A solicitude pastoral por toda a Igreja, confiada por Nosso Senhor Jesus Cristo ao Bem-aventurado Apóstolo Pedro e, por ele, a seus sucessores, impele-nos continuamente a prover as Igrejas particulares de pastores segundo o Coração de Deus (cf. Jr 3,15), homens dotados de sabedoria, zelo e espírito de serviço, que colaborem no anúncio do Evangelho e na edificação da comunhão eclesial.
Entre os que se têm mostrado fiéis servidores do rebanho do Senhor, distinguimo-nos tua pessoa, dileto irmão, que na amada Diocese de Belém exerceste com dedicação o múnus episcopal, como mestre da fé, santificador do povo e pastor solícito por todos, especialmente pelos mais pobres e necessitados.
Atentos, pois, às necessidades pastorais da venerável Arquidiocese de Olinda, cuja longa história é ornada por santos bispos e fecunda tradição evangelizadora, e ouvindo o parecer da Congregação para os Bispos, nomeamos-te, por autoridade apostólica, Bispo Auxiliar de Olinda e Recife, conferindo-te as faculdades e encargos determinados pelo Direito Canônico (cf. CIC, cân. 403-411) e conforme as disposições da Santa Sé.
Como ensina o Apóstolo Paulo, “se um membro sofre, todos sofrem com ele; se é honrado, todos se alegram” (1Cor 12,26); assim também tu, em comunhão com o Arcebispo Metropolitano, serás sinal da unidade e colaborador fiel no cuidado da grei do Senhor (cf. 1Pd 5,2), sustentando com ânimo firme e coração humilde as diversas tarefas do pastoreio.
Confiamos tua nova missão à intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, Senhora das Dores, venerada com piedade filial na terra nordestina; a São Pedro e São Paulo, colunas da Igreja; e aos santos mártires do Brasil, que testemunharam com o sangue sua fidelidade a Cristo.