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COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

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Pastoralia Encyclica "Si quis in verbo non effendit, hic perfectus est vir" «Concilia spiritualia».


CARTA PASTORAL 
CONSELHOS ESPIRITUAIS

 

Aos Sacerdotes, Diáconos, consagrados(as) leigos e todo o povo de Deus.

Uma formação consistente é de suma importância para o nosso Crescimento Espiritual. Por isso escrevo a vós esta carta circular para que vos seja uma verdadeira bússola na vossa trajetória neste Apostolado Virtual.



I. PIEDADE


     Sendo a Piedade o grande termômetro que revela o nosso estado de espírito, compreende-se que ela sofra ataques da natureza e do demônio! De modo especial, evitemos a Rotina que nos leva a rezar com os irmãos e irmãs apensas como desencargo de consciência, ou cumprimento do regulamento. Este ponto da Piedade é tão importante, que há de ser o assunto principal dos exames de consciência de cada dia. Ainda uma palavra: "Derramai um espírito de graça e súplica" (Zc 12, 10).  Eis que o espírito que nos foi prometido pelo canal da oração. É certo que "a boca fala aquilo que o coração está cheio" (Mt 12,34). 
     Então, amemos as coisas de Deus; e teremos gosto em falar sobre elas, adaptando-nos às pessoas e circunstâncias, com a devida caridade. Aqui sempre devemos fazer "tudo para todos" (1 Cor 9,22). Na simplicidade e zelo, aproveitando-se das palestras e cartas oferecidas pela Santa Igreja. Cada qual procure ganhar a todos para o amor de Deus.
Santo Agostinho e São Bernardo não apreciava uma página em que não tivesse o nome de Jesus. As pessoas se edificam com uma conversa séria e respeitosa de um seminarista. Mas escandalizam-se quando não vêem sua identificação com a vida que ele abraçou. 
      Não somos "A luz do mundo e o sal da terra?" (Mt 5,13-14).  Cuidemos portanto, de sempre misturar o sal da divina  sabedoria no nosso Apostado Virtual, a todo assunto que possa interessar ao outro; e deixemos sempre transparecer um coração cheio de amor e verdadeira alegria. 
 

 II. CARÁTER


     Examinem seu caráter de modo imparcial. Através de continuo e generoso exercício, trabalhem na formação de seu caráter e temperamento, aproveitando e cultivando o lado bom da sua natureza. É assim quem sem chegar, talvez, à perfeição aproximamo-nos do verdadeiro equilíbrio humano. 
     Temos tendência a nos inclinar para o sentido inverso ao dos nossos bons propósitos. 
     É conduta inteiramente divina, que, esforço generoso e constante, curvemo-nos ao modo de ser e de agir de outrem naquilo que é permitido; E por espírito de amor e para o bem do Apostolado.
"Alegrem-se com os que se alegram e chorem com os que choram". (gaudere cum gaudentibus, flere cum flentibuns) (Rm 12,15).
     "Tornem-se tudo para todos" (1 cor 9,22). Então, "como é bom, como é agradável os irmãos viverem unidos" ( Sl 132,1).
     E quem tem um olhar puro, que vê as pessoas e as coisas como são; e as estima na verdade e na caridade?... "Olho puro, corpo iluminado" (Mt 6,22).
      Louva-se o que agrada e lisonjeia, não o que é bom e digno. 
   Se optamos pelo relaxamento de doutrinas favoráveis ao excesso de liberdade nas palavras e atos propulsores da preguiça, do egoísmo do espírito aventureiro, então, nossa natureza prejudicada até a raiz, procura apoio e aplausos. Essa falta de retidão, leva-nos ao pecado, ao escândalo, ao afastamento de Deus e à ruína das boas obras! O homem cego e orgulhoso emprega, todas as suas forças a serviço do erro. Exercita-se e avança, mas por onde senão pelas vias tortuosas do espírito de escuridão?... "Magni passus extra viam" (grandes passos... Fora do caminho).
Se você deseja um espírito reto, um julgamento Justo, procure orientar bem seus pensamentos, palavras e atos: 

A- Peça a Deus sem cessar: Dai-me, Senhor conhecer o que é certo. 

B-  Pergunte sempre: Ó! Cristo, que quereis de mim? O que deseja?

C- Oriente-se, para conhecer e seguir a vontade de Deus:

 1. Renunciar a tudo que é desordenado, sobretudo o que se refere  a afetividade; 

2. Procurar imitar cada vez mais a Cristo Jesus;

3 Rezar;

4. Examinar a consciência;


III. CORAÇÃO PURO


"Ó Deus, criai em mim um coração que seja puro" (Sl 50,12). "Felizes os puros de coração por que verão a Deus" (Mt 5,8).
     Ah! A isto é preciso aplicar-se na escola do Salvador. "O nosso coração é mais enganador que qualquer outra coisa" (Jr 17,9). 
     Nosso coração é um abismo de obscuridade, de fraquezas, de corrupções de todo gênero. Nenhum crime é cometido sem que saia deste poço que há em nós. É deste abismo que sobem os pensamentos e impressões; verdadeiro fluxo e refluxo com os quais a vida é abalada e bombardeada constantemente. 
     Deve vem a vaidade, os melindres, o amor próprio que se mistura a tudo. Dele também, a sensualidade para a qual todo o objeto externo desperta, atrai os acessos febris. "Vigiai e rezai" (Mt 26,41).
     Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração - disse Jesus. Mas como ser manso sem caridade? Humilde de coração sem piedade e vida interior? Sem tais virtudes, o coração não passa de sal estragado. "Só serve para ser jogado fora e e pisado" (Mt 5,13).


V. AS ATITUDES EXTERIORES


Para alguns, o exterior a aparência é tudo. Outros são inteiramente descuidados dessa parte.
A verdade e o bem evitam tais execessos. Considerando estar a virtude na verdade e no culto do coração, nada descuidamos do que o enfeita e o recomenda por fora. Jesus não observou a lei nos pequenos detalhes? Será que não há nada que exija formalmente, que toda nossa vida seja luz edificante em torno de nós?

• Exercitem-se para se tornarem pessoas edificantes no altar, nas cerimônias religiosas. 
Quando rezarem o ofício não o façam de maneira precipitada, corrida. Essa pressa, essa desatenção para com as coisas denota a ausência de vocação. Isto ainda na preparação das missas e demais atos liturgicos. É melhor pouco e bem do que do que correr o risco de perder a piedade.  Cuidemos de tratar a Deus, como Deus. 
• Sempre no mesmo intuito de formar  o homem exterior, exerçam seus ofícios e trabalhos como uma aprendizagem para o apostolado. Lembrem-se: o testemunho é o que fala mais alto na vida dos outros. Não é necessário dizer e repetir que temos que zelar pelas nossas atitudes e palavras, sobretudo o que possa escandalizar e comprometer.
• Mas quantas faltas contra as boas maneiras! Quanto esquecimento até nos gestos mais elementares para com os colegas. 

    As pessoas, por virtude prudente, se mostram modelo de polidez nas palavras e no procedimento, até para com aqueles dos quais tem mais motivo de queixa. 
    E nós, deste Apostolado Virtual, trataremos as pessoas sem atenção, de qualquer modo, com grosseria e até com desrrespeito?  Mais cedo ou mais tarde seremos castigados e, se abrirmos os olhos, perceberemos as consequências irremediáveis e os males que atraímos para nós mesmos. 
     Foi dito, creio, que a polidez, as boas maneiras são uma atenção continua sobre si mesmo e uma mortificação permanente. Adotem, portanto o princípio de incomodar-se para não incomodar os outros Eis aí uma regra de ouro!

"Si quis in verbo non effendit, hic perfectus est vir" (Aquele que não comete falta no falar, é homem perfeito) (Tg 3,2). 


Questionamentos que nos ajudam a fazer um exame de consciência todos os diss;:

1. Tornei-me culpado ou cúmplice de alguma Maledicência, alguma murmuração contra o próximo? Falei mentira ou exagerei nas palavras? 

2. Entreguei- me a brincadeiras de mal gosto? Fui impaciente brusco nas respostas? Tive predileção e frieza para com os outros? Fui imprudente nos meus julgamentos contra todos e conta tudo?

• Falar com ironia de maneira mordaz; 
• Tocar em assuntos que não interessam aos outros, unicamente para defender  minhas idéias;
• Fazer-me de vítima e os outros de culpado naquilo que acontece comigo;
• Mostrar-me especial em tudo;


Depois desta reflexão, proponho mais oração, pedindo que nós, cristãos, saibamos assumir os compromissos para com os irmãos, que o Evangelho de Jesus nos propõe.



Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 05 de Janeiro – Quinta-Feira depois da Epifania – de 2022, segundo do meu Pontificado.




+Benedictus VII