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COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

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Bula de Nomeação | Administradores das Custódias


PAVLVS EPISCOPVS
SERVVS SERVORVM DEI

A todos que esta lerem ou desta tomarem
conhecimento, saudação e bênção apostólica.

Jesus é o Bom Pastor: verdadeiro, autêntico e totalmente preocupado com a vida e a dignidade de suas ovelhas. Ele ultrapassa o nível da bondade, doando a vida pelos seus. Ao olharmos para a figura do Bom Pastor, Jesus Cristo, devemos olhar para a figura de cada presbítero, para aqueles constituídos no serviço ao povo. Servir é um dom, é querer o bem e a prosperidade de quem é servido, superando todo tipo de atitude egoísta, de exploração e desempenho no poder de agir.

Quando assumimos algum ministério e temos responsabilidade espiritual sobre algumas pessoas, podemos nos comparar com um termo que a Sagrada Escritura gosta de usar: chefes do povo (cf. Jo 10, 1-15). Este é um termo que no Antigo Testamento é muito usado. Jesus, ao falar para os “chefes do povo”, explica que esses chefes são aqueles que estão à frente de uma sociedade, não para mandar naquelas pessoas, não para oprimir o povo, não para constranger, mas para conduzi-los segundo a voz do Senhor. Cristo, ao se mostrar como o Bom Pastor, nos mostra um modelo e uma inspiração para aqueles que Ele constitui para estar diante do povo, para conduzir o povo segundo a sua voz.

Jesus é o pastor, mas ao mesmo tempo Ele é a porta (cf. Jo 10, 1-3.7-10). A porta que dá acesso às ovelhas e, ao mesmo tempo, a porta pela qual o pastor faz com que as ovelhas saiam e as conduz para o caminho seguro. Com esta porta, nós podemos identificar Cristo Jesus e muitas dimensões da Vida de Cristo. Portanto, Jesus, ao se identificar como a porta das ovelhas e dizer que o verdadeiro pastor entra pela porta, exorta para que o verdadeiro pastor se configure a Jesus Cristo, que é a Porta.

Só se configurando em Cristo, tendo a face de Jesus, o Seu entendimento, os seus sentimentos, pensamentos e voz, as ovelhas podem identificar em nós, clérigos, um verdadeiro pastor, podem ouvir e reconhecer a nossa voz e, ouvindo e reconhecendo a nossa voz, podem se deixar conduzir por ela. É esta a nossa missão.

Deste modo, observando a realidade das Custódias de Aparecida, Fátima e Jerusalém e  para melhor atender e conduzir o incentivo à oração e à peregrinação, ouvindo o parecer do Colégio Apostólico, nomeamos os excelentíssimos e reverendíssimo: Dom Felipe Ferreira Cardeal Ratzinger e Dom Gustavo Henrique Rivera-Bourbon para Aparecida; Dom Daniel Souza Bezerra e Mons. Luan da Silva Oliver para Fátima e Dom Antônio Matheus Carneiro e Dom Paulo Roan Roncalli para Jerusalém, para desenvolverem seus trabalhos de incentivadores, lembrando que serão promotores dessas Igrejas, não bispos. Assim, é dever de vocês desenvolver a criatividade, porém sem esquecer da Igreja a qual exercem o múnus.

Desde a vossa Ordenação, fostes chamados a se configurarem ao Bom Pastor, entrar por esta porta e levarem,  convosco, o rebanho a vós confiado. Portanto, sede sempre essa figura do Bom Pastor. Fostes chamados também, no dia em que recebestes o sacramento da ordem, a estar sempre em um estado de constante missão, não deixando-se cair no comodismo. Com isso, exorto-vos para que aceitem este novo direcionamento para vossos ministérios não como um novo fardo, ou um peso, mas sim como o exercício da missão que o próprio Senhor nos enviou e envia.

Sem mais, rogo à Santíssima Virgem Maria e aos santos e santas que viveram nestas terras para que intercedam pelos vossos ofícios, e que, assim como frutificou o ministério destes que vieram antes de nós, frutifique também o vosso, assim como o desempenho e trabalho pastoral.

Dado e passado em Roma, aos vinte e três dias do mês de junho, nas I Vésperas da Natividade de São João Batista, do ano do Senhor de dois mil e vinte e três, primeiro de nosso Pontificado.



 PAVLVS PP. II
Pontifex Maximvs