SACRO CONCÍLIO LATERANENSE
SÉTIMA CONGREGAÇÃO GERAL
ÂMBITO ECLESIOLÓGICO
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Aos vinte e três dias do mês de janeiro do ano de dois mil e vinte e três, às vinte uma horas, reuniram-se os Padres Conciliares, fiéis a sã doutrina na inefável busca de compreender a missão digital e expandir a evangelização de forma que não se perca de vista de forma alguma os santos dogmas de fé proclamados pelo Sagrado Magistério, para a primeira Congregação Geral do Concílio Lateranense II, na qual, fora abordado o âmbito eclesiológico.
Após os ritos iniciais e o canto solene do Veni, creátor, Dom Evaldo Cardeal Habsburgo, fez a oração inicial e com o auxílio de Deus e da Virgem Santíssima, Mãe da Igreja, declarou aberta a sétima Congregação Geral do Concílio Lateranense II.
Dom Evaldo fez a monição inicial explicando o que iria acontecer apresentando as pautas para a primeira Congregação: 1. A Igreja em Minecraft; 2. Necessidade; 3. Identidade; 4. Atuação e fim.
Dom Evaldo iniciou discorrendo pelo início dos temas, com o tema da Necessidade de haver uma Igreja em Minecraft, para fins de além de divertimento, a formação do caráter religioso e civil de cada um de seus membros, e que Deus age calmamente em cada um de seus membros, dia após dia. Sobre a identidade, ele ressalta que a mesma não é como a vida real, porque possui seu próprio modo de trabalho e atuação, além da unicidade da plataforma de Minecraft. E a identidade da Igreja em Minecraft é de ser idealizadora e formadora dos jovens na fé e na cidadania. A respeito da atuação, ela se expande através da atuação do jogo para as formações da iniciação da vida cristã e de diversas temáticas da vida cristã, fluindo também por dentro das redes sociais, ou seja, é uma atuação diversa, e que deve-se procurar uma dinâmica nessa atuação, e que se deve procurar também pessoas capacitadas para cada um dos determinados serviços. E seu fim último seria o da promoção de todos os membros da Comunidade Virtual na evangelização e na promoção humana, auxiliando aqueles que muitas vezes encontram na Comunidade o amparo e o acolhimento que muitas vezes não tem em casa, e assim promover um encontro pessoal de cada um com o Senhor. Ele ressalta sobre um documento a ser elaborado pela Comissão Eclesiológica juntando esses mesmos sentidos, do encontro que devemos ter com o Cristo, assim como a Samaritana, que O encontrou e foi contar dele a sua comunidade, e que logo depois eles a disseram: “acreditamos agora não porque tu nos contaste, mas porque encontramos com Ele”. E encerra ressaltando as mesmas palavras já ditas em outras Congregações deste Concílio de que nosso intuito e empenho é e deve ser o de promover o encontro pessoal de seus membros com o Cristo Jesus, através da Palavra de Deus e da Vida em Comunidade.
Dom Felipe abre a palavra concordando em plenitude com as palavras de Dom Evaldo, ressaltando que a comunidade deve auxiliar na formação cristã e na vivência catequética da Palavra de Deus, e acredita que neste areópago, a Igreja tem a missão de levar o Cristo, no sentido de que muitos estão afastados da Igreja na vida real, e que no âmbito virtual, a Igreja em Minecraft aproxima-se desses que não possuem um bom convívio comunitário, que vai além daquilo que fazemos nas celebrações simbólicas do jogo, e que é nosso dever como cristãos levar o Cristo na internet, e cita o trabalho feito no servidor de Overland, onde o responsável pelo servidor é protestante e o mesmo cultiva boa amizade com os prelados da Igreja em Minecraft, e chega a querer conhecer de fato a vida eclesial por causa do trabalho exercido pelos missionários em Minecraft. Ele encerra citando a encíclica Gaudium Et Spes, de ir ao encontro daqueles que estão afastados de alguma forma da Igreja na vida real, e levar o Cristo até eles através dos meios digitais, como porta de saída, a Igreja em Minecraft.
Dom Evaldo retoma com o caráter da identidade sacerdotal, das quais muitos sacerdotes não sabem a real identidade sacerdotal em minecraft, e que alguns se distanciam e distorcem a realidade do mesmo caráter sacerdotal, e acabam se adequando a tudo aquilo que lhes apetece, como os cismáticos, que cismam pelas questões de ascensão à hierarquia, ou daqueles que utilizam-se das posições que estão para aproveitar-se sexualmente dos demais membros da Comunidade, e que a real identidade inclui sim a ascensão à hierarquia, mas essa ascensão não é e nem deve ser o principal objetivo da Comunidade, e sim aquele de levar O Cristo aqueles que estão afastados dele.
Dom Felipe retoma a palavra concordando com Dom Evaldo, ressaltando que pelo simples fato do Clero direcionar o seu olhar para além do Cristo, acontecem esses desvirtuamentos da Comunidade em geral, concluindo que essa vivência deve ser feita de forma mais aprofundada, e que esta só poderá ser mais profunda se soubermos encontrar nossa verdadeira identidade. Deve-se ver também as devidas formas culturais de cada um, por exemplo, ir levar o Cristo aos demais através de seus meios culturais, como fizeram os missionários que evangelizaram o Brasil, e encerra concordando que nós devemos sempre ter os olhos atentos no Cristo, e de que vai além dos cargos, ofícios, skins e outras coisas ademais.
Dom Matheus inicia sua fala ressaltando sobre seu comentário ao Concílio, aprovando a atitude da Comunidade em se reunir para mudar os rumos da mesma, e inicia dizendo que os maiores problemas que enfrentamos como Comunidade Cristã é da falta de procura e da falta de vivência em Deus, e que nossa primeira identidade deve ser essa boa relação com Deus, e reforça que o primeiro passo deve ser dado pelos altos pilares da hierarquia da Comunidade, não por vaidade ou por mostrar-se, mas que haja de fato uma união com o mesmo Deus para que assim, sejam exemplo para a Comunidade em geral, independente dos ofícios a serem desempenhados, e que essa relação do conhecer a Deus atinge extremos além da Comunidade Virtual e nossa vida real. Ele cita também a “Semana da Unidade” como exemplo dos bons frutos das Comunidades Virtuais, mas retoma que nós devemos primeiro cuidar de nossa relação com Deus para assim, ajudar os demais membros e Comunidades Cristãs e até mesmo de ir além e ir a outra margem ao dialogar com as demais religiões e crenças presentes no meio virtual.
Dom Evaldo retoma então recapitulando tudo aquilo que já foi discutido nesta Congregação, concordando com Dom Matheus quanto ao conhecimento e vivência do Cristo para assim poder ensinar a mesma fé aos outros, e que mais do que as palavras, o exemplo arrasta, e que se nós não vivemos aquilo que queremos ensinar para os outros, fica difícil. Dom Felipe, então, concorda plenamente com as opiniões expressadas pelos Padres Conciliares.
Dom Evaldo retoma as mesmas questões, e de que só viveremos essa intimidade com Deus quando soubermos a verdadeira identidade dos nossos ofícios exercícios, e não como os cismas que só se importam com as indumentárias do jogo, e que há sim uma necessidade de uma Comunidade Cristã como a de Minecraft, porque há uma expansão das realidades virtuais e que nelas também a Igreja deve estar presente, e que nossa identidade então seria exatamente ser cristão, ser Igreja dentro dessas realidades virtuais.
Foram então concluídas as falas, Dom Evaldo agradeceu a todos pela presença, e solicitou à Dom Henrique, Presidente Geral do Concílio, que concedesse a benção.
Dom Henrique encerrou a Congregação Geral convidando todos os presentes para as orações finais: Pai-Nosso e Salve Rainha. Logo depois, invocou a benção sob os Padres Conciliares, unidos ao sucessor de Pedro, na Arquibasílica de São João Batista e São João Evangelista de Latrão.
Nós, Redatores Conciliares, lavramos esta ata como forma de relatório desta sétima Congregação Geral, na Arquibasílica Lateranense, aos vinte e três dias do mês de janeiro, do Ano Santo Vocacional de dois mil e vinte e três.
Sac. Fr. Alex da Santa Cruz, CCMI
Redator