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COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

Constituição Apostólica "Consolátrix Afflictórum" pela qual se cria a Diocese de Aparecida



BENEDICTVS, EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA
CONSOLÁTRIX AFFLICTÓRUM
PELA QUAL SE CRIA A DIOCESE DE APARECIDA

AD PERPETUAM REI MEMORIAM.



PRÓLOGO

1. Maria "pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente  para a montanha" (Lc 1, 39) para chegar à aldeia da Judeia onde habitava Isabel com o marido Zacarias. Nos perguntamos muitas vezes: O que levou Maria, jovem mulher, a enfrentar aquela viagem? Sobretudo, o que a levou a esquecer-se de si mesma, para passar os primeiros três meses da sua gravidez ao serviço da prima necessitada de assistência? A resposta está escrita num Salmo: "Corro pelos caminhos da Vossa lei, [Senhor]/porque me dais um coração largo" (Sl 118, 32). O Espírito Santo, que tornou presente o Filho de Deus na carne de Maria, dilatou o seu coração até às dimensões daquele Deus e levou-a pelos caminhos da caridade. O Espírito desceu sobre a Virgem, o poder do Altíssimo estendeu sobre ela a sua sombra (cf. Lc 1, 35). Aquele mesmo Espírito estimulou-a a "levantar-se" e a partir sem hesitações (cf. Lc 1, 39), para servir de ajuda e consolo à idosa sua parente.

2. Jesus tinha começado a formar-se no seio de Maria, mas o seu Espírito já tinha enchido o coração dela, de forma que a Mãe já começava a seguir o Filho divino. Pelo caminho que da Galileia leva à Judeia é o próprio Jesus quem "dá força" a Maria, infundindo-lhe o desejo generoso de ir ao encontro do próximo necessitado, a coragem de não dar prioridade às próprias e legítimas exigências, as dificuldades, as preocupações, os perigos para a sua própria vida. É Jesus que a ajuda a superar tudo deixando-se guiar pela fé que age através da caridade (cf. Gl 5, 6). Maria modelo da caridade, através deste seu exemplo convida-nos igualmente a nos colocarmos a serviço dos nossos irmãos, nos tornando consolo e balsamo da fé em suas vidas. Cada gesto de amor genuíno, até o mais pequenino, contém em si uma centelha do mistério infinito de Deus: o olhar atencioso ao irmão, o tornar-se próximo dele, a partilha da sua necessidade, o cuidado das suas feridas, a responsabilidade pelo seu futuro, em todos os seus aspectos, torna-se "teologal" quando está animado pelo Espírito de Cristo. Maria nos obtenha o dom de saber amar como ela soube amar.


CAPÍTULO I
A necessidade Evangelizadora e Pastoral da Igreja


3. O Senhor nos confia desde os primórdios a missão de ir e anunciar o evangelho a toda criatura (cf. Marcos 16, 15), para podermos anunciar esta boa notícia, é necessário, que sejamos autênticos missionários do reino que anunciam sem temer e denunciam as injustiças que são cometidas contra o povo de Deus. Com a alegria da fé, somos missionários para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e, n'Ele, a boa nova da dignidade humana, da vida, da família, do trabalho, da ciência e da solidariedade com a criação. 

4. A solicitude pastoral para com todas as igrejas exige de nossa parte, o cuidado para com a qualidade dos nossos serviços. Cabe a nós, se houver no orbe católico, alguma diocese com vasto território, desmembrar uma parte desta e erigir uma outra, confiando-a a outro Pastor. Com o que concerne ao nosso poder apostólico, decidimos por força de nossa necessidade e melhor organização da conjuntura eclesiástica, separarmos da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, uma parte que compreende o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, assim, separadas da Arquidiocese Primaz, erigimos a Diocese de Aparecida, na mesma cidade de Aparecida, da qual toma o reconhecimento e dignidade de cidade episcopal.

5. A Igreja existente na Cidade de Guaratinguetá dedicada à Santo Antônio de Pádua, estabelecemos com o grau e dignidade de Catedral, sob o poder do Bispo local. O que diz respeito ao clero, ao ser apresentada esta carta para seu cumprimento, aos sacerdotes  legitimamente ligados ao território desta Igreja, sejam a ela incardinados. Pedimos, que logo que for possível, observando o Código de Direito Canônico, seja aberto um Seminário Diocesano e também as organizações que contribuem a administração de uma igreja particular.



CONCLUSÃO
Considerações finais

6. Para que tudo o que determinado acima, seja executado, delegamos o Núncio Apostólico do Brasil com todas as oportunas faculdades e subdelegando para o que for necessário um clérigo com dignidade eclesiástica para transmitir, quanto antes, exemplares desta Carta aos interessados. Tudo o que contém nesta constituição e o que se presuma necessário,  mesmo que seja digno de menção, se não tiver ouvido ou não tiver sido consentido, em nenhum tempo esteja sob suspeita de nulidade ou engano, por nossa intenção, não seja lícito colocar em controvérsias, mas como provida de conhecimento e poder pleno, sejam válidas para sempre e tenham efeitos plenos e íntegros. Por isso, deve ser seguido por todos. A ninguém, porém, é lícito desobedecer ou contrariar nossa vontade com esta folha de desmembramento, criação, constituição, decreto e delegação. 

7. “Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome, por teu amor e por tua fidelidade!” (Sl 115, 1).” A Deus que nos instruiu através de seu Espirito e nos chamou a esta especial vocação de servidores do reino o nosso louvor e agradecimento.  À Maria invocada nestas terras com o especial titulo de 'Aparecida", discípula de Cristo e fiel intercessora,  confiamos o trabalho desta nova igreja particular, como também o povo que será tocado por sua ação pastoral e evangelizadora.

Dado e passado em Roma junto a São Pedro, no ano do Senhor de dois mil e vinte e um, dia doze do mês de outubro, solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. No primeiro ano de nosso pontificado.

Benedictus, Pp. VII
Pontifex Maximus


Eu o subscrevi,
Frei Evaldo Junior