU VIGOR.
PROFETA TU ME CHAMAS:
VÊ SENHOR, AQUI ESTOU.

2. NOS PASSOS DO TEU FILHO
TODA IGREJA TAMBÉM VAI,
SEGUINDO TEU CHAMADO
DE SER SANTA QUAL JESUS.
APÓSTOLOS E MÁRTIRES
SE DERAM SEM MEDIR.
APÓSTOLO ME CHAMAS:
VÊ SENHOR, ESTOU AQUI.

3. OS SÉCULOS PASSARAM,
NÃO PASSOU, PORÉM TUA VOZ
QUE CHAMA AINDA HOJE,
QUE CONVIDA A TE SEGUIR.
HÁ HOMENS E MULHERES
QUE TE AMAM MAIS QUE A SI,
E DIZEM COM FIRMEZA:
VÊ SENHOR, ESTOU AQUI.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Sl 69, 2. 6)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Vinde ó Deus em meu auxílio, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me. Sois meu Deus libertador e meu auxílio. Não tardeis em socorrer-me, ó Senhor! 


SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.
 
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
Todos:
℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟.: Amém.
 
Seguem-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie eléison), caso já não tenham ocorrido no ato penitencial:
Pres.: Senhor, tende piedade de nós. 
℟.: Senhor, tende piedade de nós. 
Pres.: Cristo, tende piedade de nós. 
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DO GLÓRIA
(Glória - Pe. Ney Brasil)

Canta-se ou recita-se em seguida o hino:

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR NOSSO JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, 
TENDE PIEDADE DE NÓS

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

SÓ VÓS SOIS SANTO
SÓ VÓS O SENHOR
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO
COM O ESPÍRITO SANTO
NA GLÓRIA DE DEUS PAI.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

AMÉM!


ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Assisti, Senhor, os vossos fiéis e cumulai com vossa inesgotável bondade, aqueles que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Ecl 1, 2; 2, 21-23)

Leitor: Leitura do Livro do Eclesiastes
"Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”. Por exemplo: um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Também isso é vaidade e grande desgraça. De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 89(90))

— VÓS FOSTES, Ó SENHOR, UM REFÚGIO PARA NÓS.

— VÓS FAZEIS VOLTAR AO PÓ TODO MORTAL, QUANDO DIZEIS: “VOLTAI AO PÓ, FILHOS DE ADÃO!” POIS MIL ANOS PARA VÓS SÃO COMO ONTEM, QUAL VIGÍLIA DE UMA NOITE QUE PASSOU.

— ELES PASSAM COMO O SONO DA MANHÃ, SÃO IGUAIS À ERVA VERDE PELOS CAMPOS: DE MANHÃ ELA FLORESCE VICEJANTE, MAS À TARDE É CORTADA E LOGO SECA.

—  ENSINAI-NOS A CONTAR OS NOSSOS DIAS, E DAI AO NOSSO CORAÇÃO SABEDORIA! SENHOR, VOLTAI-VOS! ATÉ QUANDO TARDAREIS? TENDE PIEDADE E COMPAIXÃO DE VOSSOS SERVOS! 

—  SACIAI-NOS DE MANHÃ COM VOSSO AMOR, E EXULTAREMOS DE ALEGRIA TODO O DIA! QUE A BONDADE DO SENHOR E NOSSO DEUS REPOUSE SOBRE NÓS E NOS CONDUZA! TORNAI FECUNDO, Ó SENHOR, NOSSO TRABALHO.

SEGUNDA LEITURA
(Cl 3, 1-5. 9-11)

Leitor: Leitura da carta de São Paulo aos Colossenses:
Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória. Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria. Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir 10e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento. Aí não se faz distinção entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Aleluia!)

ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA!

FELIZES OS HUMILDES DE ESPÍRITO,
PORQUE DELES É O REINO DOS CÉUS.

ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Lc 12, 13-21)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.: N
aquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?” E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.
℣.Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo dos Apóstolos)

Pres.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, Às palavras seguintes até da Virgem Maria, todos se inclinam. que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres.: Irmãos e irmãs em Cristo: Nós, que andamos muito ocupados com a vida e com os bens deste mundo, elevemos os olhos para o Pai do Céu e supliquemos, dizendo (ou: cantando):

℟.: Ouvi, Senhor, a nossa oração.

1. Por todos os bispos, presbíteros e diáconos, e pelos que exercem algum ministério na Igreja, para que imitem a Cristo, que Se fez servo, oremos.

2. Pelos homens do trabalho e da ciência, para que descubram que sem Deus tudo é vaidade e nada valem os cuidados e as fadigas, oremos. 

3. Por todos aqueles que possuem muitos bens, para que não prendam a eles o coração, mas se tornem ricos aos olhos de Deus, oremos. 

4. Por aqueles a quem Cristo revestiu do homem novo, para que façam morrer em si tudo o que é velho e aspirem sempre aos bens do alto, oremos. 

5. Pela nossa comunidade e por esta assembleia, para que sejamos abertos e acolhedores para com todos, sem distinção de raça, nacionalidade ou religião, oremos. 

Pres.: Senhor,Deus do universo, concedei aos homens e às mulheres de toda a terra a graça de não se deixarem dominar pelo desejo imoderado das riquezas, a fim de caminharem para Vós, único bem verdadeiro. Por Cristo Senhor nosso.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
(Minha vida tem Sentido)

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

MINHA VIDA TEM SENTIDO
CADA VEZ QUE EU VENHO AQUI
E TE FAÇO O MEU PEDIDO
DE NÃO ME ESQUECER DE TI

MEU AMOR É COMO ESTE PÃO
QUE ERA TRIGO QUE ALGUÉM PLANTOU DEPOIS COLHEU
E DEPOIS TORNOU-SE SALVAÇÃO
E DEU MAIS VIDA E ALIMENTOU O POVO MEU.

EU TE OFEREÇO ESTE PÃO
EU TE OFEREÇO O MEU AMOR (BIS)

MINHA VIDA TEM SENTIDO
CADA VEZ QUE EU VENHO AQUI
E TE FAÇO O MEU PEDIDO
DE NÃO ME ESQUECER DE TI

MEU AMOR É COMO ESTE VINHO
QUE ERA FRUTO QUE ALGUÉM PLANTOU  DEPOIS COLHEU
E DEPOIS ENCHEU-SE DE CARINHO
E DEU MAIS VIDA E SACIOU O POVO MEU.

(REFRÃO)

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que, trazendo ao altar as alegrias e fadigas de cada dia, nos disponhamos a oferecer um sacrifício aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Nós vos pedimos, Senhor de bondade, santificai estes dons e, aceitando a oblação do sacrifício espiritual, fazei de nós mesmos uma eterna oferenda para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

PREFÁCIO COMUM IV
O louvor, dom de Deus

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Ainda que nossos louvores não vos sejam necessários, vós nos concedeis o dom de vos louvar. Nossos hinos de louvor não acrescentam nada à vossa infinita grandeza, mas nos ajudam alcançar a salvação, por Cristo, Senhor nosso. Por isso, associados aos coros dos Anjos, nós vos louvamos com alegria, cantando (dizendo) a uma só voz:

SANTO
(Santo - Pe. Sílvio Milanez)

SANTO, SANTO, SANTO
SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM,
PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.

HOSANA, HOSANA, HOSANA
HOSANA NAS ALTURAS.

BENDITO AQUELE QUE VEM
EM NOME DO SENHOR.

HOSANA, HOSANA, HOSANA
HOSANA NAS ALTURAS.

Ou, para a recitação:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois,estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, 
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, 
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
A assembleia aclama:
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; e aqui convocada no dia em que Cristo venceu a morte e nos fez participantes de sua vida imortal; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa Bento, com o nosso Bispo N.*, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
(*) Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos (outros) nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (São N.: Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O banquete da Eucaristia é sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna. Unidos como irmãos e irmãs, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO
(Cordeiro - Ir. Miria T. Kolling)

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
Ó TENDE, PIEDADE,
PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
Ó TENDE, PIEDADE,
PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
Ó DAI-NOS A PAZ,
SENHOR, A VOSSA PAZ!


Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Quem come minha Carne e bebe meu Sangue permanece em mim e eu nele.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO
(Há um Barco esquecido na Praia)

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

HÁ UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
JÁ NÃO LEVA NINGUÉM A PESCAR
É O BARCO DE ANDRÉ E DE PEDRO
QUE PARTIRAM PRA NÃO MAIS VOLTAR
QUANTAS VEZES PARTIRAM SEGUROS
ENFRENTANDO OS PERIGOS DO MAR
ERA CHUVA, ERA NOITE, ERA ESCURO
MAS OS DOIS PRECISAVAM PESCAR

DE REPENTE APARECE JESUS
POUCO A POUCO SE ACENDE UMA LUZ
É PRECISO PESCAR DIFERENTE
QUE O POVO JÁ SENTE QUE O TEMPO CHEGOU
E PARTIRAM SEM MESMO PENSAR
NOS PERIGOS DE PROFETIZAR

HÁ UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA

HÁ UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
JÁ NÃO LEVA NINGUÉM A PESCAR
É O BARCO DE JOÃO E TIAGO
QUE PARTIRAM PRA NÃO MAIS VOLTAR
QUANTAS VEZES, EM TEMPOS SOMBRIOS
ENFRENTANDO OS PERIGOS DO MAR
BARCO E REDE VOLTAVAM VAZIOS
MAS OS DOIS PRECISAVAM PESCAR

DE REPENTE APARECE JESUS
POUCO A POUCO SE ACENDE UMA LUZ
É PRECISO PESCAR DIFERENTE
QUE O POVO JÁ SENTE QUE O TEMPO CHEGOU
E PARTIRAM SEM MESMO PENSAR
NOS PERIGOS DE PROFETIZAR

HÁ UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA

QUANTOS BARCOS DEIXADOS NA PRAIA
ENTRE ELES O MEU DEVE ESTAR
ERA O BARCO DOS SONHOS QUE EU TINHA
MAS EU NUNCA DEIXEI DE SONHAR
QUANTA VEZ ENFRENTEI O PERIGO
NO MEU BARCO DE SONHO, A SINGRAR
JESUS CRISTO REMAVA COMIGO
EU NO LEME, JESUS A REMAR

DE REPENTE ME ENVOLVE UMA LUZ
E EU ENTREGO O MEU LEME A JESUS
É PRECISO PESCAR DIFERENTE
QUE O POVO JÁ SENTE QUE O TEMPO CHEGOU
E PARTIMOS PRA ONDE ELE QUIS
TENHO CRUZES, MAS VIVO FELIZ

HÁ UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
HÁ UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA

HÁ UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
HÁ UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA
UM BARCO ESQUECIDO NA PRAIA


ANTÍFONA DE COMUNHÃO
(Cf. Sb 16, 20)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Vós nos destes, Senhor, o pão do Céu, que contém toda delícia e suave sabor. 

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: 
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Acompanhai, Senhor, com vossa constante proteção aqueles que restaurais com os dons do céu e, como não cessais de protegê-los, concedei que se tornem dignos da eterna redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

Em seguida, o sacerdote, profere a oração:
Senhor Jesus, enviado do Pai e Ungido do Espírito Santo, que fazeis os corações
arderem e os pés se colocarem a caminho, ajudai-nos a discernir a graça do vosso chamado e a urgência da missão.

Continuai a encantar famílias, crianças, adolescentes, jovens e adultos, para que
sejam capazes de sonhar e se entregar, com generosidade e vigor, a serviço do Reino, em vossa Igreja e no mundo.

Despertai as novas gerações para a vocação aos Ministérios Leigos, ao Matrimônio, à Vida Consagrada e aos Ministérios Ordenados. Maria, Mãe, Mestra e Discípula Missionária, ensinai-nos a ouvir o Evangelho da Vocação e a responder com alegria.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.O povo responde:
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

CANTO FINAL
(O Senhor necessitou de Braços)

O SENHOR NECESSITOU DE BRAÇOS
PARA AJUDAR A CEIFAR A MESSE
E EU OUVI SEUS APELOS DE AMOR
ENTÃO RESPONDI: AQUI ESTOU! AQUI ESTOU!

1. EU VIM PARA DIZER QUE EU QUERO TE SEGUIR
EU QUERO VIVER COM MUITO AMOR O QUE APRENDI!

2. EU VIM PARA DIZER QUE EU QUERO TE AJUDAR
EU QUERO ASSUMIR A TUA CRUZ E CARREGAR!

3. EU VIM PARA DIZER QUE EU VOU PROFETIZAR
EU QUERO OUVIR A TUA VOZ E PROPAGAR!

4. EU VIM PARA DIZER QUE EU VOU TE ACOMPANHAR
E COM MEUS IRMÃOS UM MUNDO NOVO EDIFICAR!

MEDITANDO A PALAVRA DE DEUS

Em que consiste a vida do ser humano? O que faz realmente, de modo definitivo, uma existência humana valer a pena? Como o homem pode, de verdade, ganhar a vida? Eis algumas perguntas seríssimas para quem deseja viver de verdade e não fazer da existência um tempo perdido, uma paixão inútil.

O Senhor Jesus nos adverte: “A vida do homem não consiste na abundância de bens!” Esta frase recorda-nos uma outra: “O homem não vive somente de pão!” (Mt 4,4). Ao contrário do que o mundo nos quer colocar na cabeça e no coração, não se pode medir o valor de uma vida pelos bens materiais ou pelo sucesso de alguém.

Todos temos um desejo enorme de encontrar um porto seguro para nossa existência. Buscamos segurança: segurança econômica, segurança quanto à saúde, segurança afetiva, segurança profissional… sempre segurança. O problema é que nesta vida e neste mundo nada é seguro e toda segurança não passa de uma ilusão, que, cedo ou tarde, desaba. O Eclesiastes é de um realismo cortante: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade”. – Em outras palavras: pó do pó, tudo é pó; inconsistência da inconsistência, tudo é inconsistência, tudo passa, tudo é transitório e fugaz… E o Salmista hoje faz coro a essa tremenda realidade: “Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: ‘Voltai ao pó, filhos de Adão!’ Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou. Eles passam como o sono da manhã, são iguais à erva verde pelos campos. De manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca”. O Autor do Eclesiastes coloca a questão tão dramática: será que tudo quanto construímos, será que nossos amores e sonhos, será que tudo isso caminha para o nada? “Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração!” São palavras duríssimas e, à primeira vista, de um pessimismo sem remédio. Mas, não é assim! O Autor sagrado nos quer acordar do marasmo, nos quer fazer compreender que não podemos enterrar a cabeça e o coração no simples dia-a-dia, sem cuidar do sentido que estamos dando à nossa existência como um todo!

Então, onde apostar nossa vida, para que ela realmente tenha um sentido? Como fugir da angústia de uma vida que vai passando como o fio no tear – para usar uma imagem da Escritura? É interessante observar como hoje se procura fazer a vida valer a pena… Preocupação com a estética, com a saúde, com a satisfação dos desejos… Preocupação em ser vip na sociedade, em ter prestígio e poder… em se esbaldar no divertimento, nos esportes, nos eventos, no turismo… Pois bem, a Palavra de Deus nos adverte de modo seco e solene: tudo passa, tudo é vaidade; não consiste nisso a vida de uma pessoa! Com tudo isso, podemos ser infelizes; com tudo isso, podemos danar para sempre nossa única existência.

Então, em que consiste a vida? Que caminho seguir para repousar nosso coração naquilo que não passa? Como usar as coisas que passam de modo a abraçar as que não passam? Os cristãos têm uma resposta, que para o mundo é incompreensível. Escutemos o Apóstolo: “Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”. Palavras fortes; palavras que o mundo não poderá nunca compreender! Para o cristão, a vida verdadeira é Cristo, aquele que morreu e ressuscitou, aquele que se encontra à direita do Pai. Nós cremos que tudo quanto vivamos com ele e de modo coerente com o seu Evangelho, é vida e nos faz felizes, livres e maduros. Cremos que viver de verdade a vida é apostar nele a existência, pois somente nele, no Cristo Senhor, está a vida verdadeira. Cremos que viver é viver como ele viveu. Ora, como foi a vida do Cristo? Foi total doação ao Pai e aos outros, por amor do Pai. Total despojamento, numa total liberdade – foi assim que o Cristo passou entre nós. Pois bem, é nisso que consiste a vida verdadeira; é nisto que consiste o que Jesus chama no Evangelho de ser “rico diante de Deus” e não ajuntar tesouros para si, apenas.

Pensemos bem: num mundo que já não mais sabe olhar para o alto, num mundo que desaprendeu a ouvir aquele que tem palavra de vida eterna, não é fácil viver este caminho de Jesus. E, no entanto, esta é a condição para ser cristão de verdade e para encontrar a verdadeira vida. Não queiramos, portanto, reduzir o Evangelho ao tamanho da nossa mediocridade; tenhamos a coragem de dilatar nosso coração, de ampliar nossos horizontes à medida do apelo do Cristo Jesus e de viver a vida de pessoas novas, ressuscitadas para uma vida nova.