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COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

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Ata | 3ª Congregação Geral

SACRO CONCÍLIO LATERANENSE

TERCEIRA CONGREGAÇÃO GERAL
ÂMBITO LITÚRGICO

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Aos treze dias do mês de janeiro do ano de dois mil e vinte e três, às vinte uma horas, reuniram-se os Padres Conciliares, fiéis a sã doutrina na inefável busca de compreender a missão digital e expandir a evangelização de forma que não se perca de vista de forma alguma os santos dogmas de fé proclamados pelo Sagrado Magistério, para a terceira Congregação Geral do Concílio Lateranense II, na qual, fora abordado o âmbito litúrgico.

Após os ritos iniciais e o canto solene do Veni, creátor, o Santo Padre, o Papa João, leu a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, por meio da qual, usando de sua autoridade, estabelece e renova algumas normas para a realização do Conclave e da Eleição do Sumo Pontífice, bem como, a Constituição Apostólica Prædicate Evangelium, onde reforma a Cúria Romana. Em seguida, o Presidente Geral do Concílio Lateranense II, Dom Henrique Cardeal Ganswein, fez a oração inicial e com o auxílio de Deus e da Virgem Santíssima, Mãe da Igreja, declarou aberta a primeira Congregação Geral do Concílio Lateranense II.

Dom Henrique fez a monição inicial explicando o que iria acontecer apresentando as pautas para a primeira Congregação: 1. Formação litúrgica; 2. Música litúrgica; 3. Calendário litúrgico.

Dom Rikelme iniciou suas palavras pelo tema da Música Litúrgica. Destacou que as músicas da parte fixa da missa não podem ser mudados, destacou também a falta de concordância das letras e composições que não levam a reflexão e muito menos entram em acordo com a liturgia do dia. Também defendeu a diversificação das músicas litúrgicas em todos os âmbitos, para que não se utilize apenas músicas das Novas Comunidades ou os cantos acompanhados de Órgão litúrgico.

Dom Felipe dá continuidade as palavras de Dom Rikelme, citando a mesma IGMR, e que a questão dos cânticos litúrgicos deve ser abordada e tratada de acordo com a questão da celebração em questão, em que algumas delas se pede um canto litúrgico em que se utilize o Coral Mãe das Dores, e em outras o próprio Hinário Litúrgico da CNBB, logo, dependendo das questões pastorais, deve-se e pode-se adaptar a música usada na liturgia, pode-se seguir a cultura local, obviamente que respeitando os limites da liturgia, sem alterar a integralidade do rito e o prosseguimento da celebração. E conclui dizendo que a questão das músicas litúrgicas devem se adequar a realidade pastoral em conformidade com a cultura local. Exemplificou que não se pode utilizar na Basílica de São Pedro os cantos de um Coral Mãe das Dores e assim por diante. O mesmo prossegue com o tema do Calendário Litúrgico, dizendo que deve também ser revisado com as respectivas diretrizes de cada conferência episcopal de cada região. E encerra com a questão das formações litúrgicas, citando que as mesmas devem ocorrer dentro do Seminário Pontifício, e que nele deve haver uma reciclagem dos devidos sacerdotes para que se readaptem as novas realidades propostas pelo concílio, como as questões já tratadas até agora pelo concílio.

Dom Otávio então toma a fala sobre a formação litúrgica, falando da necessidade de uma reformulação das formações por parte do Seminário Pontifício, para que se torne mais eficiente. Em seguida falou sobre o tema das Músicas Litúrgicas, concordando com as opiniões apresentadas sobre o mesmo tema, de que deve-se tratar essas mesmas questões com as suas devidas características regionais, e ressaltou também que deviam-se tratar quanto os cortes de momentos litúrgicos como o canto do Glória, o Cordeiro e etc. Prosseguiu pelo tema do Calendário Litúrgico, apresentando que deve haver uma postura quando a Igreja em Roma, sobre qual calendário litúrgico se seguirá, se seria o Brasileiro, de acordo com a CNBB, ou o próprio de Roma e da Europa.

O Cardeal Evaldo então toma a palavra utilizando-se do documento da Sacrosanctum Concilium, de que os fiéis saibam como o rito é celebrado, para que possam ter uma plena participação e uma maior atenção a liturgia, e que deve ser disseminada nos seminários, que os leigos, os leitores e cantores sejam formados para desempenhar de forma adequada sua ação litúrgica, e propõe que o seminário proponha formações mais aguçadas ao desenvolvimento litúrgico. Prossegue falando das questões das Músicas Litúrgicas, citando o mesmo documento, em que preserva a diversidade dos povos e raças desde que estejam de acordo com a liturgia, citando casos como a Missa no Rito Zairense e o Coral Mãe das Dores, por serem expressões das culturas dos povos, e que o documento eclesial defende a expressão de cada cultura do povo. Ressalta da questão tratada sobre o Órgão, ressaltando que ele mesmo é o único instrumento oficial da Santa Igreja, e reconhece como canto da liturgia romana o Canto Gregoriano, e que outros cantos de preferência os de modo polifônico não devem ser excluídos da liturgia, e sim adequados a ela, e que os povos devem ter seu lugar preservado dentro do Culto Divino. Ele ressalta também que os outros instrumentos podem ser admitidos ao canto divino, e que sejam adaptados ao templo sacro, e que todas as músicas destinadas ao Culto Divino devem estar inspiradas e adaptadas à liturgia e à Sagrada Escritura, sem criações próprias. Prossegue falando dos calendários litúrgicos, citando o caso da Festa do Batismo do Senhor, a qual confundiu-se os calendários territoriais de Roma e do Brasil, exemplificando que as diferenças dos calendários devem ser ensinadas dentro do seminário. Ele encerra resumindo que a liturgia é de todos e para todos, e que deve-se sempre ampliar a participação dos membros da Comunidade em seu meio e seu entendimento, defendendo também suas particularidades em devidas culturas e diversidades dos povos que as celebram; a liturgia é a expressão do povo.

Dom Pietro toma a palavra falando acerca dos calendários litúrgicos, citando o Catecismo da Igreja, de que devemos estar atentos ao que estamos vivendo e onde estamos vivendo, ter atenção e cuidado aos tempos vividos na Liturgia da Igreja, voltando na pontuação das questões formativas, tudo deve ser retomado nas formações permanentes, citando que as formações foram ampliadas e tornam-se mais precisas, e de que não se há condições de fazer todas as formações propostas, e anunciou que haverá uma primeira turma de formações permanentes, tanto aos padres e diáconos que desejarem participar das formações, e convida os demais padres conciliares a também darem o primeiro passo quanto ao incentivo dos colégios pastorais à uma formação permanente.

Dom Otávio reforça as palavras de Dom Pietro, de que não há tempo de trabalhar todas as formações sugeridas dentro do seminário, e de que quem nos procura espera exatamente isso, atividades comunitárias e formação permanente.

Dom Felipe também reforça as mesmas palavras ditas por Dom Pietro, quanto às formações permanentes, em exclusividade ao que condiz ao âmbito litúrgico, a fim de melhorar o trabalho pastoral e a missão dos sacerdotes recém ordenados.

Dom Rikelme então retoma a palavra e fala sobre o Calendário Litúrgico, que deve se diversificar também o mesmo calendário e que deve se inserir o calendário litúrgico do Brasil ou o de Roma, de acordo com o local em que se está localizado o servidor ou a Igreja particular, para se dar mais oportunidade a ser trabalhado à luz da palavra de Deus as festas móveis, onde muitos não poderiam seguir o calendário romano já que o mesmo celebra as festas móveis no dia exato das mesmas, e que nem todos teriam as mesmas oportunidades de celebrar as festas móveis nesses dias, assim utilizando-se do calendário brasileiro para se celebrar no domingo seguinte, incrementando então os dois calendários e abrindo a disponibilidade aos sacerdotes de celebrarem no domingo seguinte. E encerra falando em relação a formação litúrgica, concordando com a formação permanente para além do seminário, que o mesmo poderia render uma boa base formativa, para poder trilhar a formação permanente, e também a devida disponibilidade dos pastores dos Xolégios Cardinalício e Episcopal em educarem os demais sacerdotes e padres, e se caso quisessem, participar das próprias formações, de forma que agreguem também a sua formação cristã e humana na Comunidade, a fim de que haja uma inclusão total de todos os membros, já que nem todos sabem de tudo, e que sempre se tem algo à aprender e acrescentar ao nosso ministério; tudo que é bom ao ministério deve ser aproveitado.

Dom Evaldo toma a fala falando sobre os calendários e o que deve-se fazer com os mesmos, e que a questão em seguinte seria delimitar os territórios as devidas normativas locais, para que em tal lugar se celebre em um calendário e em outro lugar se celebre em outro, a partir de suas particularidades e adaptações, e que ao Dicastério para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos deve esclarecer as devidas particularidades quanto às festas móveis e respectivos calendários, idealizou também que podem ser feitos pelo mesmo dicastério, subsídios que expliquem melhor aos membros como celebrarem as festa litúrgicas próximas. O então Prefeito do Dicastério, Dom Felipe, explica que a questão pastoral dentro do calendário litúrgico está sendo trabalhada de acordo com as pastoralidades de cada local, e que durante o concílio está havendo um estudo de como essas realidades devem ser abordadas e como o Dicastério deve atuar com o Culto Divino, seja na celebração da Santa Missa ou em outras funções litúrgicas, e que ao fim do concílio deverão haver respostas quanto a essas questões.

Dom Henrique encerrou a Congregação Geral convidando todos os presentes para as orações finais: Pai-Nosso e Salve Rainha. Logo depois, invocou a benção sob os Padres Conciliares, unidos ao sucessor de Pedro, na Arquibasílica de São João Batista e São João Evangelista de Latrão.

Nós, Redatores Conciliares, lavramos esta ata como forma de relatório desta terceira Congregação Geral, na Arquibasílica Lateranense, aos treze dias do mês de janeiro, do Ano Santo Vocacional de dois mil e vinte e três.



Sac. Guilherme Bragança Lucianni
Redator Geral

Mons. Júlio Hoffman Sarto
Redator

Sac. Fr. Alex da Santa Cruz, CCMI
Redator