Chamado e a Vocação: Transformando o Chamado em Missão Atuante!
O chamado é uma voz que ressoa no íntimo de cada ser humano, convocando-o a algo maior, algo que transcende as fronteiras da existência cotidiana. Mas, afinal, chamado ao quê? Essa indagação ecoa em diferentes esferas da vida, sendo a vocação religiosa um dos prismas por onde podemos compreender esse convite interior. Neste contexto, a consciência do chamado desdobra-se em diversas dimensões: humana, ética/moral, cristã e eclesial.
A vocação religiosa não se limita a dogmas ou rituais, mas pressupõe a consciência aguçada do chamado em sua totalidade. O ser humano, ao reconhecer-se chamado, desperta para sua essência mais profunda e se torna consciente de sua responsabilidade perante si mesmo, a sociedade e o divino. É um chamado ético/moral que o impulsiona a agir de maneira justa e compassiva, refletindo os princípios fundamentais que regem a convivência humana.
A dimensão cristã da vocação amplia essa consciência para a relação com o divino, aprofundando o entendimento sobre o propósito maior da vida. Contudo, a vocação não é um chamado isolado, mas se integra de maneira eclesial, conectando o indivíduo à comunidade de fé. Nesse sentido, a vocação religiosa é uma chamada para viver em comunhão, partilhando experiências de fé e fortalecendo os laços que unem os crentes.
No âmbito mais amplo, a vocação se desdobra como um chamado ao pensamento e aprendizado contínuos. A reflexão, proveniente do encontro com a vida concreta, torna-se o veículo para compreendermos o propósito mais profundo de nosso existir. A disposição para o diálogo é essencial nesse processo, pois a verdade não é absoluta nem relativa, mas dialogal. A abertura ao diálogo proporciona um terreno fértil para a construção do pensamento reflexivo, fruto do confronto saudável de ideias.
A disposição para o diálogo requer um senso crítico aguçado, marcado pela maturidade nas tensões entre ingenuidade e rigidez. Reconhecer o outro como um interlocutor válido enriquece o processo reflexivo, ampliando horizontes e desafiando concepções pré-estabelecidas. Além disso, a capacidade de se desinstalar, abandonando certezas confortáveis, é crucial para o crescimento pessoal e intelectual.
Pensar fronteiriçamente, ultrapassando limites preestabelecidos, é uma característica do pensamento criativo. Conhecer para transformar é a essência desse processo. A metodologia, como conjunto de caminhos e procedimentos, é a bússola que guia o pesquisador nessa jornada. No entanto, ela exige honestidade intelectual, um compromisso inegociável com a verdade na busca do conhecimento.
Assim, transformar o chamado em missão atuante requer uma postura ativa na construção do pensamento criativo, baseado na vocação de pensar e aprender. É uma jornada que transcende os limites do conhecido, abraçando a complexidade do diálogo, a maturidade crítica e a disposição para a transformação. se transformem!
Em espírito de alegria e esperança, sigamos adiante, cumprindo nossa missão com fé e amor.
Com profunda gratidão e carinho,
