Constituição Apostólica "Beati Misericordes" | Para a supressão da excomunhão virtual

CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA

"BEATI MISERICORDES"
PELA QUAL SE SUPRIME A
EXCOMUNHÃO VIRTUAL

PAVLVS EPISCOPVS,

PRIMAS ET ITALIÆ ARCHIEPISCOPVS PROVINCIÆ

ROMANÆ METROPOLITANVM,

DOMINVS STATVMVS VATICANÆ CIVITATIS,

SERVVS SERVORVM DEI,

VICARII FILII DEI,

A todos que lerem estas letras, saúde e paz, e bênção apostólica.

INTRODUÇÃO

1. "Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia." Em nosso processo de conversão, Jesus sugere um caminho seguro para quem deseja realmente progredir em virtudes e não deixar somente de cometer atos pecaminosos, mas crescer na santidade de vida e ser um homem novo.

O caminho apontado por Jesus é o das bem aventuranças e, de forma especial, a bem aventurada misericórdia: “Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). “As bem-aventuranças retratam o rosto de Jesus Cristo e descrevem-nos a sua caridade: exprimem a vocação dos fiéis associados à glória da sua paixão e ressurreição; definem os atos e atitudes características da vida cristã. Misericórdia é um atributo próprio de Deus.

CONFIGURAÇÃO A CRISTO

2. Ser misericordioso como Deus é como se acolhêssemos um tesouro que Ele mesmo quer partilhar conosco. Só que este tesouro não deve ser retido para nós mesmos e sim partilhado com os mais necessitados. A vivência das bem aventuranças aparece como resposta àqueles que buscam a perfeição cristã. Cada bem-aventurança promete, desde uma particular perspectiva, precisamente aquele ‘bem’ que abre o homem à vida eterna, mais, que é a própria vida eterna. Como afirma a Carta Encíclica Veritatis Splendor, do Papa São João Paulo II, as bem aventuranças não apresentam normas, mas atitudes e disposições de coração que acabam por advir na vivência de uma liberdade ordenada à perfeição que é o amor.

3. Nas diversas parábolas que os evangelistas narram sobre o perdão e a misericórdia, existe uma, que nos mais chama atenção. Trata-se da parábola do servo cruel (cf. Mt 18, 21-35). A parábola diz de um rei que resolveu acertar as contas com os servos. Logo que o ajuste iniciou, trouxeram ao rei um servo que lhe devia uma fortuna inimaginável, isto é, o servo devia tanto que era até difícil calcular a sua dívida. Só que o patrão teve misericórdia do servo e perdoou toda a sua dívida. Apesar disso, aquele servo perdoado ao sair da presença do seu senhor, encontrou com um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia muito pequena. Contudo, o servo que foi perdoado de toda a sua dívida não teve a mesma atitude com o seu companheiro: mandou jogar o seu companheiro na prisão até que ele pagasse tudo o que estava devendo

A pergunta que o rei faz no final desta parábola leva-nos a refletir: “Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?”.

4. A parábola ensina da necessidade de se imitar a misericórdia divina, porque a dívida que nós contraímos por causa do pecado foi enorme, no entanto, Deus perdoou-nos enviando o Seu Filho para pagar todo nosso pecado. “Aquele que não cometeu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nos tornemos justiça de Deus” (2 Cor 5,21). Jesus, o Filho amado do Pai, assumiu a condição humana e viveu o Mistério Pascal por amor a humanidade.

PRÁTICA DA IMITAÇÃO

5. A Igreja através dos séculos, determina penas para os indivíduos que se recusam a estar junto de Cristo, na pessoa de Pedro, e sua condução. Inegavelmente, estes irmãos separados, assim como nós, necessitam de conversão. No entanto, a Igreja em Minecraft enquanto propagadores do Evangelho, não usa de certos métodos reais, para as aplicações de penas, e devidas punições. Sabemos da importância da ética moral, e da contínua comunhão com o Papa, enquanto responsável pela unidade da Igreja e do povo de Deus. Todavia, Jesus nos alerta sobre a sua misericórdia, que é infinita, e que nós; de tal modo, devemos seguir este exemplo. Muitos de nossos irmãos, se encontram dispersos do reto caminho. Uns pela culminação de intrigas e confusões. Outros ainda por poder e status, mas outros também, pela perseguição constante dos próprios membros. Por isso, não cabe a nós, censurar; menosprezar ou excluir nossos irmãos por tão pouco caso.

A excomunhão durante os tempos desta geração, vem-se tornado uma expressão de ódio, refúgio de penas, ou de ignorâncias. Que não condizem com nossa fé. Jesus não escolheu os mais capacitados. Mas sim, chamou os fracos e pobres para compor o seu Corpo eclesial. A Igreja deve ser representante da Misericórdia Divina, sendo esta a principal fonte que nos jorra Cristo Ressuscitado.

6. Vendo os resultados extremos que a declaração de Excomunhão nos traz, além das inimizades e cisões na igreja, e especialmente agindo por caridade, decidimos em consonância com o Sacro Colégio Apostólico, DECRETAR, e PROCLAMAR solenemente, a destituição de declarações de censura, excomunhão ou quaisquer outras modalidades punitivas de forma extrema, dentro da Comunidade Católica de Minecraft, reconhecendo seu único e importante papel, de evangelização.

A Igreja neste momento, poderá utilizar através dos bispos, e do Papa, as suspensões clericais, afastamento ou demissões de clérigos e leigos que ingressam em outras comunidades, como forma reduzida das penalidades. Para que se evite excluir, expulsar, ou ainda ferir os irmãos com discursos de ódio, e desunião.

Ainda alertamos que todos os fiéis acolham a nova lei, por meio destas letras. Quem o vier a ir contra, sejam devidamente repudiados.

CONCLUSÃO

Por fim, meditemos. O homem alcança o amor misericordioso de Deus e a sua misericórdia, na medida em que ele próprio se transforma interiormente, segundo o espírito de amor para com o próximo. Que neste momento, possamos colher os frutos da misericórdia uns com os outros, mutuamente. Pois o perdão e a reconciliação, são dons gratuitos de Deus.

Dado e passado em Roma, aos 17 dias do mês de Abril, do ano do Senhor de 2024, segundo de nosso Pontificado