ORDENAÇÃO EPISCOPAL
MONS. LEANDRO S. FERNANDES
PRESIDIDA POR SUA SANTIDADE, O PAPA
JOÃO PAULO VI
ARQUIDIOCESE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA
BASÍLICA CATEDRAL DOS SANTOS ANDRÉ E PEDRO
XIV.IX.MMXXIV
—————————–————
RITOS INICIAIS
1. Reunido o povo, o Santo Padre dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros às cadeiras.
Terminado o canto de entrada, o Santo Padre e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
In nómine Patris et Fílii et Spíritus Sancti.
O povo responde:
Amen.
2. Em seguida, o Santo Padre, abrindo os braços, saúda o povo:
Pax vobis.
O povo responde:
Et cum spíritu tuo.
ATO PENITENCIAL
3. O Santo Padre convida os fiéis ao ato penitencial:
Irmãos, reconheçamos os nossos pecados para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O Santo Padre diz:
Confessemos os nossos pecados:
Todos:
Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
Amém.
4. Seguem-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison).
HINO DE LOUVOR
5. Canta-se, em seguida, o hino Glória a Deus nas alturas (Gloria in excélsis Deo).
ORAÇÃO COLETA
6. Terminado o hino, de mãos unidas, o Santo Padre diz:
Orémus.
E todos oram com o Santo Padre, por algum tempo, em silêncio.
Então o Santo Padre, de braços abertos, reza a oração da coleta;
Ó Deus, pastor eterno, que governais o vosso rebanho com solicitude constante e quereis hoje associar ao colégio episcopal vosso servo, o presbítero Leandro Serafim Fernandes, concedei, nós vos pedimos, que, pela santidade de sua vida, ele se mostre em toda parte verdadeira testemunha de Jesus Cristo. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
ao terminar, o povo aclama:
Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
(Jr 1,1.4-10)
7. O leitor dirige-se ao ambão para proclamar a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura do Livro do Profeta Jeremias. ¹Palavras de Jeremias, filho de Helcias, um dos sacerdotes de Anatot, da tribo de Benjamim. ⁴Foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: ⁵“Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações”. ⁶Disse eu: “Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo”. ⁷Disse-me o Senhor: “Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás, e tudo que eu te mandar dizer, dirás. ⁸Não tenhas medo deles, pois estou contigo para defender-te”, diz o Senhor. ⁹O Senhor estendeu a mão, tocou-me a boca e disse-me: “Eis que ponho minhas palavras em tua boca. ¹⁰Eu te constituí hoje sobre povos e reinos com poder para extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar”.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Verbum Dómini.
Todos respondem:
Deo grátias.
Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.
SALMO RESPONSORIAL
(Sl 22)
8. O salmista ou cantor canta o salmo, e o povo, o refrão.
SEGUNDA LEITURA
(At 20,17-18.28-21.36)
9. A segunda leitura, o leitor a proclama do ambão como descrito acima.
Leitura dos Atos dos Apóstolos. Naqueles dias, ¹⁷de Mileto, Paulo mandou um recado a Éfeso, convocando os anciãos da Igreja. ¹⁸Quando os anciãos chegaram, Paulo disse-lhes: “Vós bem sabeis de que modo me comportei em relação a vós, durante todo o tempo, desde o primeiro dia em que cheguei à Ásia. ²⁸Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. ²⁹Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão rebanho. ³⁰Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si. ³¹Por isso, estai sempre atentos: lembrai-vos de que, durante três anos, dia e noite, com lágrimas, não parei de exortar a cada um em particular. ³²Agora entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados.” ³⁶Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Verbum Dómini.
Todos respondem:
Deo grátias.
EVANGELHO
(Lc 22,14-20.24-30)
10. Segue-se a aclamação.
11. Enquanto isso, o Santo Padre, usando incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do Santo Padre, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O Santo Padre diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.
12. O diácono dirige-se ao ambão, acompanhado pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Dóminus vobíscum.
O povo responde:
Et cum spíritu tuo.
O diácono diz:
✠ Léctio sancti Evangélii secúndum Lucam.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo responde:
Glória tibi, Dómine.
Então o diácono incensa o livro e proclama o Evangelho.
¹⁴Quando chegou a hora, Jesus pôs-se à mesa com os apóstolos e disse: “Desejei ardentemente comer convosco esta ceia pascal, antes de sofrer. ¹⁶Pois eu vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se realize no Reino de Deus”. ¹⁷Então Jesus tomou um cálice, deu graças e disse: “Tomai este cálice e reparti entre vós; ¹⁸pois eu vos digo que, de agora em diante, não mais bebereis do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus. Fazei isto em memória de mim.” ¹⁹A seguir, Jesus tomou um pão, deu graças, partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:
“'Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim”. ²⁰Depois da ceia, Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós. Mas ai daquele por meio de quem o Filho do Homem é entregue.” ²⁴Houve também uma discussão entre eles sobre qual deles deveria ser considerado o maior. ²⁵Jesus, porém, lhes disse: “Os reis das nações dominam sobre elas, e os que têm poder se fazem chamar benfeitores. ²⁶Entre vós, não deve ser assim. Pelo contrário, o maior entre vós seja como o mais novo, e o que manda, como quem está servindo. ²⁷Afinal, quem é o maior: quem está sentado à mesa, ou quem está servindo? Não é quem está sentado à mesa? Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve. ²⁸Vós ficastes comigo em minhas provações. ²⁹Por isso, assim como o meu Pai me confiou o Reino, eu também vos confio o Reino. ³⁰Vós havereis de comer e beber à minha mesa no meu Reino, e sentar-vos em tronos para julgar as doze tribos de Israel. Tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos”.
13. Terminado o Evangelho, o diácono aclama:
Verbum Dómini.
O povo responde:
Laus tibi, Christe.
Depois, leva o livro ao Santo Padre, que beija-o em silêncio e abençoa o povo.
ORDENAÇÃO EPISCOPAL
INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
14. Em seguida, o Santo Padre, junto aos bispos co-ordenantes, se coloca em lugar adequado em frente ao altar, se caso já não estiver.
15. Estando todos de pé e sem mitra, entoa-se, então, o hino Vinde, Espírito Criador (Veni Creator Spiritus).
APRESENTAÇÃO DO ELEITO
16. Acabado o hino, o eleito é conduzido para de frente o Santo Padre pelos presbíteros auxiliares, ao qual fazem uma reverência.
Logo após, um dos presbíteros auxiliares, diz ao Santo Padre:
Beatíssimo Pai, a Santa Mãe Igreja Católica pede que ordeneis para o Ministério episcopal o Presbítero Leandro Serafim Fernandes.
O Santo Padre dá o seu consentimento, dizendo:
Com benevolência.
Todos aclamam:
Graças a Deus!
HOMILIA
17. O Santo Padre faz a homilia, na qual fala ao clero, ao povo e ao eleito sobre o ministério do Bispo, iniciando com base no texto das leituras feitas na Liturgia da Palavra.
PROPÓSITO DO ELEITO
18. Acabada a homilia, o eleito se põe de pé e se coloca em frente ao Santo Padre, que o interroga com estas palavras:
Conforme o costume dos Santos Padres, aquele que é escolhido para Bispo deve ser interrogado diante do povo, quanto a fé e sua futura missão.
Assim, caríssimo irmão, queres desempenhar até a morte a missão que nos foi confiada pelos Apóstolos, e que, por imposição de nossas mãos, te será transmitida com a graça do Espírito Santo?
O eleito:
Quero.
O Santo Padre prossegue:
Queres anunciar o Evangelho de Cristo com fidelidade e perseverança?
O eleito:
Quero.
O Santo Padre prossegue:
Queres conservar em sua pureza e integridade o tesouro da fé, tal como foi recebido dos Apóstolos e transmitido na Igreja, sempre e em toda parte?
O eleito:
Quero.
O Santo Padre prossegue:
Queres edificar a Igreja, corpo de Cristo, e permanecer na sua unidade com o Colégio dos Bispos, sob a autoridade do sucessor do Apóstolo Pedro?
O eleito:
Quero.
O Santo Padre prossegue:
Queres obedecer fielmente ao sucessor do Apóstolo Pedro?
O eleito:
Quero.
O Santo Padre prossegue:
Queres, com teus colaboradores, presbíteros e diáconos, cuidar do povo de Deus com amor de pai e dirigi-lo no caminho da salvação?
O eleito:
Quero.
O Santo Padre prossegue:
Queres, por amor a Deus, mostrar-te afável e misericordioso para com os pobres e peregrinos e todos os necessitados?
O eleito:
Quero.
O Santo Padre prossegue:
Como bom pastor, queres procurar as ovelhas errantes e conduzi-las ao rebanho do Senhor?
O eleito:
Quero.
O Santo Padre prossegue:
Queres orar incessantemente pelo povo de Deus e desempenhar com fidelidade a missão do sumo sacerdócio?
O eleito:
Quero, com a graça de Deus.
O Santo Padre conclui:
Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais a perfeição.
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
19. Sem mitra, todos se levantam. O Santo Padre, de mãos postas, diz:
Oremos, irmãos, para que Deus todo-poderoso derrame com largueza a sua graça sobre este servo, escolhido para o serviço da Igreja.
O eleito se prostra.
20. O diácono convida o povo, dizendo:
Ajoelhemo-nos.
e todos se ajoelham.
21. Canta-se, então, a Ladainha de Todos os Santos (Litaniæ Sanctorum).
22. Terminada a ladainha, somente o Santo Padre se levanta e diz, de mãos estendidas:
Atendei, ó Pai, as nossas súplicas para que, ao derramardes sobre este vosso servo a plenitude da graça sacerdotal, desça sobre ele a força da vossa bênção. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo responde:
Amém.
23. O diácono diz:
Levantai-vos.
e todos se levantam.
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS
24. O eleito se levanta; aproxima-se do Santo Padre, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.
25. Em silêncio, o Santo Padre impõe as mãos sobre a cabeça do eleito.
26. Depois o eleito se levanta e retorna para o lugar que estava. Em seguida, os outros Bispos, a começar pelos co-ordenantes principais, aproximando-se um após o outro, impõem também as mãos ao eleito, em silêncio.
27. Terminada a imposição das mãos, os Bispos permanecem ao lado do Santo Padre até que termine a Prece de Ordenação.
PRECE DE ORDENAÇÃO
28. Em seguida, o Santo Padre recebe do diácono o evangeliário e o coloca aberto sobre a cabeça do eleito; os dois presbíteros auxiliares, de pé, um à direita e outro à esquerda do eleito, seguram o evangeliário sobre a cabeça do mesmo até o fim da Prece de Ordenação.
O Santo Padre, com os outros Bispos ao seu lado, todos sem mitra, e de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdia e Deus de toda consolação: Vós habitais no mais alto dos céus, e voltais o vosso olhar para os humildes; conheceis todas as coisas antes que aconteçam; pela vossa palavra estabelecestes leis na Igreja; e escolhestes desde o princípio um povo santo, descendente de Abraão, dando-lhes chefes e sacerdotes, e jamais deixastes sem ministros o vosso santuário, porque, desde o princípio, quisestes ser glorificado em vossos Eleitos.
A parte da Prece de Ordenação que segue é proferida por todos os Bispos, de mãos unidas, mas em voz baixa, de modo que a voz do Santo Padre possa claramente ser ouvida.
ENVIAI AGORA SOBRE ESTE ELEITO A FORÇA QUE DE VÓS PROCEDE, O ESPÍRITO SOBERANO, QUE DESTES AO VOSSO AMADO FILHO, JESUS CRISTO, E ELE TRANSMITIU AOS SANTOS APÓSTOLOS, QUE FUNDARAM A IGREJA POR TODA A PARTE, COMO VOSSO TEMPLO, PARA GLÓRIA E PERENE LOUVOR DO VOSSO NOME.
O Santo Padre continua, sozinho:
Ó Pai, que conheceis os corações, concedei que este vosso servo, escolhido para Bispo, apascente o vosso rebanho e exerça, de modo irrepreensível, a plenitude do sacerdócio. Que ele vos sirva dia e noite, intercedendo junto a vós pelo seu povo, e oferecendo os dons da vossa Igreja. Pela força do Espírito Santo, que a plenitude do sacerdócio lhe comunica, concedei-lhe o poder de perdoar os pecados segundo o vosso mandamento; que ele distribua os ministérios segundo o vosso preceito, e desligue todo o vínculo conforme o poder dado aos Apóstolos. Pela mansidão e pureza de coração, que ele seja para vós oferenda agradável por vosso Filho, Jesus Cristo. Por ele, ó Pai, recebeis com o Espírito Santo a glória, o poder e a honra, na Igreja santa, agora e para sempre.
O povo responde:
Amém.
29. Terminada a Prece de Ordenação, o diácono toma o evangeliário que sobre a cabeça do Ordenado, e conserva o evangeliário até que o mesmo seja entregue. Todo sentam-se e os Bispos colocam a mitra.
UNÇÃO DA CABEÇA
30. O Santo Padre, revestido de gremial branco, recebe do diácono o frasco com óleo do Crisma e unge a cabeça do Ordenado, ajoelhado diante dele, dizendo:
Deus, que te fez participar da plenitude do sacerdócio de Cristo, derrame sobre ti o bálsamo da unção, enriquecendo-te com a bênção da fecundidade espiritual.
31. Ao terminar a unção, o Ordenado se afasta e o Santo Padre lava as mãos.
ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS
32. O Santo Padre, recebendo do diácono o evangeliário, entrega-o ao Ordenado, dizendo:
Recebe o Evangelho e anuncia a palavra de Deus com toda a constância e desejo de ensinar.
33. Após o Ordenado receber o evangeliário, o entrega ao diácono.
ENTREGA DAS INSÍGNIAS
34. O Santo Padre põe o anel no dedo anular da mão direita do Ordenado, dizendo:
Recebe este anel, símbolo da fidelidade; e com fidelidade invencível guarda sem mancha a Igreja, esposa de Deus.
35. Em seguida, o Santo Padre impõe a mitra ao Ordenado, dizendo:
Recebe a mitra e brilhe em ti o esplendor da santidade, para que quando vier o Príncipe dos pastores, mereças receber a imarcescível coroa da glória.
36. Por fim, entrega-lhe o báculo pastoral, dizendo:
Recebe o báculo, símbolo do serviço pastoral, e cuida de todo o rebanho, no qual o Espírito Santo te constituiu Bispo a fim de apascentares a Igreja de Deus.
37. O Santo Padre convida o Ordenado a se sentar no primeiro lugar entre os concelebrantes.
Todos se levantam.
ÓSCULO DA PAZ
38. Finalmente, tendo deposto o báculo, o Ordenado se levanta e recebe a saudação da paz do Santo Padre e de todos os Bispos, iniciando pelos co-ordenantes principais.
O Santo Padre diz:
A paz esteja contigo.
O Ordenado:
O amor de Cristo nos uniu.
39. Até o fim da saudação, entoa-se um canto apropriado.
SÍMBOLO
(niceno-constantinopolitano)
40. Em seguida, canta-se o símbolo.
LITURGIA EUCARÍSTICA
41. Inicia-se o canto e a preparação das oferendas.
42. Convém que os fiéis expressem sua colaboração trazendo pão e vinho para celebração da Eucaristia.
43. O Santo Padre, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o altar.
44. O diácono coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
45. Em seguida, o Santo Padre recebe o cálice em suas mãos e, levantando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Coloca o cálice sobre o altar.
46. Em seguida o Santo Padre, profundamente inclinado, reza em silêncio.
47. E, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono incensa o Santo Padre e o povo.
48. Em seguida, o Santo Padre, de pé ao lado do altar, lava as mãos, rezando em silêncio.
49. Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o Santo Padre estende e une as mãos e diz:
Orai, irmãos, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
50. Em seguida, abrindo os braços, o Santo Padre reza a oração sobre as oferendas;
Aceitai, Senhor, esta oblação que apresentamos em favor da vossa Igreja e do vosso servo, o bispo Leandro Serafim Fernandes. Ornai com a riqueza das virtudes apostólicas, para o proveito do rebanho, aquele que, do meio do vosso povo, chamastes à plenitude do sacerdócio. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Amém.
PREFÁCIO
(O Sacerdócio de Cristo e o Ministério dos Sacerdotes)
51. Começando a Oração Eucarística, o Santo Padre abre os braços e diz:
Dóminus vobíscum.
O povo responde:
Et cum spíritu tuo.
Erguendo as mãos, o Santo Padre prossegue:
Sursum corda.
O povo:
Habémus ad Dóminum.
O Santo Padre, com os braços abertos, acrescenta:
Grátias agámus Dómino Deo nostro.
O povo:
Dignum et iustum est.
O Santo Padre, de braços abertos, continua o prefácio.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança, e estabelecestes em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja.
Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas, também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado.
Em nome de Cristo, renovam o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a Palavra e o restauram com os sacramentos.
Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo, e testemunhem, constantes, diante de vós, a fé e o amor.
Por isso, Senhor, com os anjos e todos os santos, vos exaltamos, cantando jubilosos a uma só voz.
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta em voz alta o Santo (Sanctus).
ORAÇÃO EUCARÍSTICA - I
(Cânon Romano)
52. O Santo Padre, de braços abertos, diz:
CP Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
que aceiteis e abençoeis ✠ estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão comigo, vosso indigno servo, e com todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
53. Memento dos vivos.
Dom Leandro: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos servos e servas N. N.
une as mãos e reza por alguns momentos em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
54. “Infra actionem”.
Dom Pietro: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
55. O Santo Padre, com os braços abertos, continua:
Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; nós a oferecemos também por vosso servo Leandro Serafim Fernandes, que vos dignastes elevar à Ordem episcopal. Conservai nele, com benevolência, os vossos dons, para que ele realize por divino poder o que recebeu por divina graça.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
56. Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
57. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, genuflete em adoração.
58. Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
59. Em seguida, diz:
Mystérium fídei.
A assembleia aclama:
Mortem tuam annuntiámus, Dómine, et tuam resurrectiónem confitémur, donec vénias.
60. O Santo Padre, de braços abertos, diz:
CC Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação.
61. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
62. Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
63. Memento dos mortos.
Dom Pietro: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
64. Bate no peito, dizendo:
Dom Antônio: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso.
65. E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
66. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Per ipsum, et cum ipso, et in ipso, est tibi Deo Patri omnipoténti, in unitáte Spíritus Sancti, omnis honor et glória per ómnia saécula sæculórum.
A assembleia aclama:
Amen.
RITO DA COMUNHÃO
67. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o Santo Padre diz, de mãos unidas:
Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutióne formáti, audémus dícere:
O Santo Padre abre os braços e prossegue com o povo:
Pater Noster, qui es in cælis: sanctificétur nomen tuum; advéniat regnum tuum; fiat volúntas tua, sicut in cælo, et in terra. Panem nostrum quotidiánum da nobis hódie; et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris; et ne nos indúcas in tentatiónem; sed líbera nos a malo.
68. O Santo Padre prossegue sozinho, de braços abertos:
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O Santo Padre une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
69. O Santo Padre, de braços abertos, diz em voz alta:
Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O Santo Padre une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.
70. O Santo Padre, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pax Dómini sit semper vobíscum.
O povo responde:
Et cum spíritu tuo.
71. Em seguida, o Santo Padre parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.
72. Enquanto isso, canta-se o Cordeiro de Deus (Agnus Dei).
73. Em seguida, o Santo Padre, de mãos unidas, reza em silêncio.
74. O Santo Padre faz genuflexão, toma a hóstia, na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccáta mundi. Beáti qui ad cenam Agni vocáti sunt.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Dómine, non sum dignus, ut intres sub téctum meum, sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea.
75. Enquanto o Santo Padre comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
76. Terminada a Comunhão, o diácono purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o Santo Padre reza em silêncio.
77. Então o Santo Padre volta à cátedra. É aconselhável guardar um momento de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
78. Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o Santo Padre, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Orémus.
E todos, com o Santo Padre, rezam algum tempo, em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o Santo Padre, de braços abertos, profere a oração Depois da Comunhão.
Senhor, pela força deste mistério, multiplicai os dons da vossa graça no vosso servo, o Bispo Leandro Serafim Fernandes, para que exerça com dignidade o ministério pastoral e, pela fidelidade no vosso serviço, alcance o prêmio eterno. Por Cristo, nosso Senhor.
ao terminar, o povo aclama:
Amém.
.
RITOS FINAIS
TE DEUM
79. Terminada a Oração depois da comunhão, entoa-se o hino A vós, ó Deus (Te Deum, laudamos). Enquanto isso o Bispo ordenado, de mitra e báculo, é conduzido pela igreja pelos Bispos co-ordenantes principais, dando a benção a todos.
ALOCUÇÃO
80. Após o hino, o Ordenado, de pé, de mitra e báculo, pode dirigir breve alocução ao povo e prestar suas homenagens e agradecimentos.
BÊNÇÃO FINAL
81. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
82. O Santo Padre, estendendo as mãos, diz:
Dominus vobiscum.
Todos respondem:
Et cum spíritu tuo.
O Santo Padre diz:
O Senhor te abençoe e te guarde; e, como ele quis constituir-te Pontífice para o seu povo, te faça feliz na vida presente e te conceda participar da bem-aventurança eterna.
Todos respondem:
Amen.
O Santo Padre diz:
O Senhor te conceda governar, por longo tempo e com sabedoria, sob a sua providência e com teu cuidado, o clero e o povo que ele se dignou congregar com seu divino auxílio.
Todos respondem:
Amen.
O Santo Padre diz:
E todos, observando os ensinamentos divinos, superando as adversidades, prosperando em todo o bem, deixando-se guiar na fé pelo teu ministério, gozem de paz e tranquilidade nesta vida e mereçam alcançar contigo a comunhão dos cidadãos do céu.
Todos respondem:
Amen.
O Santo Padre diz:
Sit nomen Domini benedictum.
Todos respondem:
Ex hoc nunc et usque in sæculum.
O Santo Padre diz:
Adjutorium nostrum in nomine Domini.
Todos respondem:
Qui fecit cælum et terram.
Então o Santo Padre recebe a férula, e diz:
Et ad vos omnes hic congregati, benedicat vos omnipotens Deus, Pater ✠ et Filius ✠ et Spiritus Sanctus.
Todos:
Amen.
82. Depois, o diácono diz ao povo, de mãos unidas:
Ite, missa est.
O povo responde:
Deo grátias.
83. Por fim, todos se voltam para a imagem da Virgem Maria, enquanto canta-se a antífona mariana.
84. Depois, como no início todos se retiram.