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COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

Pregação Apostólica "Puer natus est nobis" | Pregador Apostólico

 Prot. N012/2023


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PREGAÇÃO APOSTÓLICA
“PUER NATUS EST NOBIS”
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DOM ANTÔNIO MATHEUS CARDEAL CARNEIRO,
POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA,
PREGADOR APOSTÓLICO DA CASA PONTIFÍCIA,

aos veneráveis irmãos no episcopado, e a todos
que a esta lerem, graça e paz da parte de Deus, o Pai.

1. Queridos irmãos e irmãs em Cristo, graça e paz sejam convosco neste tempo tão especial em que celebramos o nascimento do Salvador. É com alegria que nos reunimos para refletir sobre as palavras proféticas do livro de Isaías e a manifestação divina registrada no Evangelho segundo Mateus, versículos que nos conduzem ao coração do Natal.

PARTE I
"PORQUE UM MENINO NOS NASCEU"

2. Isaías, um mensageiro escolhido por Deus e inspirado pelo Espírito Santo, proclama a grandiosidade do evento que celebramos neste período festivo. Suas palavras ecoam através do tempo, ressoando em nossos corações e nos conduzindo à maravilha do nascimento do Messias: "Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz." Cada título atribuído a Jesus nos convida a explorar as facetas da natureza divina do nosso Salvador, revelando a riqueza do presente que Deus nos deu na forma de Seu Filho amado.

O Conselheiro Admirável:

3. No coração do Natal, encontramos não apenas a celebração do nascimento de Jesus, mas também a revelação profunda de quem Ele é para cada um de nós. Em Isaías 9:5, somos apresentados a uma faceta extraordinária de Cristo: "Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável."

4. Jesus, o Conselheiro Admirável, transcende todas as expectativas humanas de sabedoria. Sua orientação não é apenas sábia; é divina, indo além das limitações terrenas. Quando nos encontramos diante das encruzilhadas da vida, Ele se apresenta como a bússola confiável, oferecendo discernimento e direção.

5. Nós somos chamados a mergulhar na riqueza desse título divino. O Conselheiro Admirável não é apenas alguém que nos aconselha ocasionalmente; Ele é a fonte constante de sabedoria, disponível a qualquer momento. Em um mundo onde somos bombardeados por opiniões conflitantes e conselhos mundanos, a voz do Conselheiro Admirável ressoa como uma âncora segura.

6. Ao buscarmos Sua orientação, somos convidados a confiar plenamente que Ele nos conduzirá por caminhos de retidão e paz. Em um mundo muitas vezes envolto em incertezas e ansiedades, a promessa do Conselheiro Admirável é alicerçada na certeza de Seu amor e conhecimento infinito.

7. É necessario, renovar o compromisso de buscar a sabedoria do Conselheiro Admirável em todas as áreas de nossas vidas. Nos desafios profissionais, familiares, e pessoais, abramos nossos corações para a orientação divina que Ele oferece. Ele conhece nossas lutas, compreende nossas dúvidas e está pronto para nos conduzir com graça e firmeza.

8. Não apenas reconheçamos apenas o título glorioso do Conselheiro Admirável, mas também aplicar Sua sabedoria em nossas escolhas diárias. Ao fazê-lo, experimentaremos a paz que excede todo entendimento, pois, em meio às incertezas da vida, confiamos na orientação infalível daquele cujos ombros suportam a soberania do universo.

9. Deixemos que a luz do Conselheiro Admirável brilhe intensamente em nossos corações, iluminando nossos caminhos e nos guiando em direção à plenitude da vida que Ele veio nos oferecer. Sua sabedoria divina seja a bússola que nos conduz, e que, ao seguirmos Seus conselhos, experimentemos a verdadeira alegria e a paz que só Ele pode proporcionar.

Deus Forte:

10. Na quietude da noite, sob o céu estrelado, a paradoxal grandiosidade de Deus se desdobra diante de nós na forma de um recém-nascido. Jesus, o Deus forte, escolheu entrar em nosso mundo não como um soberano majestoso, mas como um bebê vulnerável, envolto em panos e repousando em uma manjedoura. Essa cena aparentemente simples revela a complexidade da divindade, manifestando a força de Deus na fragilidade de um ser humano.

11. A grandiosidade de Deus transcende nossa compreensão, pois Seu poder é revelado de maneira inusitada. Ao escolher nascer como um menino indefeso, Ele desafia as expectativas terrenas, propondo um conceito de força que vai além da imponência e da dominação. Sua força se manifesta na humildade, na ternura e na capacidade de amar incondicionalmente.

12. A manjedoura torna-se o palco para a exibição desse paradoxo divino. Aquele que sustenta os universos com o poder de Sua palavra agora repousa em palhas frágeis. A aparente vulnerabilidade de um bebê contrasta com a realidade de que Ele é o próprio Deus encarnado. Em meio à simplicidade do cenário, somos convidados a contemplar a verdadeira força divina.

13. Ao reconhecermos a presença do Deus forte na manjedoura, somos confrontados com a nossa própria fragilidade. Em nossos momentos de fraqueza e limitação, somos lembrados de que Ele é verdadeiramente poderoso. Sua força não se assemelha àquela que o mundo oferece, mas à que sustenta, restaura e transforma corações quebrantados.

14. Nossa jornada espiritual é marcada pela aceitação dessa paradoxal grandiosidade. Ao nos rendermos diante do Deus forte que se revela na manjedoura, encontramos consolo e esperança. Sua força não está distante e inacessível, mas próxima e pessoal, disposta a interagir com a nossa humanidade.

15. Que possamos contemplar a manjedoura com olhos renovados, reconhecendo a força de Deus na simplicidade do Natal. Que, em nossos próprios momentos de fragilidade, possamos experimentar a força divina que nos sustenta e nos guia. Que o Deus forte que escolheu nascer entre nós nos inspire a viver com humildade, amor e alegria, refletindo Sua grandiosidade paradoxal em cada passo da nossa jornada.

Pai Eterno:

16. No cenário majestoso das escrituras, o profeta Isaías nos presenteia com uma visão celestial ao chamar Jesus de Pai Eterno. Essas palavras transcendentais não são apenas uma descrição, mas uma revelação profunda do amor divino que ultrapassa as barreiras do tempo e da compreensão humana.

17. Ao designar Jesus como Pai Eterno, Isaías nos convida a contemplar o mistério sublime do Natal. O nascimento do Salvador não é apenas um evento histórico, mas o ápice do amor incondicional do Pai Celestial. É um lembrete solene de que, mesmo antes de nossa existência, Deus nos amava de maneira que nossa mente finita pode apenas começar a compreender.

18. Neste período natalino, somos chamados a mergulhar nas profundezas desse amor eterno. Um amor que não é limitado pelo tempo ou pelas circunstâncias, mas que se estende desde a eternidade até o presente, abraçando cada um de nós com uma ternura que vai além da nossa capacidade de compreensão.

19. O convite para refletir sobre o amor eterno não é apenas uma contemplação passiva, mas um chamado à ação. Neste Natal, somos convocados a examinar nossas vidas à luz desse amor que nos envolve. Como respondemos a esse presente celestial? Com indiferença ou com gratidão?

20. Cada batida do coração é um eco desse amor eterno, cada raio de sol que ilumina nossos dias é uma manifestação desse carinho divino. Em meio às agitações da vida, podemos nos esquecer do amor que nos sustenta, do Pai Eterno que nos guia com mãos cheias de graça.

21. Neste Natal, a resposta adequada ao Pai Eterno é a gratidão. Agradecemos não apenas pelos presentes materiais que trocamos, mas pelo presente supremo de Seu Filho, Jesus Cristo. Ele veio ao mundo não apenas como um bebê em uma manjedoura, mas como a expressão máxima do amor eterno, oferecendo-nos redenção e reconciliação com o Pai.

22. Nossos corações devem estar abertos para receber esse amor incomensurável. Que a gratidão transborde em nossas vidas, moldando nossas ações, palavras e pensamentos. Que possamos, não apenas celebrar a chegada do Menino Jesus, mas também reconhecer e responder ao amor do Pai Eterno que nos sustenta a cada passo da jornada.

23. Em meio às luzes cintilantes e canções natalinas, que o brilho desse amor eterno ilumine nossas vidas, tornando-nos testemunhas vivas da graça que nos é oferecida. Pois, em Jesus, o Pai Eterno nos revela o verdadeiro significado do amor que transcende o tempo e dura para toda a eternidade. 

Príncipe da Paz:

24. Num cenário mundial caracterizado por conflitos, tensões e agitações constantes, a figura do Príncipe da Paz emerge como uma luz divina e um refúgio seguro. Em meio ao caos que muitas vezes rege a sociedade, a mensagem de Jesus como o Príncipe da Paz ressoa como uma esperança inabalável.

25. O Príncipe da Paz não é apenas portador da tranquilidade; Ele personifica a própria essência da paz. A presença de Jesus nos corações e em nossas vidas se revela como um antídoto para a turbulência que assola o mundo. Em vez de simplesmente oferecer uma pausa temporária nos conflitos, Ele nos convida a mergulhar nas profundezas de uma paz que transcende toda compreensão humana.

26. Ao acolhermos o Príncipe da Paz em nossas vidas, permitimos que Sua paz governe nossos corações e lares. Não se trata apenas de alcançar uma paz exterior, mas de experimentar uma transformação interior que influencia diretamente nossa maneira de viver, amar e interagir com o mundo ao nosso redor.

27. A paz de Cristo não é passiva; ela é ativa e transformadora. Ela nos capacita a enfrentar os desafios com serenidade, a amar incondicionalmente e a ser instrumentos de reconciliação em um mundo dividido. A mensagem do Príncipe da Paz transcende as fronteiras culturais, sociais e individuais, convidando a todos para participarem da construção de um reino onde a paz é mais do que uma ausência de conflito, mas uma presença palpável e viva.

28. Que possamos, em meio às tempestades da vida, encontrar refúgio na presença do Príncipe da Paz. Que Sua paz, que vai além das circunstâncias externas, permeie cada aspecto de nossas vidas. Ao abraçarmos o Príncipe da Paz, somos chamados a ser agentes ativos da paz, promovendo harmonia e compreensão em nossos relacionamentos, comunidades e além.

29. Esta a figura do Príncipe da Paz não seja apenas uma narrativa do passado, mas uma realidade vivida em nosso presente. Ao permitirmos que Jesus governe nossos corações, contribuímos para a construção de um mundo onde a paz não é apenas uma utopia, mas uma manifestação tangível do amor divino que habita em nós. Que o Príncipe da Paz reine em nossas vidas, trazendo a serenidade que transcende toda compreensão e nos capacitando a sermos agentes de transformação em um mundo sedento por paz verdadeira.

O Presente Divino:

30. Neste Natal, somos convidados a desviar nossos olhos das luzes brilhantes e dos presentes terrenos para contemplar o verdadeiro presente divino que é Jesus Cristo. Ele não é apenas um símbolo da temporada; Ele é o cumprimento das promessas antigas, a encarnação do amor de Deus, o Emanuel, que significa "Deus conosco".

31. Na humildade de uma manjedoura, encontramos o Rei dos reis, o Salvador do mundo. É ali que a luz brilha nas trevas, rompendo a escuridão do pecado e da separação de Deus. Jesus é a esperança que penetra os corações ansiosos, trazendo consigo a promessa de vida eterna e redenção.

32. Ao refletirmos sobre o nascimento de Cristo, somos chamados a seguir o exemplo dos pastores humildes e dos sábios do Oriente. Os pastores, em sua simplicidade, foram os primeiros a testemunhar o milagre da natividade, e sua resposta imediata foi a adoração. Eles se ajoelharam diante do Salvador, reconhecendo a divindade envolta na fragilidade de um recém-nascido.

33. Da mesma forma, os sábios do Oriente, representando diferentes nações e culturas, seguiram a estrela que os conduziu até Jesus. Eles não apenas trouxeram presentes físicos, mas também ofereceram a Ele o presente de seus corações e devoção. Em sua busca sincera, perceberam que o verdadeiro tesouro estava na presença do Messias.

34. Que neste Natal possamos seguir o exemplo desses adoradores humildes. Que possamos nos ajoelhar diante do Salvador, reconhecendo Sua divindade e rendendo-Lhe nossas vidas como presente. Em meio às festividades e celebrações, que não nos esqueçamos de que o maior presente que podemos receber e oferecer é o relacionamento transformador com Jesus Cristo.

35. Que a presença de Cristo em nossos corações e lares seja o verdadeiro significado desta temporada. Que, assim como os pastores e os sábios, possamos adorar o Menino que nasceu para nos trazer a redenção, a paz e a esperança eterna. Que este Natal seja mais do que uma troca de presentes, mas um encontro profundo com o presente divino que é Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

A Luz que Dissipa as Trevas:

36. Neste Natal, somos mais uma vez envolvidos pela mensagem profunda da luz que dissipa as trevas. Jesus, o Salvador, veio ao mundo como a personificação dessa luz que brilha nas sombras mais densas de nossas vidas. Em meio às incertezas que a vida nos apresenta, nas dores que nos afligem e nos desafios que enfrentamos, Ele é a luminosidade que ilumina nosso caminho e nos enche de esperança.

37. Ao contemplarmos a manjedoura, somos lembrados de que o próprio Deus escolheu entrar na escuridão do mundo para trazer a luz da salvação. Jesus não veio para um mundo perfeito, mas para um mundo mergulhado em trevas. Sua presença, como a luz que rompe a escuridão, é a promessa de redenção, reconciliação e renovação.

38. As trevas que enfrentamos em nossas vidas podem assumir diversas formas. Pode ser o pecado que nos aprisiona, a tristeza que nos envolve ou o desespero que parece não ter fim. No entanto, a mensagem do Natal nos assegura que há uma luz capaz de dissipar todas essas trevas. Jesus é a resposta para as nossas necessidades mais profundas e a solução para os dilemas que nos afligem.

39. Ao permitirmos que essa luz penetre em nossas vidas, experimentamos a transformação. Ela nos guia suavemente por caminhos de arrependimento, perdão e amor. A luz do Natal não apenas revela a realidade do pecado, mas também nos oferece a esperança de uma vida renovada e restaurada.

40. Que possamos, neste Natal, abrir nossos corações para receber a luz de Cristo. Que essa luz ilumine os recantos mais sombrios de nossa existência, dissipando o pecado com a graça redentora, a tristeza com a alegria da salvação e o desespero com a esperança que só Ele pode proporcionar.

41. Além disso, somos desafiados a ser portadores dessa luz ao mundo. Assim como uma vela ilumina seu entorno, somos chamados a irradiar o amor, a compaixão e a esperança que recebemos de Cristo. Em um mundo muitas vezes marcado pela escuridão, podemos ser instrumentos da luz que transforma vidas e restaura a esperança perdida.

42. Neste Natal, que possamos ser renovados pela mensagem da luz que dissipa as trevas. Que a presença de Jesus em nossas vidas brilhe intensamente, não apenas durante as festividades, mas em cada dia do ano. Que essa luz seja a guia constante, a fonte de esperança e a força que nos impulsiona a viver uma vida digna do chamado que temos em Cristo. 

43. Neste Natal, que cada coração seja uma manjedoura, acolhendo o Menino Jesus. Que nossas vidas sejam testemunhas da transformação que Sua presença traz. Que, ao celebrarmos o nascimento do Salvador, possamos compartilhar a mensagem de esperança e amor com o mundo, guiados pela luz do Príncipe da Paz.


PARTE II
VINDE ADOREMOS

44. Imaginemos a cena: homens sábios, nobres, estudiosos dos astros, enxergaram nos céus uma estrela singular, um sinal divino que os conduziria ao Messias prometido. Esses sábios, representantes de diferentes nações e culturas, deixaram para trás suas comodidades e confortos, embarcando em uma jornada longa e desafiadora.

45. Eles não foram movidos por curiosidade passageira, mas por uma busca sincera e humilde por Deus. Essa estrela, iluminando os céus, não era apenas um fenômeno astronômico, mas um chamado celestial, uma luz que os guiaria até o Salvador do mundo.

A Jornada como Metáfora de Nossa Própria Busca Espiritual

46. Essa história dos sábios do Oriente transcende os limites do tempo e espaço, pois ela é também uma metáfora profunda de nossas vidas. Assim como esses homens buscaram a estrela para adorar o Messias, somos chamados a seguir a luz de Cristo em nossa jornada espiritual.

47. Cada um de nós enfrenta desafios, obstáculos e longas distâncias em nossa busca por Deus. Às vezes, podemos nos sentir perdidos na escuridão da incerteza e da confusão, mas a promessa é clara: assim como a estrela guiou os sábios, a luz de Cristo nos conduzirá em nossas caminhadas diárias.

A Importância da Busca por Deus em Nossas Vidas

48. Os sábios nos ensinam uma lição valiosa sobre a importância da busca por Deus. Em um mundo cheio de distrações e preocupações, eles nos lembram da necessidade de mantermos nossos olhos fixos na luz divina que nos guia. A busca por Deus não é apenas uma opção; é uma jornada essencial para a compreensão da nossa existência e o encontro com o sentido verdadeiro da vida.

49. Devemos estar dispostos a deixar para trás as "coisas" que nos prendem, sejam elas materiais, emocionais ou espirituais. Os sábios não hesitaram em sacrificar seu conforto e posição social para adorar o Rei dos Judeus. Da mesma forma, somos chamados a abrir mão de tudo o que nos impede de seguir a luz de Cristo.

Render Nossos Dons e Talentos diante da Presença do Senhor

50. Além disso, os sábios nos inspiram a render nossos dons e talentos diante da presença do Senhor. Eles não chegaram de mãos vazias; trouxeram ouro, incenso e mirra como símbolos de adoração e reconhecimento da realeza, divindade e sacrifício de Jesus.

51. Assim como esses presentes eram preciosos, cada um de nós possui dons únicos e talentos dados por Deus. Na nossa busca por Ele, é imperativo oferecermos nossas habilidades e recursos em adoração, servindo ao Senhor com generosidade e gratidão.

Seguindo a Luz de Cristo

52. Queridos irmãos e irmãs, a estrela de Belém ainda brilha nos céus espirituais, chamando-nos para seguir a luz de Cristo. Assim como os sábios do Oriente, nossa jornada é uma busca ativa, uma caminhada diária em direção ao coração de Deus.

53. Possamos, neste Natal e em todos os dias, lembrar da história dos sábios, incorporando a busca sincera e humilde por Deus em nossas vidas. Que estejamos dispostos a deixar para trás as distrações do mundo e a render nossos dons diante da presença do Senhor.

54. Que a luz de Cristo ilumine nossos caminhos, guiando-nos à verdadeira adoração e revelando-nos a maravilha do amor redentor que encontramos no Natal. Que a jornada espiritual de cada um de nós seja permeada pela alegria de seguir a estrela de Belém e adorar o Salvador. 

CONCLUSÃO

55. Queridos irmãos e irmãs, o Natal é mais do que uma celebração anual. É um convite para acolhermos o presente divino, para seguirmos a estrela de Belém em nossa jornada espiritual, e para reconhecermos em Jesus o Príncipe da paz que tanto buscamos.

56. Que, neste Natal, possamos não apenas trocar presentes materiais, mas também compartilhar o presente da graça de Deus uns com os outros. Que possamos ser como os sábios do Oriente, buscando diligentemente a presença de Cristo em nossas vidas e oferecendo a Ele nossos corações como presente precioso.

57. Que a paz que excede todo entendimento permeie nossos lares, comunidades e o mundo inteiro. Que a luz do Natal brilhe intensamente em nossos corações, dissipando as trevas do pecado e da desesperança. Que possamos, verdadeiramente, adorar o Salvador que nasceu para nós.

58. Que a graça de Deus esteja conosco neste Natal e que a paz do Príncipe da paz reine em nossos corações. Amém.


 Roma, Palácio Apostólico, a 21 de dezembro,
do Ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2023.

+ Antônio Matheus Cardeal Carneiro
Pregador Apostólico