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Semanário Litúrgico | III Domingo do Tempo Comum

 

III DOMINGO DO TEMPO COMUM

26.01.2025

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

VEM, MEU POVO DA CIDADE,
DAS VILAS E FAVELAS, DO CAMPO E DO SERTÃO!
VEM, QUE HOJE EU TE CONVIDO,
AGUÇA TEU OUVIDO, POIS FALAREI DE PAZ!
SOU TEU DEUS E TEU AMIGO,
CEAR QUERO CONTIGO NO AMOR QUE REFAZ!
VEM, E VIVE A LIBERDADE
DO FILHO QUE REVELA MEU ROSTO EM CADA IRMÃO!
VEM, E PROVA A MINHA CEIA:
DAREI MEDIDA CHEIA A QUEM FAZ LUGAR!
MEU AMOR, POR ONDE PASSA,
NÃO COBRA, É DE GRAÇA, NO DOM DE SE DAR!

SIM, SENHOR É MINHA FESTA:
DE MIM AGORA RESTA MEU SER EM COMUNHÃO.
SOU TEU POVO AQUI PRESENTE,
À ESPERA DA SEMENTE QUE SE FAZ LIBERTAÇÃO!

VEM, MEU POVO TÃO SOFRIDO,
AFLITO E MACHUCADO POR DOR E OPRESSÃO.
VEM, SEREI NO TEU DESERTO
A FONTE QUE PRO CERTO RENOVA E DÁ VIGOR.
SOU TEU DEUS E COMPANHEIRO,
ESTAR EU QUERO INTEIRO NA VOZ DO CLAMOR.
VEM, SERÁS POR MIM SERVIDO,
NO COLO CARREGADO, FARÁS REFEIÇÃO.
VEM, E CANTA A ESPERANÇA
QUE TEIMA E NÃO SE CANSA DE SEMPRE ESPERAR!
MEU AMOR É SEM MEDIDA,
E FAZ BROTAR A VIDA ONDE O POVO PISAR!

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(cf. Sl 95,1.6)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, terra inteira. Glória e esplendor, em sua presença, santidade e beleza no seu santuário. 

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.
Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
℟.: por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

Pres.: Senhor, tende piedade de nós. 
℟.: Senhor, tende piedade de nós. 
Pres.: Cristo, tende piedade de nós. 
℟.:Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DO GLÓRIA

Canta-se ou recita-se em seguida o hino:

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS

SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI
VÓS QUE TIRais O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS
VÓS QUE TIRais O PECADO DO MUNDO
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI
TENDE PIEDADE DE NÓS

SÓ VÓS SOIS SANTO
SÓ VÓS O SENHOR
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO!
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI
AMÉM!


ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Deus eterno e todo-poderoso, dirigi nossas ações segundo a vossa vontade, para que, em nome do vosso dileto Filho, mereçamos frutificar em boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Ne 8,2-4a.5-6.8-10)

Leitor: Leitura do livro de Neemias
Naqueles dias, o sacerdote Esdras apresentou a Lei diante da assembleia de homens, de mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Assim, na praça que fica defronte da porta das Águas, Esdras fez a leitura do livro, desde o amanhecer até o meio-dia, na presença dos homens, das mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. E todo o povo escutava com atenção a leitura do livro da Lei. Esdras, o escriba, estava de pé sobre um estrado de madeira, erguido para esse fim. Estando num lugar mais alto, ele abriu o livro à vista de todo o povo. E, quando o abriu, todo o povo ficou de pé. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, levantando as mãos: “Amém, amém!” Depois, inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor, com o rosto em terra. E leram, clara e distintamente, o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. O governador Neemias e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o povo disseram a todos: “Este é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus. Não fiqueis tristes nem choreis”, pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da Lei. E Neemias disse-lhes: “Ide para vossas casas e comei carnes gordas, tomai bebidas doces e reparti com aqueles que nada prepararam, pois este dia é santo para o nosso Senhor. Não fiqueis tristes, porque a alegria do Senhor será a vossa força”.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 18B)

— VOSSAS PALAVRAS, SENHOR, SÃO ESPÍRITO E VIDA!

— A LEI DO SENHOR DEUS É PERFEITA, CONFORTO PARA A ALMA! O TESTEMUNHO DO SENHOR É FIEL, SABEDORIA DOS HUMILDES.

— OS PRECEITOS DO SENHOR SÃO PRECISOS, ALEGRIA AO CORAÇÃO. O MANDAMENTO DO SENHOR É BRILHANTE, PARA OS OLHOS É UMA LUZ

— É PURO O TEMOR DO SENHOR, IMUTÁVEL PARA SEMPRE. OS JULGAMENTOS DO SENHOR SÃO CORRETOS E JUSTOS IGUALMENTE.

— QUE VOS AGRADE O CANTAR DOS MEUS LÁBIOS E A VOZ DA MINHA ALMA; QUE ELA CHEGUE ATÉ VÓS, Ó SENHOR, MEU ROCHEDO E REDENTOR!


SEGUNDA LEITURA
(1Cor 12,12-30 ou 12-14.27)

A forma breve está entre colchetes.

Leitor: Leitura Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios
[Irmãos: Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. Com efeito, o corpo não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros]. Se o pé disser: “Eu não sou mão, portanto não pertenço ao corpo”, nem por isso deixa de pertencer ao corpo. E se o ouvido disser: “Eu não sou olho, portanto não pertenço ao corpo”, nem por isso deixa de pertencer ao corpo. Se o corpo todo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se o corpo todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? De fato, Deus dispôs os membros, e cada um deles no corpo, como quis. Se houvesse apenas um membro, onde estaria o corpo? Há muitos membros e, no entanto, um só corpo. O olho não pode, pois, dizer à mão: “Não preciso de ti”. Nem a cabeça pode dizer aos pés: “Não preciso de vós”. Antes, pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são muito mais necessários do que se pensa. Também os membros que consideramos menos honrosos, a estes nós cercamos com mais honra, e os que temos por menos decentes, nós os tratamos com mais decência. Os que nós consideramos decentes não precisam de cuidado especial. Mas Deus, quando formou o corpo, deu maior atenção e cuidado ao que nele é tido como menos honroso, para que não haja divisão no corpo e, assim, os membros zelem igualmente uns pelos outros. Se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se é honrado, todos os membros se regozijam com ele. [Vós, todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo]. E, na Igreja, Deus colocou, em primeiro lugar, os apóstolos; em segundo lugar, os profetas; em terceiro lugar, os que têm o dom e a missão de ensinar; depois, outras pessoas com dons diversos, a saber: dom de milagres, dom de curas, dom para obras de misericórdia, dom de governo e direção, dom de línguas. Acaso todos são apóstolos? Todos são profetas? Todos ensinam? Todos realizam milagres? Todos têm o dom das curas? Todos falam em línguas? Todos as interpretam?
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Aleluia!)

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

FOI O SENHOR QUEM ME MANDOU
BOAS NOTÍCIAS ANUNCIAR,
AO POBRE, A QUEM ESTÁ NO CATIVEIRO,
LIBERTAÇÃO VOU PROCLAMAR!

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Lc 1,1-4; 4,14-21)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.
Muitas pessoas já tentaram escrever a história dos acontecimentos que se realizaram entre nós, como nos foram transmitidos por aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da Palavra. Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever de modo ordenado para ti, excelentíssimo Teófilo. Deste modo, poderás verificar a solidez dos ensinamentos que recebeste. Naquele tempo, Jesus voltou para a Galileia com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. Ele ensinava nas suas sinagogas, e todos o elogiavam. E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: ″O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.
℣.Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo dos Apóstolos)

Pres.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, Às palavras seguintes até da Virgem Maria, todos se inclinam. que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres.: Irmãos e irmãs: Oremos a Deus Pai todo-poderoso, para que a Palavra revelada e o trabalho de cada dia se tornem, para todos os homens, fonte de salvação, e peçamos (ou: e cantemos), confiadamente:
℟.: Ouvi-nos, Senhor

1. Pela Igreja católica e por todas as comunidades separadas, para que tenham verdadeiro desejo da unidade e respeitem as riquezas espirituais umas das outras, oremos. 

2. Pela nossa Pátria e por todas as nações, para que progridam na paz e na justiça, em liberdade, respeito mútuo e concórdia, oremos. 

3. Por aqueles que anunciam o Evangelho, para que o Espírito os ensine a falar como Jesus, ao explicar a Palavra na sinagoga de Nazaré, oremos. 

4. Por todos os que sofrem e desanimam, para que Deus venha em sua ajuda e os confirme na esperança e na alegria, oremos. 

5. Por todos nós aqui reunidos no Senhor, para que hoje se cumpra também em nós a passagem da Escritura que escutámos, oremos. 

Pres.:  Concedei, Senhor, à vossa Igreja a graça de saber anunciar, com fidelidade, a Boa Nova que o vosso Filho Jesus Cristo proclamou na sinagoga de Nazaré. Ele que vive e reina por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

MINHA VIDA TEM SENTIDO
CADA VEZ QUE EU VENHO AQUI
E TE FAÇO O MEU PEDIDO
DE NÃO ME ESQUECER DE TI

MEU AMOR É COMO ESTE PÃO
QUE ERA TRIGO QUE ALGUÉM PLANTOU DEPOIS COLHEU
E DEPOIS TORNOU-SE SALVAÇÃO
E DEU MAIS VIDA E ALIMENTOU O POVO MEU.

EU TE OFEREÇO ESTE PÃO
EU TE OFEREÇO O MEU AMOR (BIS)

MINHA VIDA TEM SENTIDO
CADA VEZ QUE EU VENHO AQUI
E TE FAÇO O MEU PEDIDO
DE NÃO ME ESQUECER DE TI

MEU AMOR É COMO ESTE VINHO
QUE ERA FRUTO QUE ALGUÉM PLANTOU  DEPOIS COLHEU
E DEPOIS ENCHEU-SE DE CARINHO
E DEU MAIS VIDA E SACIOU O POVO MEU.
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Acolhei com bondade, Senhor, as nossas oferendas para que sejam santificadas e nos tragam a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: É justo e nos faz todos ser mais santos louvar a vós, ó Pai, no mundo inteiro, de dia e de noite, agradecendo com Cristo, vosso Filho, nosso irmão. É ele o sacerdote verdadeiro que sempre se oferece por nós todos, mandando que se faça a mesma coisa que fez naquela ceia derradeira. Por isso, aqui estamos reunidos, louvando e agradecendo com alegria, juntando nossa voz à voz dos anjos e à voz dos santos todos, para cantar (dizer):

SANTO
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA. HOSANA NAS ALTURAS! 
BENDITO O QUE VEM, EM NOME DO SENHOR! HOSANA NAS ALTURAS! 

Ou, para a recitação:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA V

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Ó Pai, vós que sempre quisestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, falando conosco por ele,
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
mandai vosso Espírito Santo,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que as nossas ofertas se mudem no Corpo + e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
A assembleia aclama:
℟.: Mandai vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue, ceando com seus Apóstolos,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão em suas mãos,
eleva os olhos
olhou para o céu e vos deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
tomou o cálice em suas mãos, deu-vos graças novamente e o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Tudo isto é mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Toda vez que comemos deste Pão, toda vez que bebemos deste Vinho, recordamos a paixão de Jesus Cristo e ficamos esperando sua vinda.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Recordando, ó Pai, neste momento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, sua ressurreição e ascensão, nós queremos a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem.
A assembleia aclama:
℟.: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

O sacerdote, de braços abertos, continua:
Pres.: E quando recebermos Pão e Vinho, o Corpo e Sangue dele oferecidos, o Espírito nos una num só corpo, para sermos um só povo em seu amor.
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Protegei vossa Igreja que caminha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.
A assembleia aclama:
℟.: Caminhamos na estrada de Jesus!

2C: Dai ao vosso servo, o Papa Clemente, ser bem firme na fé, na caridade, e a N., que é Bispo desta Igreja, muita luz para guiar o vosso Povo.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Esperamos entrar na vida eterna com Maria, Mãe de Deus e da Igreja, os Apóstolos, e todos os que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.
A assembleia aclama:
℟.: Esperamos entrar na vida eterna!

4C: Abri as portas da misericórdia aos que chamastes para a outra vida; acolhei-os junto a vós, bem felizes, no reino que para todos preparastes.
A assembleia aclama:
℟.: A todos dai a luz que não se apaga!

O sacerdote, de braços abertos, continua:
Pres.: E a todos nós, aqui reunidos, que somos povo santo e pecador, dai-nos a graça de participar do vosso reino que também é nosso.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.


ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O banquete da Eucaristia é sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna. Unidos como irmãos e irmãs, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ.


Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

O ESPÍRITO DE DEUS
REPOUSA SOBRE MIM,
E ENVIOU-ME A ANUNCIAR
AOS POBRES O EVANGELHO!

Ó SENHOR, ESCUTAI MINHA PRECE,
ESCUTAI-ME POR VOSSA JUSTIÇA!
RESPONDEI-ME, Ó VÓS, DEUS FIEL,
ESCUTAI-ME POR VOSSA JUSTIÇA!

VOSSA VONTADE ENSINAI-ME A CUMPRIR,
PORQUE SOIS O MEU DEUS E SENHOR!
VOSSO ESPÍRITO BOM ME DIRIJA
E ME GUIE POR TERRA BEM PLANA!

FAZEI-ME CEDO SENTIR VOSSO AMOR,
PORQUE EM VÓS COLOQUEI A ESPERANÇA!
INDICAI-ME O CAMINHO A SEGUIR,
POIS A VÓS EU ELEVO A MINHA ALMA!

POR VOSSO NOME E POR VOSSO AMOR
CONSERVAI, RENOVAI MINHA VIDA!
PELA VOSSA JUSTIÇA E CLEMÊNCIA,
ARRANCAI A MINHA ALMA DA ANGÚSTIA!

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
(cf. Sl 33,6)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Aproximai-vos do Senhor e sereis iluminados e vosso rosto não se cubra de vergonha. 
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: 
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que, tendo recebido a graça de participar da vossa vida, nos gloriemos sempre dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL
(Tempo Comum II)

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou, na falta dele, o próprio sacerdote, pode fazer o convite com estas ou outras palavras:
℣.: Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres.: Deus todo-poderoso vos abençoe na sua bondade e infunda em vós a sabedoria da salvação.
℟.: Amém.

Pres.: Sempre vos alimente com os ensinamentos da fé e vos faça perseverar nas boas obras.
℟.: Amém.

Pres.: Oriente para ele os vossos passos e vos mostre o caminho da caridade e da paz.
Amém.℟.: 

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

CANTO FINAL

O ESPÍRITO DE DEUS REPOUSA SOBRE MIM
E ASSIM CAMINHANDO EU VOU
ALEGRIA, PAZ E AMOR, FRUTO QUE VEM DE TI, SENHOR
EM MIM BROTOU

GLÓRIA, GLÓRIA ETERNA, GLÓRIA A TI, SENHOR
GLÓRIA, GLÓRIA ETERNA, GLÓRIA A TI, SENHOR

SERVI AO SENHOR COM TODA ALEGRIA,
VINDE EXULTAREMOS
SABER QUE O SENHOR É DEUS E SALVADOR
E SÓ A ELE PERTENCEMOS

GLÓRIA, GLÓRIA ETERNA, GLÓRIA A TI, SENHOR
GLÓRIA, GLÓRIA ETERNA, GLÓRIA A TI, SENHOR