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COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

Ata | 2.ª Congregação Geral

SACRO CONCÍLIO LATERANENSE

SEGUNDA CONGREGAÇÃO GERAL
ÂMBITO LITÚRGICO

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Aos onze dias do mês janeiro do ano de dois mil e vinte e três, às vinte uma horas, reuniram-se os Padres Conciliares, fiéis a sã doutrina na inefável busca de compreender a missão digital e expandir a evangelização de forma que não se perca de vista de forma alguma os santos dogmas de fé proclamados pelo Sagrado Magistério, para a segunda Congregação Geral do Concílio Lateranense II, na qual, fora abordado o âmbito litúrgico.

Após os ritos iniciais e o canto solene do Veni, creátor, Dom Henrique Gänswein fez a oração inicial e com o auxílio de Deus e da Virgem Santíssima, Mãe da Igreja, declarou aberta a segunda Congregação Geral do Concílio Lateranense II.

Dom Henrique fez a monição inicial explicando o que iria acontecer apresentando as pautas para a primeira Congregação: 1. Vestes Litúrgicas e Vestes Talares; 2. Sacramentos e Sacramentais; 3. Liturgia das Horas.

Dom João Paulo iniciou as pautas pelas documentações sobre os Sacramentos e Sacramentais, ressaltando aquilo já exposto na última Congregação Geral, sobre a proibição de alguns sacramentos, dos quais não são necessários em nossa Comunidade, e encerrou sua fala com a composição das Vestes Litúrgicas e Vestes Talares, garantindo a sobriedade e utilidade dos paramentos em sua completude no quotidiano, como uso da alva pelos ministros e de casula pelo celebrante em todas as celebrações.

Dom Kauan, por seguinte, entrou com a fala de que não é desculpa o não ser ordenado para a não celebração de certos sacramentos, e de que deve-se abster-se do sacramento da confissão, bem como das exéquias, de membros que saíram da Comunidade, sendo apenas as permitidas as exéquias papais. Em seguida Dom Henrique completou a sua fala completando o que o referido Cardeal teria falado anteriormente, ressaltando ainda os sentidos dos sacramentos: por que os celebramos? E como deveríamos mudar alguns deles, como a confissão, tornando-a uma direção espiritual, e ressaltou  ainda que mesmo sendo ordenados ou não, não faz sentido celebrar os sacramentos.

Dom Evaldo, então, retomou as citações aos mesmos documentos da última Congregação Geral, citando o número 11 da Desiderio Desideravi, usando como exemplo nossas vestes, tanto Litúrgicas como Talares, que devem garantir nosso encontro com Jesus, citou que existem clérigos que passam horas e horas fazendo “roupa”, mas não dedicam essas horas a oração, mas que isso tudo expressa as naturezas de Nosso Senhor. Ele cita a Sacrossanctum Concilium como forma de fomentar a “diversidade”, a fim de que não fiquemos com uma “uniformidade paramental”. Prossegue citando sobre o fim dos Sacramentos, concordando que os Sacramentos que não constituem algo bom, dentro da nossa realidade, como o Batismo, a Penitência e a Confirmação, que creditam a alma da pessoa como um sinal indelével, e que se nós continuarmos fazendo isso, é uma completa heresia, destacando que os membros da Comunidade não o podem praticar por que esses sacramentos são diferentes, e não simplesmente por que não são de facto membros ordenados. Dom Rikelme interfere, questionando sobre o Sacramento da Ordem, se deveríamos continuar sua execução, por, pelo mesmo motivo, creditar a alma da pessoa como sinal indelével. Dom Evaldo responde que o mesmo deveria ser ressignificado, com sinal não de que há uma Ordem, mas sim que aquele membro da Comunidade está sendo designado a um tipo de serviço. Dom Rikelme retoma a questão dizendo que esse argumento é batido, assim como o de que não se pode conferir outros sacramentos por não sermos ordenados. Dom Evaldo tem sua réplica como uma creditação fidedigna ao argumento de que os sacramentos podem ser ressignificados, e alguns como o batismo, por serem de inserção à comunidade cristã, não serem celebrados.

Dom João complementa com o argumento apresentado por Dom Henrique, sobre a necessidade e o motivo dos mesmos Sacramentos como o Batismo e a Confirmação.

Dom Rikelme se sobrepõe prosseguindo seu argumento, concluindo que a Ordem é sim um Sacramento do mesmo tipo do Batismo, e de que não há como explicar para a Comunidade recém convertida de como um pode e outro não. Dom Evaldo retorna com o documento, dizendo que o Sacramento do Batismo é inviável, e de que o Sacramento da Ordem deve ser ressignificado para que se torne uma espécie de envio do povo de Deus para as devidas funções, ou dividir as castas de nossa comunidade. Dom Rikelme, questiona uma outra vez, agora sobre a ressignificação do sacramento, se continuaria com o rito que está no pontifical. Dom Evaldo responde que sim, manteria integralidade do rito, e que a ressignificação seria de que a Comunidade rezaria pedindo a Deus que a qualifique para tal função, e não pedindo a infusão indelével, sem alterações na integralidade litúrgica. Dom Rikelme concordou com a questão de alterações na integralidade litúrgica, e questionou como seria a ressignificação de fato. Dom Evaldo o respondeu de que a mudança haveria de ocorrer primeiramente em cada um de nós, de que existem diferenças entre as funções exercidas no Minecraft e na vida real, demonstrando a natureza do sacerdócio em nossa realidade, e que se elenque o porquê está sendo esclarecido, e o eporquê está sendo ressignificado, é preciso dizer o que é, o que se deve fazer, por que se deve fazer e etc.

Dom Kauan demonstrou-se então contra a retirada de alguns Sacramentos, porque se ao retirar um, retiraria todos, e demonstrou-se favorável com a ressignificação de todos. E disse também que o Sacramento da Penitência é um tanto quanto delicado. Dom Rikelme prontamente concordou com Dom Kauan, e defendeu prontamente a ressignificação geral de todos os Sacramentos.

Dom Henrique então conclui que nenhum argumento é sustentável para a proibição dos Sacramentos, e que não deveria se proibir, com o principal intuito de se saber o porquê celebrar cada um dos Sacramentos.

Dom Evaldo então citou que as ressignificações também podem seguir as devidas regulamentações, como a omissão das fórmulas dos Sacramentos, e de que não poderia haver a falsidade em celebrar sacramentos à bonequinhos, e de que eles devem refletir o que realmente significam os Sacramentos da realidade. Dom Rikelme então questiona sobre aquilo que consagramos dentro da realidade do jogo. Dom Evaldo responde que a matéria incluída no jogo não é a mesma matéria necessária para validação do sacramento, e reforça que o sacramento realizado deve ser um espelho daquilo que se celebra na vida real.

Dom Felipe inicia sua pauta complementando sobre os Sacramentos, concordando com todos, agora tomando o rumo das Vestes Litúrgicas e, citando a Instrução Geral ao Missal Romano, sobre o uso das Vestes da celebração eucarística, tendo em mente que elas não devem apenas cobrir o corpo do personagem no jogo, mas que devem carregar consigo o Cristo, e que deve-se observar a questão da sacralidade das mesmas Vestes; prossegue falando das Vestes Talares, como o uso do barrete apenas ao celebrante, e que não é uma Veste própria para uso geral nas celebrações, bem como, o ferraiolo. Falou também sobre o uso das batinas violáceas, e de que alguns sacerdotes as utilizam como símbolo de poder e soberba, não como veste própria de seu cargo, como usam os monsenhores e Bispos, e de que os cerimoniários pontifícios não devem utilizar a batina em seu quotidiano, assim como os Cardeais não devem usar a púrpura em seu quotidiano, devendo usar assim as batinas pretas em seu quotidiano, sseparando-as apenas para os momentos de solenidades. Finalizou complementando que as cores litúrgicas devem ser observadas rigorosamente com o calendário da Igreja, sendo que em casos como  novenário, não se deve trocar a cor litúrgica do dia para tal.

Dom Henrique complementou o fato do uso das vestes corais, citando ainda que os cerimoniários pontifícios não possuem direito, em nenhum documento, ao uso da batina violácea, e de que esse direito só poderia ser usado de acordo com um privilégio de antes do Concílio Vaticano II, que cedia o direito aos cerimoniários e membros da cúria romana, sendo assim, há um uso indevido, ou melhor, a banalização das devidas vestes. Dom Henrique ainda ressalta que os mesmos não devem usar para aparecer ou para tirar foto, e de que os cerimoniários, em grande maioria, na Basílica Vaticana, usam a batina preta.

Dom João Paulo ressaltou sobre o uso e fabricação de novas vestes, ao que esquecemos o verdadeiro intuito de nossas celebrações. Em seguida complementou que os cerimoniários pontifícios não deveriam ser reconhecidos como monsenhores devido ao crédito de que se leva como titular deste cargo, e relembrou também que devemos lembrar de que não devemos esquecer e deixar levar o intuito da nossa participação na Comunidade.

Dom Evaldo então ressaltou que há pessoas que utilizam suas roupas para serem maiores que os outros, e de que devemos manter o proposto, de que há uma banalização nos usos das vestes violáceas e de que, apenas quem exerce tal ofício, deve utilizar as vestes, e ainda mais, apenas no exercício de seu ofício, ou seja, durante as celebrações pontifícias. Dom Felipe complementou a mesma fala, que deve-se utilizar apenas durante o cumprimento de suas funções.

Dom João Paulo prosseguiu a fala que às vezes, os membros deixam de possuir a humildade do Cristo, para se pôr em um lugar que pressupõe-se de destaque ou liderança.

Dom Evaldo então completa que o monsenhorato apenas alimentava o ego de alguns sacerdotes, que acabam se engrandecendo e banalizando o título e as vestes ligadas ao mesmo. Dom Felipe concordou plenamente. Dom Henrique então retomou a palavra e reafirmou que não há embasamento em documentos.

Dom Rikelme ressaltou que os mesmos cerimoniários pontifícios não podem utilizar-se de seus cargos para menosprezar outros e muito querer julgar os outros, aplicando correções com o máximo de julgamento e seletividade. Falou também do caso dos padres de Overland, onde os três utilizaram o barrete, que fora proibido pelo Dicastério para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos, ressaltando a soberba citada por Dom Evaldo, e de que é de seu desejo que as mesmas vestes devem ser utilizadas com completa conformidade com as leis da Igreja. Ele citou também que existem fatores catequéticos nas vestes, mas que infelizmente a sua banalização os tira. E encerra completando a mesma frase de Dom Evaldo, de que as vestes devem ser utilizadas para o serviço, e não para o engrandecimento dos que as utilizam. Dom Evaldo concorda que esses certos engrandecimentos está criando uma divisão entre os padres, e que estão se criando cobras na Comunidade, e que título por título é um grande nada.

Por fim, Dom Evaldo prossegue com o último ponto, a Liturgia das Horas, introduzindo a realidade das orações litúrgicas, e de que mesma liturgia é mais um momento de oração comunitária, com o intuito de aproximar mais a comunidade, em orações que incluam a comunidade. Dom Kauan prossegue o termo seguinte com o incentivo à liturgia, de que também é dever dos Bispos e Cardeais, e que também deve ser intuito da Comunidade um ensino à forma correta de se rezar as horas canônicas. Dom Evaldo complementou e concordou de que deve-se promover mais orações comunitárias e fazer o esforço para que todos possam participar e que é preciso rever, de cima a baixo, a fim de que se ressalte a participação em outros momentos de oração pela própria Comunidade, novas formas de orações comunitárias.

Foi questionado por um dos redatores de como deve ser a forma correta da Liturgia das Horas. Dom Evaldo respondeu que infelizmente não é possível haver a oração de todos ao mesmo tempo, mas que pode-se haver uma dinâmica nos salmos e nas preces, pelos devidos participantes.

Dom Pietro prosseguiu a continuidade ao assunto, falando sobres questões formativas e de que deve-se dar a importância à outras formas de celebrações, e que haja diversidade nas formações, que não se forme só para as Missas, mas que haja formação de outras orações. Dom Evaldo concordou plenamente e ainda juntou com o que deveria renovar os sacerdotes atuais, a fim de que fossem atualizados do momento que a Igreja está vivendo.

Foi questionado se haveria possibilidade da obrigatoriedade da Liturgia das Horas, e como deveria proceder. Dom Rikelme respondeu de que deve haver antes uma formação sobre a devida Liturgia, e assim complementou que os mesmos Bispos e Cardeais deveriam incentivar mais os sacerdotes. Mencionou até que se possível poderia sugerir a adição de orações como o Ofício das Comunidades. Dom Kauan o chamou de TL pelo ocorrido.

Dom Henrique encerrou a Congregação Geral convidando todos os presentes para as orações finais: Pai-Nosso e Salve Rainha. Logo depois, invocou a benção sob os Padres Conciliares, unidos ao sucessor de Pedro, na Arquibasílica de São João Batista e São João Evangelista de Latrão.

Nós, Redatores Conciliares, lavramos esta ata como forma de relatório desta segunda Congregação Geral, na Arquibasílica Lateranense, aos onze dias do mês de janeiro, do Ano Santo Vocacional de dois mil e vinte e três.



Sac. Guilherme Bragança Lucianni
Redator Geral

Mons. Júlio Hoffman Sarto
Redator

Sac. Fr. Alex da Santa Cruz, CCMI
Redator

Sac. Edivaldo Bergoglio Wojtiła
Redator