SACRO CONCÍLIO LATERANENSE
PRIMEIRA CONGREGAÇÃO GERAL
ÂMBITO LITÚRGICO
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Aos nove dias do mês de janeiro do ano de dois mil e vinte e três, às vinte uma horas, reuniram-se os Padres Conciliares, fiéis a sã doutrina na inefável busca de compreender a missão digital e expandir a evangelização de forma que não se perca de vista de forma alguma os santos dogmas de fé proclamados pelo Sagrado Magistério, para a primeira Congregação Geral do Concílio Lateranense II, na qual, fora abordado o âmbito litúrgico.
Após os ritos iniciais e o canto solene do Veni, creátor, o Santo Padre, o Papa João, leu a Constituição Apostólica “Fides Doctrina Ecclesiarum”, por meio da qual, usando de sua autoridade, em ex cathedra, declarou solenemente a anulação, revogação e condenação do Concílio Josefino, e a Admoestação Apostólica “Ecclesia Una”, onde reprimiu os senhores Francysco José Florindo e Victor Hugo Silva, da Comunidade Católica de Minecraft. Em seguida, o Presidente Geral do Concílio Lateranense II, Dom Henrique Cardeal Ganswein, fez a oração inicial e com o auxílio de Deus e da Virgem Santíssima, Mãe da Igreja, declarou aberta a primeira Congregação Geral do Concílio Lateranense II.
Dom Henrique fez a monição inicial explicando o que iria acontecer apresentando as pautas para a primeira Congregação: 1. O sentido da Liturgia em Minecraft; 2. A forma de celebrar; 3. Ritos Litúrgicos.
Toma a palavra o Cardeal Evaldo Habsburgo, baseando no que diz a Carta Apostólica “Desiderio Desideravi”, onde diz que as primeiras questões que devem ser analisadas não devem ser as litúrgicas e sim as eclesiais, alegando que devemos primeiro analisar o ser Igreja para depois entender a Liturgia. A primeira vocação do povo de Deus é escutar e, em Minecraft, evangelizar, sendo esse o sentido principal da Liturgia. Através da Liturgia a Igreja Minecraftiana dá testemunho de ser igreja, nós que somos chamados ao serviço da Palavra de Deus cumprimos nossa missão no meio digital. A partir da Liturgia, somos chamados a dar testemunho a partir de uma experiência pessoal com Deus, sendo o Espírito Santo, guia e mestre da fala e da pregação. Dentro do areópago digital a comunidade exala a beleza do Cristo, dando testemunho e promovendo uma catequese pela Palavra e o exemplo, principalmente aos jovens. Dom Evaldo ainda frisou de forma bastante abrangente que o centro da Liturgia no Minecraft é a palavra. Dom Evaldo defende a não realização do batismo, penitência, confirmação, unção dos enfermos e exéquias na Comunidade, alegando que a liturgia e o sacramental no Minecraft devem ser um sinal que pregue o evangelho e as realidades citadas são realidades pessoais. A palavra de Deus é o cerne de toda celebração do sacramento, sendo ela a que reúne e congrega através do espírito Santo a cada um de nós.
Os demais ritos na nossa realidade são um momento para rememorarmos o sacrifício, sendo uma questão também de união com o rito celebrado na Santa Igreja. O sentido da nossa liturgia é promover um encontro com Cristo, e Deus nos fala pela sua Palavra. A liturgia tem de ser plena, consciente, ativa e fecunda, para que proporcione o encontro de cada um com o Cristo, sendo ela bem preparada, bem organizada, fazendo com que a Palavra de Deus seja destacada e valorizada na liturgia. A busca da intimidade pela Palavra de Deus deve ser compromisso dos clérigos. A liturgia deve ser equilibrada de modo que a beleza ritual também esteja tão valorizada quanto a
liturgia da palavra, o problema apresentado por Dom Evaldo foi a estética ritual, a importância dada somente aos ritos e o descuido com a liturgia da palavra. Clérigos devem a partir de uma boa experiência com a palavra de Deus preparar suas homilias e reflexões evitando os descuidos e falta de zelo com a Palavra de Deus. Os ritos devem manifestar a comunhão com a Igreja Católica, foi o que fora defendido por Dom Evaldo, a utilização completa da sua liturgia, retirando apenas a parte da palavra do próprio Cristo, pedindo ao concílio que fosse condenado as práticas do batismo, penitência, confirmação, unção dos enfermos e exéquias.
Dom Rikelme Cardeal Feitosa, tomou a palavra compartilhando do pensamento de Dom Evaldo sobre a liturgia da palavra, nós não possuímos validade sacramental e não existe sacramento da eucaristia, fazemos uma breve recordação, o maior fruto é a o Cristo que fala por nós na Palavra. Dom Rikelme se colocou favorável ao uso de homilias prontas para os que não são preparados e faltam com a intimidade com a Palavra de Deus, entretanto a prioridade é que a homilia seja ação de intimidade e meditação da Palavra de Deus. Dom Rikelme também defendeu a abolição do batismo, penitência, confirmação, unção dos enfermos e exéquias. A liturgia da palavra, deve fazer comunhão com a Igreja, tomando cuidado com os ritos e exageros do rubricismo. Dom Rikelme, usou a palavra sobre as solenidades móveis, que devem prevalecer aos domingos, não proibindo os que desejam celebrar no dia propriamente dito ou no fim de semana seguinte, para que todos possam realizar as solenidades, sugerindo que o calendário litúrgico seja o brasileiro, tirando melhor aproveitamento na liturgia, mostrando comunhão com a Igreja no Brasil.
A liturgia no minecraft pode ser associada a iniciação da vida cristã, meditando todos os mistérios, catequizando e evangelizando a todos. Dom Pietro tomou a palavra e falou sobre a falta de zelo, o déficit da homilia, e a falta de fé e intimidade com Deus. Dom Pietro condenou a falta de sentido nas liturgias, apresentando sua conclusão de que a liturgia ensina pela fé, catequiza e nos ensina a orar e, reiterando o que disseram, disse que o centro da vida litúrgica no Minecraft é a palavra de Deus. Uma comunidade que escuta, se edifica e transforma. Frisou que o sentido mais ativo da participação na comunidade, está na liturgia e na Palavra. Muitas vezes esquecemos na forma de celebrar do que disse São João: “que ele cresça e eu diminua”. Nós devemos celebrar pelo que acreditamos. Homilias devem ser bem preparadas; é necessário trabalhar na formação dos novos padres a homilia, não frisando só a liturgia, mas a intimidade com a Palavra, a boa preparação de homilias devem estar presentes no processo formativo.
O redator da comissão Litúrgica, Frei Alex, usou da palavra perguntando a Dom Evaldo, como fazer as
pronúncias ideais na Santa Missa, como o “abençoai” e o “santificai”, que foram omitidas durante a vigência do concílio Josefino, e sobre a simulação.
Dom Henrique Gänswein respondeu a questão levantada sobre o que um antigo Pontífice, Francisco, que omitia as referidas partes da consagração, doxologia e o cordeiro, mas distribuia a comunhão aos “bonecos” utilizando a frase “Corpo de Cristo!”, e ressalta que não somos ministros, nem temos matéria muito menos intenção de consagrar, logo, não há simulação.
Em seguida, Dom Evaldo retoma a pergunta respondendo com o trecho do documento já citado, dizendo que o rito deve ser usado em sua devida integralidade na “aproximação dos fiéis à liturgia católica” e de que não existe maior sinal de comunhão realizando a integralidade dos ritos. E, concordando com Dom Henrique, ele complementa que se torna uma dissimulação. Citou também o extinto “Rito Rikelmiano”, composto por Dom Rikelme nos períodos do antigo concílio Josefino, para suprir a devida celebração que era feita.
Dom João Paulo, usando da palavra, pede que se tenha o uso da atenção e zelo, tornando que os sacramentos e a missa devem ter adaptações no rito, omitindo as palavras do Cristo. Dom João prossegue dizendo que o rito da Palavra deve ser totalmente concebível e bem compreendido, tornando a Palavra vida, alcançando os corações. Equilíbrio com o rito, sem total simplicidade com humildade hipócrita e nem exageros. Missas sozinhas foram vistas como celebrações sem sentido por Dom João, alegando não haver fruto de evangelização e dispensação de graças.
Ao calendário, Dom João pede sobriedade conciliando os calendários romano e brasileiro, ensinando até mesmo aos que entram na Comunidade a diversidade de datas e a comunhão com a Igreja de Cristo.
Dom Evaldo volta a palavra e pede ações fora da Missa, como Lectio Divina, terços, encontros bíblicos e Liturgia das Horas, sempre usando e valorizando a Palavra de Deus; também pedindo a formação básica da Palavra de Deus, tornando obrigatória entre todos os clérigos para que entendam o básico da Liturgia e da Palavra.
Dom Evaldo frisa que o que nos diferencia dos cismas é que propomos a evangelização, enquanto os cismáticos buscam cargos e esquecem do anúncio da palavra de Deus, e diz que no dia-a-dia da Comunidade e nas ações dos clérigos deve haver centralidade da Palavra de Deus.
Houve ainda uma discussão sobre o rito antigo e o rito novo. Posicionamentos favoráveis e posicionamentos contrários sobre a proibição do Rito Antigo. As condenações foram feitas, bem como os posicionamentos a favor, usando os novos documentos, recentes lançados pelo Papa Francisco, e alguns usando dos documentos do Concílio Vaticano II. Muitos dos Bispos citaram o radicalismo nos ritos, músicas exageradas e etc. Foi comum o pensamento de que não se proíba o rito antigo, mas que os padres celebrem os dois ritos e não sejam radicais, nem denigram os ritos atuais.
Ainda o Cardeal Émérito, Otávio Silva, de forma escrita deixou o seu pensamento, expressando que deixamos de lado a Liturgia da Palavra, o anúncio da Palavra de Deus, e focamos no externo, como os paramentos.
Ao fim, ficou decidido que o Concílio organizará um documento sobre os diversos ritos da Igreja.
Dom Henrique encerrou a Congregação Geral convidando todos os presentes para as orações finais: Pai-Nosso e Salve Rainha. Logo depois, invocou a benção sob os Padres Conciliares, unidos ao sucessor de Pedro, na Arquibasílica de São João Batista e São João Evangelista de Latrão.
Nós, Redatores Conciliares, lavramos esta ata como forma de relatório desta primeira Congregação Geral, na Arquibasílica Lateranense, aos nove dias do mês de janeiro, do Ano Santo Vocacional de dois mil e vinte e três.
Sac. Guilherme Bragança Lucianni
Redator Geral
Mons. Júlio Hoffman Sarto
Redator
Sac. Fr. Alex da Santa Cruz, CCMI
Redator
Sac. Edivaldo Bergoglio Wojtiła
Redator