Este site não pertence a Igreja Católica da realidade. Somos uma representação dela em um jogo virtual conhecido como Minecraft.

COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

Fidelitas erga Christum | Dicastério para os Bispos

RECOMENDAÇÃO PASTORAL

FIDELITAS ERGA CHRISTUM

DO DICASTÉRIO PARA OS BISPOS

SOBRE O BISPO,

FIEL COOPERADOR DO EVANGELHO

 

 Prot. N.º 25/2024

15 de julho de 2024,

Cidade do Vaticano.


"Então escolheu doze homens para ficarem com ele e serem enviados para anunciar o evangelho. A esses doze ele chamou de apóstolos." (cf. Mc 3,14)


A MISSÃO EPISCOPAL COMO OS SUCESSORES DOS APÓSTOLOS


Nos é revelado na sagrada escritura que dentre seus discípulos, o Senhor constituiu doze para que sempre estivessem junto dele e fossem fiéis cooperadores de seu ministério.


A Missão do Bispo está enraizada no conceito de suceder os Apóstolos. Portanto, essa sucessão assegura a continuidade da autoridade espiritual e doutrinária a qual Jesus  concedeu aos apóstolos.


Somos responsáveis por ensinar a fé da Igreja, garantindo que ela seja fielmente guardada e respeitada. Temos o dever inerente de fazer com que todos sejam conhecedores da verdade e assegurar que vivam esta verdade. Pois como nos diz o apóstolo, "não existe fé sem obras". 


Desempenhamos um papel crucial, com o dever de santificar aqueles que nos são confiados e guiar fielmente os que andam por caminhos tortuosos, governando com justiça e zelo.


O DEVER DE GUARDAR O DEPÓSITO DA FÉ


"Quereis conservar em sua pureza e integridade o tesouro da fé, tal como foi recebido dos Apóstolos e transmitido na Igreja, sempre e em toda parte?" (Cf. Livro de Sagração Episcopal)


A missão de guardar o depósito da fé tem referência a um compromisso essencial com a vida cristã. O depósito da fé, aparece nas escrituras para indicar o corpo doutrinário que foi confiado aos apóstolos, e por sua vez, aos seus legítimos sucessores. Guardar este depósito refere-se a missão de transmitir o que é reto de forma íntegra e fiel, sem adulterá-las ou corrompê-las, garantindo uma fé auténtica.


Guardar o depósito da fé é proteger e preservar a identidade da fé cristã, garantindo sua transmissão. Esse dever é enfatizado em contextos onde a fé é ameaçada por falsas doutrinas ou pela má-interpretação das Sagradas Escrituras.


A PERPETUAÇÃO DA IGREJA ATRAVÉS DE SEUS DIVINOS PASTORES


A perpetuação da Igreja, se mantém pela linhagem dos Apóstolos formando uma continuidade estabelecida por Cristo. Os Bispos, são vistos como figuras divinamente inspiradas ou escolhidas, responsáveis por apascentar, proteger e ensinar a todo povo, transmitindo os ensinamentos cristãos mantidos a longo período. Esta perpetuação de Igreja, pode ser entendida como um constante esforço de promover os valores, doutrinas e práticas que definem a comunidade. 


Os "Divinos Pastores" são essenciais neste processo, pois sua crucial liderança ajuda a manter a integridade e vitalidade Igreja. Atuamos não apenas como "líderes", mas, como pais, como exemplos de cristãos, dando testemunho com a vida.


O BISPO E O PONTÍFICE


"Nosso Senhor, dentre os doze, chamou a Pedro" (cf. Mt 16, 16-19), não para ser o maior, mas para ser o primeiro, confiando á ele a primazia do colégio apostólico e ao seu legítimo sucessor a primazia do colégio episcopal, sendo ele o sinal visível da unidade dentre os bispos de todos os cantos, raças e línguas.


Os irmãos, chamados ao episcopado, têm no Romano Pontífice a graça da figura fraternal que zela por seus irmãos mais novos, e os instrui no que se refere a apascentar o rebanho de Deus.  Na voz do bispo de Roma, ecoa a voz de Pedro, sendo a voz de Pedro a voz do próprio Cristo. Cristo Jesus constitui Pedro como seu legítimo representante e sinal de unidade, de tal modo que Romano Pontífice é representante de Cristo na terra, detendo toda autoridade petrina.


No sinal de comunhão que se dá em Roma, no primeiro entre os bispos, os bispos do mundo inteiro têm a firme segurança de estar em comunhão com o próprio Cristo, comunhão esta que deve se preservar pelo respeito, obediência e fidelidade. A comunhão com o bispo de Roma deve permanecer sempre como sinal indissolúvel da eclesalidade, como outrora permaneceu a fidelidade dos Apóstolos sempre ouvindo a voz de Pedro.


CONCLUSÃO


Jesus dentre os seus constituindo doze de maior responsabilidade entre os seus discípulos, constitui os apóstolos, chamando-os de amigos, os bispos, sucedendo os apóstolos  como anunciadores da Boa-nova de Cristo, seguem seu mandato, "Ide e fazei discípulos meus todas as gentes" (Mateus 28:19-20), sendo inseridos ao colégio episcopal, semelhante ao colégio apostólico, exercendo seu pastoreio em comunhão, comunhão com os irmãos no episcopado, e singular comunhão com o sucessor do Apóstolo Pedro, para que com ele apascentando parte do rebanho do povo de Deus, possam cumprir o mandato do Senhor, apascenta meu rebanho.


Aquele que é elevado à graça episcopal, é constituído guardião do tesouro imperecível da fé, tendo o dever de entendê-lo, amá-lo, mantê-lo e ensiná-lo, e se necessário por ele morrer. No bispo, todas as gentes devem reconhecer as inerentes virtudes teologais, a fé, a esperança e a caridade, o bispo deve viver a fé que professa, de tal modo que seu modelo de vida seja uma homilia viva e um testemunho de fé, deve também confiar no Senhor e procurar entender seus desígnios, esperando esperei no Senhor, ainda mais, o bispo deve viver a caridade, porém não uma caridade crua, e sim uma caridade com a verdade, pois a caridade sem a verdade é vã, e a verdade sem a caridade é dura.


Por fim, exortarmos a vós, caros irmãos que sejam solícitos e fiéis a vosso ministério, tenham no coração o "primeiro amor" que ressoou quando decidiram dizer "sim". Sede bons para com os seus, e não se deixem levar pelos pensamentos de soberba, orgulho e infidelidade. Que a Bem-aventurada Virgem Maria, nossa intercessora mor, possa interceder por cada um de vós. 


[ES]


"Entonces escogió a doce hombres para que se quedaran con él y fueran enviados a predicar el evangelio. A estos doce los llamó apóstoles". (cf. Mc 3,14) 


LA MISIÓN EPISCOPAL COMO SUCESORES DE LOS APÓSTOLES 


Nos es revelado en la sagrada escritura que entre sus discípulos, el Señor designó a doce para que estuvieran siempre con él y fueran fieles colaboradores en su ministerio. 


La misión del obispo tiene sus raíces en el concepto de suceder a los apóstoles. Por tanto, esta sucesión asegura la continuidad de la autoridad espiritual y doctrinal que Jesús otorgó a los apóstoles.


Somos responsables de enseñar la fe de la Iglesia, asegurando que sea fielmente guardada y respetada. Tenemos el deber inherente de hacer que todos sean conscientes de la verdad y de garantizar que vivan esa verdad. Porque como nos dice el apóstol, "no hay fe sin obras".  


Jugamos un papel crucial, con el deber de santificar a quienes nos han sido confiados y guiar fielmente a quienes caminan por caminos tortuosos, gobernando con justicia y celo. 


EL DEBER DE CONSERVAR EL DEPÓSITO


"¿Queréis conservar en su pureza e integridad el tesoro de la fe, tal como fue recibida de los Apóstoles y transmitida en la Iglesia, siempre y en todas partes?" (Cf. Libro de Consagración Episcopal) 


La misión de custodiar el depósito de la fe hace referencia a un compromiso esencial con la vida cristiana. El depósito de la fe aparece en las Escrituras para indicar el cuerpo doctrinal que fue confiado a los apóstoles, y a su vez, a sus legítimos sucesores. Custodiar este depósito se refiere a la misión de transmitir los derechos de manera íntegra y fiel, sin adulterarlos ni corromperlos, garantizando una fe auténtica. 


Custodiar el depósito de la fe es proteger y preservar la identidad de la fe cristiana, garantizando su transmisión. Este deber se enfatiza en contextos donde la fe se ve amenazada por falsas doctrinas o por malas interpretaciones de las Sagradas Escrituras. 


LA PERPETUACIÓN DE LA IGLESIA A TRAVÉS DE SUS DIVINOS PASTORES 


La perpetuación de la Iglesia se mantiene a través del linaje de los Apóstoles, formando una continuidad establecida por Cristo. Los obispos son vistos como figuras divinamente inspiradas o elegidas, responsables de pastorear, proteger y enseñar a todo el pueblo, transmitiendo las enseñanzas cristianas mantenidas durante un largo período. Esta perpetuación de la Iglesia puede entenderse como un esfuerzo constante por promover los valores, doctrinas y prácticas que definen a la comunidad.  


Los "Divinos Pastores" son esenciales en este proceso, ya que su liderazgo crucial ayuda a mantener la integridad y vitalidad de la Iglesia. Actuamos no sólo como “líderes”, sino como padres, como ejemplos de cristianos, dando testimonio con nuestra vida. 


EL OBISPO Y EL PONTÍFICE 


"Nuestro Señor, de entre los doce, llamado Pedro" (cf. Mt 16, 16-19), no para ser el mayor, sino el primero, confiándole el primado del colegio apostólico y a su legítimo sucesor el primacía del colegio episcopal, siendo el signo visible de la unidad entre los obispos de todos los rincones, razas y lenguas. 


Los hermanos, llamados al episcopado, tienen en el Romano Pontífice la gracia de una figura fraterna que vela por sus hermanos menores y los instruye en el pastoreo del rebaño de Dios. En la voz del obispo de Roma resuena la voz de Pedro, siendo la voz de Pedro la voz de Cristo mismo. Cristo Jesús constituye a Pedro como su legítimo representante y signo de unidad, de modo que el Romano Pontífice es el representante de Cristo en la tierra, ostentando toda la autoridad petrina. 


En el signo de comunión que se realiza en Roma, en el primero entre los obispos, los obispos de todo el mundo tienen la firme seguridad de estar en comunión con el mismo Cristo, comunión que debe ser preservada mediante el respeto, la obediencia y la fidelidad. La comunión con el Obispo de Roma debe seguir siendo siempre signo indisoluble de eclesialidad, como lo fue siempre la fidelidad de los Apóstoles, escuchando siempre la voz de Pedro. 


CONCLUSIÓN 


Jesús entre los suyos, constituyendo doce de la mayor responsabilidad entre sus discípulos, constituye a los apóstoles, llamándolos amigos, los obispos, sucediendo a los apóstoles como anunciadores de la Buena Nueva de Cristo, siguen su mandato: "Id y haced discípulos a todos los pueblo" (Mateo 28,19-20), insertándose en el colegio episcopal, a semejanza del colegio apostólico, ejerciendo su pastoreo en comunión, comunión con los hermanos en el episcopado, y comunión singular con el sucesor del apóstol Pedro, así que con él apacentando parte del rebaño del pueblo de Dios, cumplan el mandato del Señor, apacentar mi rebaño. 


Aquel que es elevado a la gracia episcopal es nombrado guardián del tesoro imperecedero de la fe, teniendo el deber de comprenderlo, amarlo, conservarlo y enseñarlo, y si es necesario morir por él. En el obispo, todas las personas deben reconocer las inherentes virtudes teologales, la fe, la esperanza y la caridad, el obispo debe vivir la fe que profesa, de tal manera que su modelo de vida sea una homilía viva y un testimonio de fe, también debe confiar en el Señor y tratar de comprender sus planes, esperando esperar en el Señor, más aún, el obispo debe vivir la caridad, pero no una caridad cruda, sino una caridad con la verdad, porque la caridad sin la verdad es vana, y la la verdad sin caridad es dura. 


Por fim, exortarmos a vós, caros irmãos que sejam solícitos e fiéis a vosso ministério, tenham no coração o "primeiro amor" que ressoou quando decidiram dizer "sim". Sedes bons para com os seus, e não se deixem levar pelos pensamentos de soberba, orgulho e infidelidade. Que a Bem-aventurada Virgem Maria, nossa intercessora mor, possa interceder por cada um de vós. 


Dom Erick Breno Cardeal Bergoglio
Perfeito