SEMANÁRIO LITÚRGICO-CATEQUÉTICO
SOLENIDADE DA ANUNCIAÇÃO DO SENHOR
25.03.2025
6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
Pres: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
CANTO DE ENTRADA
1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.
CRISTO DISSE AO ENTRAR NO MUNDO:
EIS-ME AQUI, Ó PAI CELESTE
PRA FAZER A TUA VONTADE,
PRA FAZER A TUA VONTADE!
ESPERANDO, ESPEREI NO SENHOR,
E, INCLINANDO-SE, OUVIU MEU CLAMOR.
CANTO NOVO ELE PÔS EM MEUS LÁBIOS,
UM POEMA EM LOUVOR AO SENHOR.
SACRIFÍCIO E OBLAÇÃO NÃO QUISESTES,
MAS ABRISTES, SENHOR, MEUS OUVIDOS;
NÃO PEDISTES OFERTAS NEM VÍTIMAS
HOLOCAUSTOS POR NOSSOS PECADOS.
ENTÃO EU VOS DISSE: EIS QUE VENHO!
SOBRE MIM ESTÁ ESCRITO NO LIVRO:
COM PRAZER FAÇO A VOSSA VONTADE,
GUARDO EM MEU CORAÇÃO VOSSA LEI!
BOAS NOVAS DE VOSSA JUSTIÇA
ANUNCIEI NUMA GRANDE ASSEMBLEIA;
VÓS SABEIS: NÃO FECHEIS OS MEUS LÁBIOS!
VÓS SABEIS: NÃO FECHEIS OS MEUS LÁBIOS!
SAUDAÇÃO
2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.
ATO PENITENCIAL
Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: No início desta celebração eucarística, peçamos a conversão do coração, fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
O sacerdote diz:
Pres: Tende compaixão de nós, Senhor.
Ass: Porque somos pecadores.
Pres: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
Ass: E dai-nos a vossa salvação.
Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.
4. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
HINO DE LOUVOR
5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, NÓS VOS ADORAMOS,
NÓS VOS GLORIFICAMOS, NÓS VOS DAMOS GRAÇAS
POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DO PAI,
GLÓRIA DE DEUS PAI. AMÉM.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
Ou, para a recitação:
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso, nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo; só vós, o Senhor; só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!
ORAÇÃO DO DIA
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, quisestes que vosso Verbo assumisse a natureza humana no seio da Virgem Maria; concedei, nós vos pedimos, que, proclamando o nosso Redentor verdadeiro Deus e verdadeiro homem, mereçamos também participar da sua natureza divina. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
PRIMEIRA LEITURA
(Is 7,10-14; 8,10)
7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías:
Naqueles dias, o Senhor falou com Acaz, dizendo: “Pede ao Senhor teu Deus que te faça ver um sinal, quer provenha da profundeza da terra, quer venha das alturas do céu”. Mas Acaz respondeu: “Não pedirei nem tentarei o Senhor”. Disse o profeta: “Ouvi, então, vós, casa de Davi: será que achais pouco incomodar os homens e passais a incomodar até o meu Deus? Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe porá o nome de Emanuel, porque Deus está conosco”.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
(39(40))
8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— EIS QUE VENHO FAZER, COM PRAZER, A VOSSA VONTADE, SENHOR!
— SACRIFÍCIO E OBLAÇÃO NÃO QUISESTES,
MAS ABRISTES, SENHOR, MEUS OUVIDOS;
NÃO PEDISTES OFERTAS NEM VÍTIMAS,
HOLOCAUSTOS POR NOSSOS PECADOS,
E ENTÃO EU VOS DISSE: "EIS QUE VENHO!"
— SOBRE MIM ESTÁ ESCRITO NO LIVRO:
"COM PRAZER FAÇO A VOSSA VONTADE,
GUARDO EM MEU CORAÇÃO VOSSA LEI!
GUARDO EM MEU CORAÇÃO VOSSA LEI!"
— BOAS-NOVAS DE VOSSA JUSTIÇA
ANUNCIEI NUMA GRANDE ASSEMBLÉIA;
VÓS SABEIS: NÃO FECHEI OS MEUS LÁBIOS!
VÓS SABEIS: NÃO FECHEI OS MEUS LÁBIOS!
— PROCLAMEI TODA A VOSSA JUSTIÇA,
SEM RETÊ-LA NO MEU CORAÇÃO;
VOSSO AUXÍLIO E LEALDADE NARREI.
NÃO CALEI VOSSA GRAÇA E VERDADE
NA PRESENÇA DA GRANDE ASSEMBLÉIA.
Ou, para recitação:
— Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
— Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, e então eu vos disse: “Eis que venho!”
— Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!”
— Boas-novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios!
— Proclamei toda a vossa justiça, sem retê-la no meu coração; vosso auxílio e lealdade narrei. Não calei vossa graça e verdade na presença da grande assembleia.
SEGUNDA LEITURA
(Hb 10,4-10)
9. Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.
Leitor: Leitura da Carta aos Hebreus:
Irmãos, é impossível eliminar os pecados com o sangue de touros e bodes. Por isso, ao entrar no mundo, Cristo afirma: “Tu não quiseste vítima nem oferenda, mas formaste-me um corpo. Não foram do teu agrado holocaustos nem sacrifícios pelo pecado. Por isso eu disse: Eis que eu venho. No livro está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade”. Depois de dizer: “Tu não quiseste nem te agradaram vítimas, oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado” – coisas oferecidas segundo a Lei -, ele acrescenta: “Eu vim para fazer a tua vontade”. Com isso, suprime o primeiro sacrifício para estabelecer o segundo. É graças a essa vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
10. Segue-se o canto.
LOUVOR E GLÓRIA A TI, SENHOR,
CRISTO, PALAVRA DE DEUS!
CRISTO, PALAVRA DE DEUS!
A PALAVRA SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS.
E NÓS VIMOS SUA GLÓRIA, QUE RECEBE DE DEUS PAI.
E NÓS VIMOS SUA GLÓRIA, QUE RECEBE DE DEUS PAI.
LOUVOR E GLÓRIA A TI, SENHOR,
CRISTO, PALAVRA DE DEUS!
CRISTO, PALAVRA DE DEUS!
11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
O diácono responde:
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
(Lc 1, 26-38)
12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.
Diác ou Pres: Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.
13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.
O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
HOMILIA
14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.
PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo Apostólico)
15. Terminada a homilia, seja feita, quando prescrita, a profissão de fé.
Pres: Professemos a nossa fé.
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
(Todos se ajoelham)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
PRECES DA ASSEMBLEIA
16. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres: Irmãos e irmãs em Cristo: Unidos, pela fé, à Virgem Maria, em cujo seio o Verbo Se fez carne para a salvação do mundo, façamos subir ao Pai as nossas súplicas, dizendo (ou: cantando), com alegria:
Ass: Interceda por nós a Virgem cheia de graça.
1. Para que a Igreja, dispersa pelo mundo, anuncie fielmente Jesus Cristo, concebido no seio da Virgem Maria, por obra do Espírito Santo, oremos, por intercessão de Maria.
2. Para que o Papa Clemente, os bispos, os presbíteros e os diáconos, amem a Deus de todo o coração e exerçam o seu ministério imitando a Cristo, oremos, por intercessão de Maria.
2. Para que o Papa Clemente, os bispos, os presbíteros e os diáconos, amem a Deus de todo o coração e exerçam o seu ministério imitando a Cristo, oremos, por intercessão de Maria.
3. Para que em Cristo, servo obediente, que veio ao mundo para fazer a vontade do Pai, ofereçamos a Deus a nossa própria vida, oremos, por intercessão de Maria.
4. Para que aos pobres e aos que têm fome seja dado o pão de cada dia e nos seus rostos vejamos o de Cristo, oremos, por intercessão de Maria.
5. Para que a Virgem Santa Maria, Mãe do ‘Emanuel’, que nos foi dada por seu Filho como nossa Mãe, nos acompanhe quer na vida quer na morte, oremos, por intercessão de Maria.
6. Para que os cristãos de todas as Igrejas, particularmente os da nossa Diocese, imitem Cristo no seu modo de viver, oremos, por intercessão de Maria.
Pres: Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que a anunciação do Anjo, que nos revelou a encarnação do vosso Filho, e a intercessão da Virgem Santa Maria nos levem a contemplar a vossa glória. Por Cristo Senhor nosso.
Ass: Amém.
OFERTÓRIO
17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
MARIA, CHEIA DE GRAÇA,
NÃO TEME O QUE POSSA VIR.
“PALAVRA DE DEUS NÃO PASSA,
SEM ANTES TUDO FLORIR”.
NA CASA DE NAZARÉ,
UM SIM ECOOU SERENO.
NA CASA DE NAZARÉ,
DEUS MESMO SE FEZ PEQUENO.
JOSÉ NÃO TEMEU AGRURA,
MARIA FOI SEMPRE FORTE.
E DEUS ENCONTROU TERNURA,
E O POVO, UMA NOVA SORTE.
MARIA FOI RESISTENTE,
FALOU PELO POVO SEU.
“O BRAÇO DO PREPOTENTE
DEUS MESMO DESMERECEU”.
MARIA, TODA HUMILDADE,
NÃO FOGE NEM MESMO À CRUZ.
CONFIA: DEUS É BONDADE,
PERDÃO, FORTALEZA E LUZ.
18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.
19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres: Bendito sejais, senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
20. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
Pres: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Pres: Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
Pres: Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
Ass: Amém.
Pres: Dignai-vos receber, ó Deus todo-poderoso, a oblação da vossa Igreja, que reconhece a sua origem na encarnação do vosso Filho unigênito, para que possa alegrar-se nesta solenidade com a celebração dos seus mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.
PREFÁCIO DE SÃO JOSÉ
(O mistério da Encarnação)
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na Verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. A Virgem Maria recebeu com fé o anúncio do anjo e, à sombra do Espírito Santo, acolheu com amor no seu ventre puríssimo aquele que para salvar os seres humanos quis nascer entre eles. Assim, verdadeiramente cumpriram-se as promessas feitas a Israel e, de modo inefável, realizou-se a esperança das nações. Por ele os coros dos anjos, alegrando-se eternamente na vossa presença, adoram a vossa grandeza. Concedei-nos, também a nós, associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:
SANTO
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR DEUS DO UNIVERSO
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR DEUS DO UNIVERO.
O CEU E A TERRA PROCLAMAM VOSSA GLÓRIA,
HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR,
HOSANA NAS ALTURAS!
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR DEUS DO UNIVERSO
SANTO, SANTO, SANTO,
SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
Ou, para a recitação:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!
1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
A assembleia aclama:
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Clemente e o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.
ORAÇÃO DO SENHOR
125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ
129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
FRAÇÃO DO PÃO
130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
131. Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS!
PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS!
PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAÍ-NOS A PAZ,
A VOSSA PAZ!
Para recitação:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, faça-se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.
COMUNHÃO
A VIRGEM CONCEBERÁ E DARÁ À LUZ UM FILHO;
“DEUS CONOSCO” SERÁ SEU NOME.
“DEUS CONOSCO” SERÁ SEU NOME.
A MINH’ALMA ENGRANDECE O SENHOR
E EXULTA MEU ESPÍRITO EM DEUS, MEU SALVADOR.
PORQUE OLHOU PARA A HUMILDADE DE SUA SERVA,
DORAVANTE AS GERAÇÕES HÃO DE CHAMAR-ME DE BENDITA.
O PODEROSO FEZ POR MIM MARAVILHAS
E SANTO É O SEU NOME!
SEU AMOR, PARA SEMPRE SE ESTENDE
SOBRE AQUELES QUE O TEMEM;
MANIFESTA O PODER DE SEU BRAÇO,
DISPERSA OS SOBERBOS;
DERRUBA OS PODEROSOS DE SEUS TRONOS
E ELEVA OS HUMILDES;
SACIA DE BENS OS FAMINTOS,
DESPEDE OS RICOS SEM NADA.
ACOLHE ISRAEL, SEU SERVIDOR,
FIEL AO SEU AMOR.
COMO HAVIA PROMETIDO AOS NOSSOS PAIS,
EM FAVOR DE ABRAÃO E DE SEUS FILHOS PARA SEMPRE.
138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor, confirmai em nossos corações os mistérios da verdadeira fé, para que, ao proclamarmos verdadeiro Deus e verdadeiro homem aquele que foi concebido da Virgem, mereçamos pela força salutar da sua ressurreição chegar à eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
141. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
BÊNÇÃO SOLENE
142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O sacerdote ou diácono diz:
Sac ou Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.
Pres: Ó Deus, acompanhai sempre o vosso povo e concedei nesta vida a consolação aos que chamais a tomar parte dos bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác ou Pres: A alegria do Senhor seja a vossa força; Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus!
CANTO FINAL
SENHOR, TENDE COMPAIXÃO
DO VOSSO POVO QUE ACOLHE A CONVERSÃO.
REACENDEI EM NÓS A CHAMA BATISMAL.
OH! DÁ-NOS LUZ E VOSSO PERDÃO! (BIS)
TENDE PIEDADE, Ó MEU DEUS, MISERICÓRDIA!
NA IMENSIDÃO DE VOSSO AMOR, PURIFICAI-ME!
DO MEU PECADO, TODO INTEIRO, VEM LAVAR-ME.
E APAGAI COMPLETAMENTE A MINHA CULPA.
EU RECONHEÇO TODA A MINHA INIQUIDADE,
O MEU PECADO ESTÁ SEMPRE À MINHA FRENTE,
FOI CONTRA VÓS, SÓ CONTRA VÓS QUE EU PEQUEI,
E PRATIQUEI O QUE É MAU AOS VOSSOS OLHOS!
CRIAI EM MIM UM CORAÇÃO QUE SEJA PURO,
DAI-ME DE NOVO UM ESPÍRITO DECIDIDO.
Ó SENHOR, NÃO ME AFASTEIS DE VOSSA FACE,
NEM RETIREIS DE MIM O VOSSO SANTO ESPÍRITO
DAI-ME DE NOVO A ALEGRIA DE SER SALVO
E CONFIRMAI-ME COM ESPÍRITO GENEROSO!
ABRI MEUS LÁBIOS, Ó SENHOR, PARA CANTAR
E MINHA BOCA ANUNCIARÁ VOSSO LOUVOR!
MEDITANDO A PALAVRA DE DEUS
(Dr. Johannes Vilar)
Hoje, no «Alegra-te, cheia de graça!» (Lc 1,28), escutamos pela primeira vez o nome da Mãe de Deus: Maria (na segunda frase do arcanjo Gabriel). Ela possui a plenitude da graça e dos dons. É chamada assim: «kecharitoméne», «cheia de graça» (saudação do Anjo).
Possivelmente com 15 anos e sozinha, Maria precisa dar uma resposta que mudará toda a história da humanidade. São Bernardo suplicava: «Oferece-se-te o preço de nossa Redenção. Seremos libertos imediatamente, se disseres que sim. O orbe todo está a teus pés, esperando tua resposta. Ó minha Senhora, dize uma palavra e recebe a Palavra; profere uma palavra e recebe a palavra divina; dize uma palavra transitória e recebe a eterna». Deus espera uma resposta livre e cheia de graça; representando todos os necessitados da Redenção, Maria responde: «Génoitó moi» – Faça-se em mim! A partir de hoje, Maria fica livremente unida à obra do seu Filho. Hoje começa sua mediação. A partir de hoje, é Mãe dos que são um só em Cristo Jesus (Gl 3,28).
Bento XVI disse em uma entrevista: «Ousai decisões definitivas, porque, na verdade, são as únicas que não destroem a liberdade, mas lhe dão a justa direção, possibilitando seguir em frente e alcançar algo de grande na vida. Sem dúvida, a vida só pode valer se tiverdes a coragem da aventura, a confiança de que o Senhor nunca vos deixará sozinhos. Eu vos digo: Coragem! Tomai o risco—o salto ao decisivo—e, com isso, aceitai a vida por inteiro. Isso desejo transmitir». Maria é um exemplo disso!
São José também não fica à margem dos planos de Deus: ele deve receber sua esposa e dar o nome ao filho (cf. Mt 1,20s): Jesus, «o Senhor salva». E ele o faz. Outro exemplo!
A Anunciação revela também a Trindade: o Pai envia o Filho, encarnado por obra do Espírito Santo. E a Igreja canta: «E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós». Sua obra redentora — Natal, Sexta-feira Santa, Páscoa — já está presente nesta semente. Ele é Emanuel, «Deus conosco» (Is 7,14). Alegra-te, humanidade!
As festas de São José e da Anunciação preparam-nos admiravelmente para a celebração dos Mistérios Pascais.
HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Acabamos de ouvir o anúncio mais importante da nossa história: a anunciação a Maria (cf. Lc 1, 26-38). Um trecho denso, cheio de vida, e que gosto de ler à luz de outro anúncio: o do nascimento de João Batista (cf. Lc 1, 5-20). Dois anúncios que se seguem e que estão unidos; dois anúncios que, se forem comparados, nos mostram aquilo que Deu nos doa no seu Filho.
A anunciação de João Batista ocorre quando Zacarias, sacerdote, pronto para dar início à ação litúrgica, entra no Santuário do Templo, enquanto toda a assembleia está do lado de fora, à espera. Ao contrário, a anunciação de Jesus realiza-se num lugar remoto da Galileia, numa cidade periférica e com uma fama não particularmente boa (cf. Jo 1, 46), no anonimato da casa de uma jovem de nome Maria.
Um contraste não irrelevante, que nos indica que o novo Templo de Deus, o novo encontro de Deus com o seu povo, terá lugar em locais onde normalmente não esperamos, às margens, na periferia. Ali se marcarão encontro, ali se encontrarão; ali Deus se fará carne para caminhar connosco desde o seio da sua Mãe. Já não será um lugar reservado a poucos, enquanto a maioria permanece fora, à espera. Nada e ninguém lhe será indiferente, nenhuma situação será privada da sua presença: a alegria da salvação tem início na vida quotidiana da casa de uma jovem de Nazaré.
O próprio Deus é Aquele que toma a iniciativa e escolhe inserir-se, como fez com Maria, nas nossas casas, nas nossas lutas do dia a dia, repletas de ansiedades e, ao mesmo tempo, de desejos. E é precisamente dentro das nossas cidades, das nossas escolas e universidades, das praças e dos hospitais que se cumpre o anúncio mais bonito que podemos ouvir: «Alegra-te, o Senhor está contigo!». Uma alegria que gera vida, que gera esperança, que se faz carne no modo em que olhamos para o porvir, na atitude com que olhamos para os outros. Uma alegria que se torna solidariedade, hospitalidade, misericórdia para com todos.
Como Maria, também nós podemos estar desorientados. «Como acontecerá isto» em tempos com tanta especulação? Especula-se sobre a vida, sobre o trabalho, sobre a família. Especula-se sobre os pobres e os migrantes; especula-se sobre os jovens e o seu futuro. Tudo parece reduzir-se a números, deixando, por outro lado, que a vida diária de muitas famílias se tinja de precariedade e de insegurança. Enquanto a dor bate em muitas portas, enquanto cresce a insatisfação de numerosos jovens pela falta de oportunidades reais, a especulação abunda em todos os lados.
Certamente, o ritmo vertiginoso a que estamos submetidos parece roubar-nos a esperança e a alegria. As pressões e a impotência perante muitas situações parece que nos torna áridos e insensíveis diante dos inúmeros desafios. E paradoxalmente quando tudo se acelera para construir — em teoria — uma sociedade melhor, no final não se tem tempo para nada e para ninguém. Perdemos o tempo para a família, para a comunidade, para a amizade, para a solidariedade e para a memória.
Far-nos-á bem questionar-nos: como é possível viver a alegria do Evangelho hoje nas nossas cidades? É possível a esperança cristã nesta situação, aqui e agora?
Estas duas perguntas referem-se à nossa identidade, à vida das nossas famílias, dos nossos países e das nossas cidades. Mexem com a vida dos nossos filhos, dos nossos jovens e exigem da nossa parte um novo modo de nos situar na história. Se a alegria e a esperança critã continuam a ser possíveis, não podemos, não queremos permanecer diante de tantas situações dolorosas como meros espectadores que olham para o céu esperando que «deixe de chover”. Tudo o que acontece exige que olhemos para o presente com audácia, com a audácia de quem sabe que a alegria da salvação adquire forma na vida quotidiana da casa de uma jovem de Nazaré.
Diante desta desorientação de Maria, perante as nossas desorientações, são três as chaves que o Anjo nos oferece para nos ajudar a aceitar a missão que nos é confiada.
1. Evocar a Memória
A primeira coisa que o Anjo faz é evocar a memória, abrindo assim o presente de Maria a toda a história da Salvação. Evoca a promessa feita a David como fruto da aliança com Jacó. Maria é filha da Aliança. Também nós hoje somos convidados a fazer memória, a olhar para o nosso passado para não esquecer de onde viemos. Para não nos esquecermos dos nossos antepassados, dos nossos avós e de tudo aquilo que passaram para chegar onde estamos hoje. Esta terra e a sua gente conheceram a dor das duas guerras mundiais; e, por vezes, viram a sua merecida fama de laboriosidade e civilização contaminada por ambições desregradas. A memória ajuda-nos a não permanecer prisioneiros de discursos que semeiam ruturas e divisões como único modo para resolver os conflitos. Evocar a memória é o melhor antídoto que temos à nossa disposição diante das soluções mágicas da divisão e da alienação.
2. A pertença ao Povo de Deus
A memória permite que Maria se aproprie da sua pertença ao Povo de Deus. Faz-nos bem recordar que somos membros do Povo de Deus! Milaneses, sim, Ambrosianos, sem dúvida, mas parte do grande Povo de Deus. Um povo formado por mil rostos, histórias e proveniências, um povo multicultural e multiétnico. Esta é uma das nossas riquezas. É um povo chamado a acolher as diferenças, a integrá-las com respeito e criatividade e a celebrar a novidade que provém dos outros; é um povo que não tem medo de abraçar os confins, as fronteiras; é um povo que não tem medo de acolher quem necessita porque sabe que ali está presente o seu Senhor.
3. A possibilidade do impossível
«Nada é impossível a Deus» (Lc 1, 37): assim termina a resposta do Anjo a Maria. Quando acreditamos que tudo depende exclusivamente de nós permanecemos prisioneiros das nossas capacidades, das nossas forças, dos nossos horizontes míopes. Quando, pelo contrário, nos dispomos a deixar-nos ajudar, aconselhar, quando nos abrimos à graça, parece que o impossível começa a tornar-se realidade. Sabem bem isto estas terras que, ao longo da sua história, geraram muitos carismas, muitos missionários, muitas riquezas para a vida da Igreja! Numerosos rostos que, superando o pessimismo estéril e divisor, abriram-se à iniciativa de Deus e tornaram-se sinal de quão fecunda possa ser uma terra que não se deixa fechar nas próprias ideias, limites e capacidades e se abre aos outros.
Como ontem, Deus continua a procurar aliados, continua a procurar homens e mulheres capazes de acreditar, capazes de fazer memória, de se sentirem parte de seu povo para cooperar com a criatividade do Espírito. Deus continua a percorrer os nossos bairros e as nossas ruas, vai a todos os lugares em busca de corações capazes de escutar o seu convite e de o fazer tornar-se carne aqui e agora. Parafraseando Santo Ambrósio no seu comentário a este trecho podemos dizer: Deus continua a procurar corações como o de Maria, dispostos a acreditar até em condições absolutamente extraordinárias (cfr. Exposição do Evangelho segundo Lucas II, 17: pl 15, 1559). Que o senhor faça crescer em nós esta fé e esta esperança.
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