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COM. CATÓLICA DE MINECRAFT - UMA DÉCADA A EVANGELIZAR

COM. CATÓLICA DE MINECRAFT - UMA DÉCADA A EVANGELIZAR
Oremus pro Pontifice communitatis nostrae, Benedicto

Semanário Litúrgico-Catequético | XIV Domingo do Tempo Comum - Ano C


SEMANÁRIO LITÚRGICO-CATEQUÉTICO

 XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM

06.07.2025

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA
(Recebemos, Ó Deus - Fr. Wanderson)

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

RECEBEMOS, Ó DEUS,
A VOSSA MISERICÓRDIA NO MEIO DO VOSSO TEMPLO.
VOSSO LOUVOR SE ESTENDE,
COMO O VOSSO NOME, ATÉ OS CONFINS DA TERRA;
TODA A JUSTIÇA ESTÁ EM VOSSAS MÃOS.

1. GRANDE É O SENHOR E MUITO DIGNO DE LOUVORES
NA CIDADE ONDE ELE MORA.

2. SEU MONTE SANTO, ESTA COLINA ENCANTADORA
É A ALEGRIA DO UNIVERSO.

3. MONTE SIÃO, NO EXTREMO NORTE SITUADO,
ÉS A MANSÃO DO GRANDE REI!

4. DEUS REVELOU-SE EM SUAS FORTES CIDADELAS
UM REFÚGIO PODEROSO.

5. COMO OUVIMOS DOS ANTIGOS, CONTEMPLAMOS;
DEUS HABITA ESTA CIDADE.

6. A CIDADE DO SENHOR ONIPOTENTE,
QUE ELE A GUARDE ETERNAMENTE.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Sl 47, 10-11)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Recebemos, Senhor, vossa misericórdia no meio do vosso templo. Como vosso nome, ó Deus, assim vosso louvor ressoa até os confins da terra; vossa destra está cheia de justiça.

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: O Senhor disse: "Quem dentre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra". Reconheçamo-nos todos pecadores e perdoemo-nos mutuamente do fundo do coração.

Após um momento de silêncio, o sacerdote, o diácono ou outro ministro profere as seguintes invocações, ou outras semelhantes, com Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, que viestes não para condenar, mas para perdoar, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, que vos alegrais pelo pecador arrependido, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, que muito perdoais a quem muito ama, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

HINO DO GLÓRIA
(Glória, Glória, Glória a Deus nos Céus - Ir. Míria T. Kolling)

Canta-se ou recita-se em seguida o hino:

GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NOS CÉUS!
E NA TERRA PAZ AOS FILHOS SEUS!

1. DEUS E PAI, NÓS VOS LOUVAMOS, ADORAMOS.
NÓS VOS BENDIZEMOS POR VOSSO AMOR;
DAMOS GLÓRIA ETERNA AO VOSSO SANTO NOME.
VOSSOS DONS VOS AGRADECEMOS, Ó PAI!

GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NOS CÉUS!
E NA TERRA PAZ AOS FILHOS SEUS!

2. SENHOR NOSSO, JESUS CRISTO, SALVADOR.
FILHO UNIGÊNITO DE DEUS PAI.
VÓS DE DEUS CORDEIRO, VÓS, CORDEIRO SANTO.
NOSSAS MUITAS CULPAS, SENHOR, PERDOAI!

GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NOS CÉUS!
E NA TERRA PAZ AOS FILHOS SEUS!

3. VÓS QUE ESTAIS SENTADO JUNTO DE DEUS PAI.
COMO NOSSO IRMÃO, NOSSO INTERCESSOR.
ACOLHEI, BENIGNO, OS NOSSO S PEDIDOS.
ATENDEI, SENHOR, ESTE NOSSO CLAMOR!

GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NOS CÉUS!
E NA TERRA PAZ AOS FILHOS SEUS!

4. VÓS, SENHOR JESUS, SOMENTE SOIS O SANTO.
DE DEUS O ALTÍSSIMO, O SENHOR.
COM O SANTO AMOR, ESPÍRITO DIVINO.
DE DEUS PAI NA GLÓRIA E NO PURO ESPLENDOR!

GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NOS CÉUS!
E NA TERRA PAZ AOS FILHOS SEUS!


ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus, pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, dai-nos uma santa alegria, para que, livres da servidão do pecado, cheguemos à felicidade eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Is 66, 10-14c)

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías
Alegrai-vos com Jerusalém e exultai com ela, 10todos vós que a amais; tomai parte em seu júbilo, todos vós que choráveis por ela, para poderdes sugar e saciar-vos ao seio de sua consolação, e aleitar-vos e deliciar-vos aos úberes de sua glória. Isto diz o Senhor: “Eis que farei correr para ela a paz como um rio e a glória das nações como torrente transbordante. Sereis amamentados, carregados ao colo e acariciados sobre os joelhos. Como uma mãe que acaricia o filho, assim eu vos consolarei; e sereis consolados em Jerusalém. Tudo isso haveis de ver e o vosso coração exultará, e o vosso vigor se renovará como a relva do campo. A mão do Senhor se manifestará em favor de seus servos”.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 65(66))

— ACLAMAI O SENHOR DEUS, Ó TERRA INTEIRA.

— ACLAMAI O SENHOR DEUS, Ó TERRA INTEIRA, CANTAI SALMOS A SEU NOME GLORIOSO, DAI A DEUS A MAIS SUBLIME LOUVAÇÃO! DIZEI A DEUS: "COMO SÃO GRANDES VOSSAS OBRAS!

— TODA A TERRA VOS ADORE COM RESPEITO E PROCLAME O LOUVOR DE VOSSO NOME!" VINDE VER TODAS AS OBRAS DO SENHOR: SEUS PRODÍGIOS ESTUPENDOS ENTRE OS HOMENS!

—  MAR ELE MUDOU EM TERRA FIRME, E PASSARAM PELO RIO A PÉ ENXUTO. EXULTEMOS DE ALEGRIA NO SENHOR! ELE DOMINA PARA SEMPRE COM PODER!

—  TODOS VÓS QUE A DEUS TEMEIS, VINDE ESCUTAR: VOU CONTAR-VOS TODO BEM QUE ELE ME FEZ! BENDITO SEJA O SENHOR DEUS QUE ME ESCUTOU, NÃO REJEITOU MINHA ORAÇÃO E MEU CLAMOR, NEM AFASTOU LONGE DE MIM O SEU AMOR!

SEGUNDA LEITURA
(Gl 6, 14-18)

Leitor: Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos: Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do Senhor nosso, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo. Pois nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor; o que conta é a criação nova. E para todos os que seguirem esta norma, como para o Israel de Deus, paz e misericórdia. Doravante, que ninguém me moleste, pois eu trago em meu corpo as marcas de Jesus. Irmãos, a graça do Senhor nosso, Jesus Cristo, esteja convosco. Amém!
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Aleluia!)

ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA!

A PAZ DE CRISTO REINE
EM VOSSOS CORAÇÕES;
RICAMENTE HABITE EM
VÓS SUA PALAVRA!


ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Lc 10, 1-12. 17-20)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.
Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’. Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: ‘Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós’. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo! Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”. Os setenta e dois voltaram muito contentes, dizendo: “Senhor, até os demônios nos obedeceram por causa do teu nome”. Jesus respondeu: “Eu vi Satanás cair do céu, como um relâmpago. Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo. E nada vos poderá fazer mal. Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.
℣.Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo dos Apóstolos)

Pres.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, Às palavras seguintes até da Virgem Maria, todos se inclinam. que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres.: Caríssimos irmãos e irmãs: Oremos a Deus Pai por todas as necessidades do mundo e, particularmente, pelos homens e mulheres que não têm paz, dizendo (ou: cantando):
℟.: Senhor, venha a nós o vosso reino

1. Pelo nosso Bispo N., pelos presbíteros e diáconos, pelos trabalhadores que o Pai envia para a sua seara e por aqueles de que a nossa Igreja de N. precisa, oremos. 

2. Por todas as nações e seus governos, pelos homens que promovem o bem comum e pelos que lutam sem descanso pela paz, oremos

3. Pelos que ainda não conhecem Jesus Cristo, pelos que recebem os mensageiros do Evangelho e por aqueles que recusam escutá-los, oremos. 

4. Pelos idosos da nossa comunidade (paroquial), pelos jovens que estudam ou trabalham e pelas crianças deficientes e seus pais, oremos. 

5. Pelos cristãos que se gloriam na cruz de Cristo, por aqueles para quem ela é um escândalo e pelos defuntos que a abraçaram com amor, oremos. 

Pres.: Senhor,nosso Deus, fazei que toda a terra vos aclame e, porque a vossa bondade é sem limites, dignai-Vos inscrever no livro da vida os nomes de todos os vossos fiéis. Por Cristo Senhor nosso.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
(Recebe Senhor nossa Vida)

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

1. É TEU O QUE SOMOS
E TUDO QUE TEMOS, Ó SENHOR
PRA RECONHECER
QUE SÓ TU ÉS O SALVADOR
PRA RETRIBUIR E OFERTAR
COM O PÃO E O VINHO
NOSSA VIDA EM TEU ALTAR

RECEBE SENHOR NOSSA VIDA,
PALAVRAS E AÇÕES
SEGUIMOS FAZENDO DISCÍPULOS
EM TODAS AS NAÇÕES
RECEBE SENHOR NOSSA OFERTA
É DE CORAÇÃO
E COM TODO AMOR,
SOMOS TEUS, Ó SENHOR

2. NÓS SOMOS TEUS,
SOMOS MILHÕES DE MIL LUGARES
JOVENS NA IGREJA
UMA SÓ FÉ NOS CORAÇÕES
RECEBE NOSSO SIM
E COMPROMISSO
DE FAZER DISCÍPULOS
ENTRE TODAS AS NAÇÕES

3. A ALEGRIA
NOS NOSSOS SONHOS E ATITUDES
TODA ENERGIA
DO NOSSO SER E NOSSO AMOR
RECEBE NOSSA FÉ
E JUVENTUDE
OFERENDAS VIVAS
DO TEU ALTAR SENHOR

4. NESSA JORNADA
BUSCANDO A TUA VONTADE
NO SANTUÁRIO
DO NOSSO CRISTO REDENTOR
RECEBE A TUA IGREJA
EM UNIDADE
CULTURAS TÃO DIVERSAS,
UMA SÓ IDENTIDADE

5. TODOS OS FRUTOS
DE NOSSO ESFORÇO E TRABALHO
OFERECEMOS COM O VINHO
E COM O PÃO
JUNTOS DE MÃOS DADAS
COM A IGREJA
PLANTAMOS SEMENTE
PRA EVANGELIZAÇÃO

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Fazei, Senhor, que este sacrifício celebrado em honra do vosso nome, nos purifique e nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
PREFÁCIO DOS DOMINGOS DO TC - VII
(A salvação pela obediência de Cristo)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pois, em vossa misericórdia, amastes tanto o mundo que nos enviastes vosso próprio Filho como Redentor. Quisestes que ele fosse em tudo igual a nós, menos no pecado, para amardes em nós o que vos comprazia em vosso Filho. Por sua obediência, ele restaurou os dons que, por nossa desobediência, pecando, tínhamos perdido. Por isso, também nós vos louvamos, Senhor, com todos os Anjos e Santos, e, exultantes cantamos (dizemos) a uma só voz:

SANTO
(Santo - Pe. Sílvio Milanez)

SANTO, SANTO, SANTO
SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM,
PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.

HOSANA, HOSANA, HOSANA
HOSANA NAS ALTURAS.

BENDITO AQUELE QUE VEM
EM NOME DO SENHOR.

HOSANA, HOSANA, HOSANA
HOSANA NAS ALTURAS.

Ou, para a recitação:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois,estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, 
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, 
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
A assembleia aclama:
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; e aqui convocada no dia em que Cristo venceu a morte e nos fez participantes de sua vida imortal; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa Bento, com o nosso Bispo N.*, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
(*) Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos (outros) nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (São N.: Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O banquete da Eucaristia é sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna. Unidos como irmãos e irmãs, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO
(Cordeiro - Ir. Miria T. Kolling)

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
Ó TENDE, PIEDADE,
PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
Ó TENDE, PIEDADE,
PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
Ó DAI-NOS A PAZ,
SENHOR, A VOSSA PAZ!


Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Quem come minha Carne e bebe meu Sangue permanece em mim e eu nele.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO
(O Filho do Homem deverá sofrer muito)

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

AO ENTRARDES NUMA CASA, DIZEI PRIMEIRAMENTE:

A PAZ A ESTA CASA!
E SOBRE AQUELA CASA VOSSA PAZ REPOUSARÁ.
E SOBRE AQUELA CASA VOSSA PAZ REPOUSARÁ.

1. AFASTA A TUA LÍNGUA DA MALDADE,
E TEUS LÁBIOS DE PALAVRAS MENTIROSAS.
AFASTA-TE DO MAL E FAZE O BEM,
PROCURA A PAZ E VAI COM ELA EM SEU CAMINHO.

2. O SENHOR POUSA SEUS OLHOS SOBRE OS JUSTOS,
E SEU OUVIDO ESTÁ ATENTO AO SEU CHAMADO;
MAS ELE VOLTA A SUA FACE CONTRA OS MAUS,
PARA DA TERRA APAGAR SUA LEMBRANÇA.

3. CLAMAM OS JUSTOS E O SENHOR BONDOSO ESCUTA,
E DE TODAS AS ANGÚSTIAS OS LIBERTA.
DO CORAÇÃO ATRIBULADO ELE ESTÁ PERTO
E CONFORTA OS DE ESPÍRITO ABATIDO.

4. MUITOS MALES SE ABATEM SOBRE OS JUSTOS,
MAS O SENHOR DE TODOS ELES OS LIBERTA.
MESMO SEUS OSSOS ELE OS GUARDA E OS PROTEGE,
E NENHUM DELES HAVERÁ DE SE QUEBRAR.

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
 (Cf. Sl 33, 9 ou Mt 11, 28)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Provai e vede quão suave é o Senhor. Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

℣.: Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados, e eu vos darei descanso, diz o Senhor.

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: 
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Nós vos pedimos, Senhor, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL
(Tempo Comum I - Bênção de Aarão: Nm 6,24-26)

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou, na falta dele, o próprio sacerdote, pode fazer o convite com estas ou outras palavras:
℣.: Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres.: Deus vos abençoe e vos guarde.
℟.: Amém.

Pres.: Ele vos mostre a sua face e se compadeça de nós.
Amém.℟.: 

Pres.: Volva para vós o seu olhar e vos dê a sua paz.
Amém.℟.: 

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
O povo responde:
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

CANTO FINAL
(Eis me Aqui)

EIS-ME AQUI SENHOR!
EIS-ME AQUI SENHOR!
PRA FAZER TUA VONTADE
PRA VIVER NO TEU AMOR
PRA FAZER TUA VONTADE
PRA VIVER NO TEU AMOR
EIS-ME AQUI SENHOR!

O SENHOR É O PASTOR QUE ME CONDUZ
POR CAMINHOS NUNCA VISTOS ME ENVIOU
SOU CHAMADO A SER FERMENTO SAL E LUZ
E POR ISSO RESPONDI: AQUI ESTOU!

EIS-ME AQUI SENHOR!
EIS-ME AQUI SENHOR!
PRA FAZER TUA VONTADE
PRA VIVER NO TEU AMOR
PRA FAZER TUA VONTADE
PRA VIVER NO TEU AMOR
EIS-ME AQUI SENHOR!

ELE PÔS EM MINHA BOCA UMA CANÇÃO
ME UNGIU COMO PROFETA E TROVADOR
DA HISTÓRIA E DA VIDA DO MEU POVO
E POR ISSO RESPONDI: AQUI ESTOU!

EIS-ME AQUI SENHOR!
EIS-ME AQUI SENHOR!
PRA FAZER TUA VONTADE
PRA VIVER NO TEU AMOR
PRA FAZER TUA VONTADE
PRA VIVER NO TEU AMOR
EIS-ME AQUI SENHOR!

PONHO A MINHA CONFIANÇA NO SENHOR
DA ESPERANÇA SOU CHAMADO A SER SINAL
SEU OUVIDO SE INCLINOU AO MEU CLAMOR
E POR ISSO RESPONDI: AQUI ESTOU!

EIS-ME AQUI SENHOR!
EIS-ME AQUI SENHOR!
PRA FAZER TUA VONTADE
PRA VIVER NO TEU AMOR
PRA FAZER TUA VONTADE
PRA VIVER NO TEU AMOR
EIS-ME AQUI SENHOR!

MEDITANDO A PALAVRA DE DEUS
(Dom José Maria Pereira)

O Evangelho (Lc 10, 1-12. 17-20) relata a partida dos discípulos para anunciarem a chegada do Reino de Deus. Jesus, que envia setenta e dois discípulos, para onde Ele deveria ir, a fim de que preparassem o ambiente. Diz Jesus: “a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos” (Lc 10, 2). No campo de Deus, há trabalho para todos.  Com a sua passagem, multiplicam-se os milagres: cegos que recuperam a vista, leprosos que ficam limpos, pecadores que decidem fazer penitência. E vão levando, por toda a parte, a paz de Cristo. O próprio Senhor os encarrega disso, antes de deixá-los partir para essa missão apostólica: Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz esteja nesta casa! Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele… Esta mensagem será repetida pela Igreja até o fim dos tempos.

A Liturgia deste Domingo centra-se, de modo particular, nesse grande bem para a alma e para a sociedade, que é a paz. No trecho do Profeta Isaías (Is 66, 10-14), o profeta anuncia que a era do Messias se caracterizará pela abundância desse bem divino; será um rio de paz, uma corrente transbordante, resumo de todos os bens: o gozo, a alegria, a consolação, a prosperidade prometida por Deus à Jerusalém, restaurada depois do desterro da Babilônia. Como uma criança que a mãe consola, assim eu vos consolarei. Isaías refere-se ao Messias, portador dessa paz que é, ao mesmo tempo, graça e salvação eterna para cada um e para todo o Povo de Deus. A nova Jerusalém é imagem da Igreja e de todos nós.  

O Evangelista Lucas deixa claro que a missão não está reservada aos doze Apóstolos, mas envolve, também, outros discípulos. Com efeito, diz Jesus: “a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos” (Lc 10,2). E Cristo, não se limita a enviar: Ele oferece, também, aos missionários, regras de comportamento claras e específicas. Em primeiro lugar, envia-os “dois a dois”, para que se ajudem mutuamente e deem testemunho de amor fraternal. Adverte-os que serão “como cordeiros no meio de lobos”: ou seja, deverão ser pacíficos apesar de tudo e transmitir uma mensagem de paz, em todas as situações; não levarão consigo roupas, nem dinheiro, vivendo daquilo que a Providência lhes oferecer; cuidarão dos enfermos como sinal de misericórdia de Deus; onde forem rejeitados, ir-se-ão, limitando-se a alertar-se acerca da responsabilidade da recusa ao Reino de Deus. São Lucas evidencia o entusiasmo dos discípulos, pelos bons frutos da missão, e ressalta esta bonita expressão de Jesus: “Não vos alegreis, porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no Céu” (Lc 10, 20). É necessário que este Evangelho desperte, em todos os batizados, a consciência de que são missionários de Cristo, chamados a preparar-lhe o caminho mediante as palavras e o testemunho da vida.

Depois de tantos anos, ainda vemos que o mundo não está em paz; anseia e clama por ela, mas não a encontra.

Poucas vezes, como no nosso tempo, mencionou-se tanto a palavra paz, e, talvez, poucas vezes, como no nosso tempo, a paz esteja tão longe do mundo.

Talvez, o mundo esteja buscando a paz onde não a pode encontrar; talvez, confunda-a com a tranquilidade; talvez, faça-a depender de circunstâncias externas e alheias ao próprio homem. A paz vem de Deus e é um dom divino “que supera todo entendimento” (Fil. 4,7), e que se concede somente aos homens de boa vontade (Lc 2,14), aos que procuram, com todas as suas forças, conformar a sua vida com o querer divino.

Ensinava São Josemaria Escrivá: “A paz, que traz consigo a alegria, o mundo não a pode dar.

– Os homens estão sempre fazendo pazes, e andam sempre enredados em guerras, porque esqueceram o conselho de lutar por dentro, de recorrer ao auxílio de Deus, para que Ele vença, e, assim, consigam a paz, no seu próprio eu, no seu próprio lar, na sociedade e no mundo.

– Se nos comportarmos deste modo, a alegria será tua e minha, porque é propriedade dos que vencem. E, com a graça de Deus – que não perde batalhas – chamar-nos-emos vencedores, se formos humildes” (Forja, 102).

Então, seremos portadores da paz verdadeira, e a levaremos como um tesouro inestimável aos lugares onde estivermos: à família, ao local de trabalho, aos amigos…, ao mundo inteiro.

“A violência e a injustiça, frisa São João Paulo II, têm raízes profundas, no coração de cada indivíduo, de cada um de nós.” Do coração procedem “todas as desordens que os homens são capazes de cometer contra Deus, contra os irmãos e contra eles próprios, provocando, no mais íntimo das suas consciências, uma ferida, uma profunda amargura, uma falta de paz que, necessariamente, reflete-se no entrançado da vida social. Mas é, também, do coração humano, da sua imensa capacidade de amar, da sua generosidade para o sacrifício, que podem surgir – fecundados pela graça de Cristo – sentimentos de fraternidade e obras de serviço aos homens que, como rio de paz (Is 66,12), cooperem para a construção de um mundo mais justo, onde a paz tenha foro de cidadania e impregne todas as estruturas da sociedade.” (Beato Álvaro Del Portillo, Homilia). A paz é consequência da graça santificante, como a violência, em qualquer das suas manifestações, é consequência do pecado.

A vida do cristão converte-se, então, numa luta alegre por rejeitar o mal e alcançar Cristo. Nessa luta, encontra uma segurança cheia de otimismo, mas quando pactua com o pecado e os seus erros, acaba por perdê-la, e converte-se numa fonte de mal-estar ou de violência para si próprio e para os outros.

O cristão, que vive de fé, consciente da sua estirpe divina, é o homem de paz que contagia serenidade; passa-se bem ao seu lado, e todos procurarão a sua companhia.

Unicamente em Cristo encontraremos a paz de que tanto necessitamos para nós mesmos e para que os que estão mais perto. Recorramos a Ele quando as contrariedades da vida pretenderem tirar-nos a serenidade da alma. Recorramos ao Sacramento da Penitência (Confissão) e à direção espiritual se, por não termos lutado, suficientemente, a inquietação e o desassossego entrarem no nosso coração.

A presença de Cristo, no coração dos seus discípulos, é a origem da verdadeira paz, que é riqueza e plenitude, e não simples tranquilidade, ou ausência de dificuldades e de luta. São Paulo afirma que o próprio Cristo é a nossa paz (Ef 2,14); possuí-Lo e amá-Lo é a origem de toda a serenidade verdadeira.

É preciso ter os olhos fixos em Jesus! As pupilas dilatadas, pelo amor de Deus, conseguem enxergar tudo renovado. Quem dialoga com o Senhor, entende melhor a vida, entende em Deus. A alma que dialoga com Deus, que se sabe na companhia de Deus, descobre fulgores novos, na paisagem de sempre, mundos novos detrás das aparências, sempre iguais, do dia a dia. A rotina transforma-se em diálogo divino. O amor torna o mais comum em luminoso e alegre.

Tudo o que se faz por amor adquire beleza e grandiosidade. Para viver nesse clima de amor, nessa vida contemplativa, é necessário ter o amor que resiste a quaisquer circunstâncias, ou seja, manter a presença de Deus.

Peçamos a Nossa Senhora, Rainha da Paz, que saibamos recorrer, com humildade, às fontes da paz: o Sacrário, a Confissão, a direção espiritual, se virmos que o desassossego, o temor, a tristeza ou o rancor querem penetrar no nosso coração e comprometer a nossa missão de paz.

Rainha da Paz, rogai por nós!