CONSTITUTIO APOSTOLICA
“AD ECCLESIAM PEREGRINANTEM”
AD ELEVATIONEM AD DIGNITATEM
DIOECESANAM
PROVINCIAE CUIABENSIS
CLEMENS EPISCOPVS,
SERVVS SERVORVM DEI.
A todos que estas letras apostólicas tomarem conhecimento,
em especial aos diletos irmãos do Mato Grosso, saúde e bênção apostólica.
À Igreja peregrina, fiel Corpo de Cristo que congrega os filhos e filhas de Deus nesta terra, foi entregue ao serviço apostólico para que peregrinando levasse a todos os povos a unção do Espírito Santo. Para isso, foram enviados homens capacitados e nutridos da sabedoria descida em Pentecostes; esses, armados pelo santo Evangelho, levaram a mensagem deixada pelo Messias a todas as nações. A fim de que a missão fosse realizada com eficiência foram designados homens prudentes e sábios para guiar o povo através de circunscrições e igrejas particulares.
Novamente, atentos às necessidades da Igreja presente Minecraft, voltamos nosso piedoso olhar, desta Cátedra Apostólica, ao clamor dos fiéis e clérigos que durante algum tempo almejaram pela criação de uma nova Diocese, destinada a vivência da Tradição Antiguíssima da Igreja. Por isso, após diligente exame desta Sé, com nossa autoridade apostólica, CONSTITUÍMOS a Diocese de Cuiabá, sufragânea da Arquidiocese do Rio de Janeiro, e para tal fim, como do mesmo modo, INSTITUÍMOS que seja elevada a dignidade de Catedral Diocesana a Igreja Paroquial do Senhor Bom Jesus, localizada na cidade de Cuiabá no estado do Mato Grosso.
DETERMINAMOS, que seja solenemente concelebrada a Sagrada Eucaristia para a ereção canônica desta nova Diocese, ocasião em que deverão ser lidas estas nossas Letras Apostólicas e dada posse canônica ao senhor Bispo Diocesano, em conformidade com as normas do Direito Canônico.
Por fim, rogamos a Virgem Maria, Rainha do Pantanal, aos santos todos e a milícia celeste, para que envolvam esta obra de evangelização e busca incessante por vocações para Mãe Igreja. Enviamos, com filial cuidado por esta igreja, nossa bênção paternal e saudação afetuosa.
Dado e passado em Roma, junto a São Pedro, no sexto domingo da Páscoa de dois mil e vinte e cinco, no segundo ano do Nosso Pontificado.