O brasão de uma instituição apresenta, através de vários elementos simbólicos próprios da heráldica, a identidade e os ideais norteadores desta intuição. Na igreja, também se tornou tradição os clérigos escolherem para si uma representação heráldica. O Papa, os bispos, presbíteros e diáconos, utilizam destas armas para representá-los em atos oficiais de seu ministério.
Após a eleição de Sua Santidade, o Papa João Paulo VI, houve então a elaboração de seu novo Brasão, que deverá ser usado em documentos e divulgações oficiais da Santa Sé, para representação seu pontificado.
Sendo assim, havemos por bem apresentar oficialmente o brasão papal, que contém os seguintes elementos:
I. - As Insígnias Pontifícias: Tiara Papal, Chaves Petrinas, Pálio Pontifício;
II. - Os esmaltes vinho e amarelo: Remetem ao brasão pontifício do Papa Bento XVI, da realidade;
III. - O Sol (Superior): Traz consigo o símbolo da Companhia de Jesus (Jesuítas, IHS), ordem religiosa da qual o Papa é membro;
IV. - A Lua: Simboliza o reflexo do sol (que está acima), e nos convida a ser reflexos da Luz de Cristo. Remete também a lua que está no Brasão do Papa Paulo II, antecessor;
V. - A Águia: Símbolo de São João Evangelista, do qual o Papa recebe como nome;
VI. - Cordeiro (Lateral): Representa a pessoa de São João Batista, que aponta o povo para o Cordeiro, e o sinal do Bom Pastor, que se doa as ovelhas como verdadeiro Deus e Senhor imolado. Também remete ao Cordeiro sobreposto as estruturas sagradas no Brasão Pontifício do Papa João, Magno;