Este site não pertence a Igreja Católica da realidade. Somos uma representação dela em um jogo virtual conhecido como Minecraft.

COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

COMUNIDADE CATÓLICA DE MINECRAFT - A UMA DÉCADA A SERVIÇO DA IGREJA

Homilia | Missa Pro-Eclesiae

 ===================
HOMILIA PAPAL
MISSA PRO-ECLESIAE
===================


IOANNES PAVLVS, EPISCOPVS
SERVVS SERVORVM DEI

E tu, me amas?

Em português:

A liturgia preparada para esta ocasião, nesta missa pela Igreja, nos convida a voltar o nosso olhar para todo o Corpo de Cristo. As duas leituras de hoje identificam o povo de Deus, circunscrito nesta Igreja, como “a raça escolhida, o sacerdócio do Reino, a nação santa, o povo que ele conquistou”. Ora caríssimos, todos constituímos um mesmo corpo de Cristo, todos somos uma mesma Igreja. Não somos uma Igreja à parte, mas parte da Igreja. Uma parcela pequena do povo de Deus que se dispõe a avançar em evangelização nesses espaços ainda pouco desbravados. E, vivendo nesta similaridade ao qual esta comunidade propõe, todos nós somos incitados a imitar Cristo. Carregando estes simbolismos e sob esta realidade, nãos somos chamados somente a imitar a hierarquia real, utilizando de nossos “poderes” para governar, mas a viver imitando a ação eclesial, a fim de caminhar juntos num caminho santificador.

Nesse sentido, eu não erro ao afirmar que nada disso aqui vale se não for feito para Cristo pois, afinal, é Ele o ômega da nossa jornada, é para Ele que a Igreja, como um todo, caminha. E esse caminhar é sempre um caminhar juntos. Ser filho de Deus é vocação para todos, no entanto, nem todos conseguem esta herança porque não se identificam com o Cristo – e esta é a importância da configuração cristã. Não importa o quanto caminhemos, mas se não caminharmos juntos com Cristo, não chegaremos a lugar nenhum e, inclusive, corremos o risco de caminhar para o abismo.

E, olhando para o evangelho de hoje, somos conduzidos a uma reflexão esplendorosa. Pedro está sendo provado; provado depois de cegar-se às tentações. O coração de Pedro se encontra angustiado por ter negado conhecer o Senhor porque teve medo. Sentir medo é humano. Não há como escapar do medo assim como não há como escapar das tentações.

Na época da escrita dos evangelhos, a língua oficial do Império Romano era o grego. No grego existem três tipos de conceitos para amor: ágape (amor divino, de Pai), philos (amor amigo) e eros (amor prazeroso). E, nesse sentido, o Senhor, próximo à fogueira, pergunta então a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” – em ágape. Pedro, responde: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo” - em philos. Isto ocorre mais uma vez e, na terceira vez, Jesus rebaixa o termo e usa philos. Pedro responde da mesma forma e fica triste, porque entende que aquilo era uma restituição das suas três negações.

Caríssimos: O Senhor nos ama como ninguém ama. Nos quer feliz e, por isso, nos quer por perto. Cada um de nós é chamado a responder esse amor. Feliz daquele que consegue amar e deixar-se ser amado por Deus e, dessa forma, está em plena comunhão com Ele. Ele nos chama a uma regressão, uma volta, um retorno. Assim como na parábola do filho pródigo, ele está de braços abertos nos esperando. Por isso, aclamemos-O e façamos de nossa vida uma completa imitação de Cristo – uma configuração.

E, nessa primeira missa enquanto pontífice, os exorto a permanecerem sempre nessa vontade de espalhar a palavra de Deus a todos os confins. Admoesto-vos a deixarem se abrir às monções do Espírito. Um papa não caminha sozinho, mas caminha com todos e, dessa forma, tenta conduzir este rebanho ao Senhor. Se um papa não procura isso, está traindo não só alguns, mas todos, inclusive Cristo.

Rezem por esta nova etapa da comunidade, que está, pouco a pouco se abrindo e acolhendo como uma “nação santa”. Rezem por mim, para que eu possa ser capaz de apontar as veredas certas, seguindo o Caminho. Que o Senhor nos abençoe.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado.


=================================================

En Español:

La liturgia preparada para esta ocasión, en esta misa por la Iglesia, nos invita a volver nuestra mirada a todo el Cuerpo de Cristo. Las dos lecturas de hoy identifican al pueblo de Dios, circunscrito en esta Iglesia, como “la raza escogida, el sacerdocio real, la nación santa, el pueblo que Él ha conquistado”. Ahora, queridos, todos constituimos un mismo cuerpo de Cristo, todos somos una misma Iglesia. No somos una Iglesia aparte, sino parte de la Iglesia. Una pequeña porción del pueblo de Dios que se dispone a avanzar en la evangelización en estos espacios aún poco explorados. Y, viviendo en esta similitud que esta comunidad propone, todos somos incitados a imitar a Cristo. Llevando estos simbolismos y bajo esta realidad, no somos llamados solo a imitar la jerarquía real, utilizando nuestros “poderes” para gobernar, sino a vivir imitando la acción eclesial, para caminar juntos en un camino santificador.

En este sentido, no me equivoco al afirmar que nada de esto vale si no se hace para Cristo, pues, al fin y al cabo, Él es el omega de nuestro viaje, es hacia Él que la Iglesia, como un todo, camina. Y ese caminar es siempre un caminar juntos. Ser hijo de Dios es una vocación para todos, sin embargo, no todos consiguen esta herencia porque no se identifican con Cristo – y esta es la importancia de la configuración cristiana. No importa cuánto caminemos, pero si no caminamos juntos con Cristo, no llegaremos a ningún lugar e, incluso, corremos el riesgo de caminar hacia el abismo.

Y, mirando el evangelio de hoy, somos conducidos a una reflexión esplendorosa. Pedro está siendo probado; probado después de cegarse a las tentaciones. El corazón de Pedro está angustiado por haber negado conocer al Señor porque tuvo miedo. Sentir miedo es humano. No hay cómo escapar del miedo así como no hay cómo escapar de las tentaciones.

En la época de la escritura de los evangelios, la lengua oficial del Imperio Romano era el griego. En griego existen tres tipos de conceptos para el amor: ágape (amor divino, de Padre), philos (amor amigo) y eros (amor placentero). Y, en este sentido, el Señor, junto a la hoguera, le pregunta a Pedro: “Simón, hijo de Juan, ¿me amas más que estos?” – en ágape. Pedro responde: “Sí, Señor, tú sabes que te amo” - en philos. Esto ocurre una vez más y, en la tercera vez, Jesús rebaja el término y usa philos. Pedro responde de la misma manera y se entristece, porque entiende que aquello era una restitución de sus tres negaciones.

Queridos: El Señor nos ama como nadie ama. Nos quiere felices y, por eso, nos quiere cerca. Cada uno de nosotros está llamado a responder a ese amor. Feliz aquel que consigue amar y dejarse ser amado por Dios y, de esta forma, está en plena comunión con Él. Él nos llama a una regresión, una vuelta, un retorno. Así como en la parábola del hijo pródigo, Él está con los brazos abiertos esperándonos. Por eso, aclamémoslo y hagamos de nuestra vida una completa imitación de Cristo – una configuración.

Y, en esta primera misa como pontífice, los exhorto a permanecer siempre en esta voluntad de esparcir la palabra de Dios a todos los confines. Los amonesto a dejarse abrir a las mociones del Espíritu. Un papa no camina solo, sino que camina con todos y, de esta forma, intenta conducir este rebaño al Señor. Si un papa no busca esto, está traicionando no solo a algunos, sino a todos, incluso a Cristo.

Recen por esta nueva etapa de la comunidad, que está, poco a poco, abriéndose y acogiendo como una “nación santa”. Recen por mí, para que pueda ser capaz de señalar las veredas correctas, siguiendo el Camino. Que el Señor nos bendiga.

¡Alabado sea Nuestro Señor Jesucristo! Para siempre sea alabado.


Ioannes Pavlvs Pp. VI
Pontifex Maximvs