JURAMENTO DOS
AUXILIARES DO SANTO CONCLAVE
CAPELA PAULINA DO PALÁCIO APOSTÓLICO
I, XII, MMXXIV
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RITOS INICIAIS
1. À hora devida, reunidos na Capela Paulina do Palácio Apostólico, o Cardeal-Camerlengo da Santa Igreja Romana dá início ao rito.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Os auxiliares respondem:
Amém.
Em seguida, saúda-os:
A paz esteja convosco.
Os auxiliares respondem:
E com teu espírito.
EXORTAÇÃO
2. O Cardeal-Camerlengo faz a seguinte exortação:
Caríssimos, neste momento solene, sois chamados a prestar juramento diante de Deus e de Sua Igreja, assumindo o compromisso de servir com discrição, fidelidade e integridade o processo de eleição do novo Sucessor de Pedro.
Este ofício não é unicamente administrativo, mas profundamente espiritual, marcado pelo zelo e pelo respeito à santidade do momento que vivemos. Ao se comprometerem, recordem-se que o sigilo e a prudência não são apenas exigências canônicas, mas expressões do nosso amor e da nossa responsabilidade para com a Igreja presente nesta realidade virtual de Minecraft.
Que este juramento, feito com sinceridade e fé, seja um testemunho de vossa comunhão com Cristo, Cabeça da Igreja, e de vossa obediência ao Espírito Santo, que guia os corações e conduz os caminhos da eleição do novo Pontífice.
Com espírito de reverência e confiança, procede-se a chamada nominal para o juramento.
CHAMADA E JURAMENTO
3. O Vice-Camerlengo da Santa Igreja Romana chama os auxiliares nominalmente. Após a chamada, o auxiliar responde: Presente.
Apresentem-se os que prestarão juramento solene diante dessa Câmara Apostólica, para auxílio no Santo Conclave.
I. Mons. Henrique Azevedo Gänswein:Mestre de Cerimônias Litúrgicas;II. Mons. Jonathan Batista Godoy:Secretário do Colégio Cardinalício;III. Mons. Wesley Max Bergoglio:Cerimoniário;IV. Mons. Luan Kelvini Ferraz Bergoglio:Cerimoniário;V. Mons. Leony Mariano:Cerimoniário;VI. Mons. João Paulo Matos:Substituto;VII. Sac. José Eliel Ratzinger Bergoglio:Substituto.
4. Após a chamada, cada um dos auxiliares, na ordem de chamada, diz, individualmente: Eu, N., prometo e juro.
5. Depois, o Mestre de Cerimônias Litúrgicas diz a fórmula completa, a qual todos acompanham em voz baixa.
Eu, N., prometo e juro observar o segredo absoluto e com toda a pessoa que não fizer parte do Colégio dos Cardeais eleitores, e isto perpetuamente, a não ser que receba especial faculdade dada expressamente pelo novo Pontífice eleito ou pelos seus sucessores, acerca de tudo aquilo que concerne direta ou indiretamente às votações e aos escrutínios para a eleição do Sumo Pontífice.
De igual modo, prometo e juro me abster de fazer uso de qualquer instrumento de gravação, audição ou visão daquilo que, durante o período da eleição, se realizar dentro dos confins da Cidade do Vaticano, e particularmente de quanto, direta ou indiretamente, tiver a ver, de qualquer modo, com as operações ligadas à própria eleição.
Declaro proferir este juramento consciente de que uma infração ao mesmo comportará para a minha pessoa aquelas sanções espirituais e canônicas que o futuro Sumo Pontífice julgar dever adotar. Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com a minha mão.
ORAÇÃO UNIVERSAL
6. Em seguida, o Cardeal-Camerlengo convida os auxiliares à oração:
Confiantes na bondade de Deus, que é Pai, rezemos a oração que o Senhor nos ensinou:
O Cardeal-Camerlengo prossegue com o povo:
Pater noster, qui es in caelis: sanctificétur nomen tuum; advéniat regnum tuum; fiat volúntas tua, sicut in caelo, et in terra. Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie; et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris; et ne nos indúcas in tentatiónem; sed líbera nos a malo. Amen.
RITOS FINAIS
7. Concluindo, o Cardeal-Camerlengo dá a bênção:
O Senhor esteja convosco.
Os auxiliares respondem:
E com teu espírito.
O Cardeal-Camerlengo:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai ✠ e Filho ✠ e Espírito ✠ Santo.
Todos:
Amém.
Então o Cardeal-Camerlengo conclui:
Bendigamos ao Senhor.
Todos:
Graças a Deus.