V DOMINGO DA QUARESMA
17.03.2024
RITOS INICIAIS
CANTO DE ENTRADA
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.
A MIM, Ó DEUS, FAZEI JUSTIÇA
DEFENDEI A MINHA CAUSA
CONTRA A GENTE SEM PIEDADE;
DO HOMEM PERVERSO E TRAIDOR,
LIBERTAI-ME, PORQUE SOIS,
Ó DEUS, O MEU SOCORRO.
ENVIAI VOSSA LUZ, VOSSA VERDADE:
ELAS SERÃO O MEU GUIA;
QUE ME LEVEM AO VOSSO MONTE SANTO,
ATÉ A VOSSA MORADA!
A MIM, Ó DEUS, FAZEI JUSTIÇA
DEFENDEI A MINHA CAUSA
CONTRA A GENTE SEM PIEDADE;
DO HOMEM PERVERSO E TRAIDOR,
LIBERTAI-ME, PORQUE SOIS,
Ó DEUS, O MEU SOCORRO.
ENTÃO IREI AOS ALTARES DO SENHOR,
DEUS DA MINHA ALEGRIA.
VOSSO LOUVOR CANTAREI, AO SOM DA HARPA,
MEU SENHOR E MEU DEUS!
A MIM, Ó DEUS, FAZEI JUSTIÇA
DEFENDEI A MINHA CAUSA
CONTRA A GENTE SEM PIEDADE;
DO HOMEM PERVERSO E TRAIDOR,
LIBERTAI-ME, PORQUE SOIS,
Ó DEUS, O MEU SOCORRO.
POR QUE TE ENTRISTECES, MINH’ALMA,
A GEMER NO MEU PEITO?
ESPERA EM DEUS! LOUVAREI NOVAMENTE
O MEU DEUS SALVADOR!
A MIM, Ó DEUS, FAZEI JUSTIÇA
DEFENDEI A MINHA CAUSA
CONTRA A GENTE SEM PIEDADE;
DO HOMEM PERVERSO E TRAIDOR,
LIBERTAI-ME, PORQUE SOIS,
Ó DEUS, O MEU SOCORRO.
Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.
ANTÍFONA DE ENTRADA
(Cf. Sl 42, 1-2)
Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Fazei justiça, ó Deus, e defendei-me contra a gente impiedosa; do homem perverso e mentiroso libertai-me, ó Senhor! Sois vós o meu Deus e meu refúgio.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.
Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
ATO PENITENCIAL
Pres.: O Senhor disse: "Quem dentre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra". Reconheçamo-nos todos pecadores e perdoemo-nos mutuamente do fundo do coração.
Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
Pres.: Senhor, que fazeis passar da morte para a vida quem ouve a vossa palavra, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, que quisestes ser levantado da terra para atrair-nos a vós, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, que nos submeteis ao julgamento da vossa cruz, para levar-nos à glória da ressurreição, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Amém.
ORAÇÃO COLETA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Senhor nosso Deus, dai-nos por vossa graça caminhar com alegria na mesma caridade que levou o vosso Filho a entregar-se à morte no seu amor pelo mundo. Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
(Jr 31, 31-34)
Leitor: Leitura do Livro do Profeta Jeremias.
Eis que virão dias, diz o Senhor, em que concluirei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança; não como a aliança que fiz com seus pais, quando os tomei pela mão para retirá-los da terra do Egito, e que eles a violaram, mas eu fiz valer a força sobre eles, diz o Senhor. “Esta será a aliança que concluirei com a casa de Israel, depois desses dias, — diz o Senhor: — imprimirei minha lei em suas entranhas, e hei de escrevê-la em seu coração; serei seu Deus e eles serão meu povo. Não será mais necessário ensinar seu próximo ou seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor!’ Todos me reconhecerão, do menor ao maior deles, diz o Senhor, pois perdoarei sua maldade, e não mais lembrarei o seu pecado”.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
— CRIAI EM MIM UM CORAÇÃO QUE SEJA PURO!
— TENDE PIEDADE, Ó MEU DEUS, MISERICÓRDIA! NA IMENSIDÃO DE VOSSO AMOR, PURIFICAI-ME! LAVAI-ME TODO INTEIRO DO PECADO, E APAGAI COMPLETAMENTE A MINHA CULPA!
— CRIAI EM MIM UM CORAÇÃO QUE SEJA PURO, DAI-ME DE NOVO UM ESPÍRITO DECIDIDO. Ó SENHOR, NÃO ME AFASTEIS DE VOSSA FACE, NEM RETIREIS DE MIM O VOSSO SANTO ESPÍRITO!
— DAI-ME DE NOVO A ALEGRIA DE SER SALVO E CONFIRMAI-ME COM ESPÍRITO GENEROSO! ENSINAREI VOSSO CAMINHO AOS PECADORES, E PARA VÓS SE VOLTARÃO OS TRANSVIADOS.
Ou, para recitação:
— Criai em mim um coração que seja puro!
— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!
— Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
— Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.
SEGUNDA LEITURA
(Hb 5, 7-9)
Leitor: Leitura da Carta aos Hebreus.
Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. esmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
GLÓRIA A VÓS, Ó CRISTO,
VERBO DE DEUS!
GLÓRIA A VÓS, Ó CRISTO,
VERBO DE DEUS!
SE ALGUÉM ME QUER SERVIR, QUE VENHA ATRÁS DE MIM;
E, ONDE EU ESTIVER, ALI ESTARÁ MEU SERVO.
GLÓRIA A VÓS, Ó CRISTO,
VERBO DE DEUS!
GLÓRIA A VÓS, Ó CRISTO,
VERBO DE DEUS!
Ou, para recitação:
℟.: Glória a vós, ó Cristo, verbo de Deus.
℣.: Se alguém me quer servir, que venha atrás de mim; e, onde eu estiver, ali estará meu servo.
Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho:
em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho:
em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.
EVANGELHO
(Jo 12, 20-33)
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.: Naquele tempo, havia alguns gregos entre os que tinham subido a Jerusalém, para adorar durante a festa. Aproximaram-se de Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e disseram: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”. Filipe combinou com André, e os dois foram falar com Jesus. Jesus respondeu-lhes: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado. Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará. Agora sinto-me angustiado. E que direi? ‘Pai, livra-me desta hora?’ Mas foi precisamente para esta hora que eu vim. Pai, glorifica o teu nome!” Então, veio uma voz do céu: “Eu o glorifiquei e o glorificarei de novo!” A multidão que aí estava e ouviu, dizia que tinha sido um trovão. Outros afirmavam: “Foi um anjo que falou com ele”. Jesus respondeu e disse: “Essa voz que ouvistes não foi por causa de mim, mas por causa de vós. É agora o julgamento deste mundo. Agora o chefe deste mundo vai ser expulso, e eu, quando for elevado da terra, atrairei todos a mim”. Jesus falava assim para indicar de que morte iria morrer.
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.
HOMILIA
Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.
PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo Apostólico)
Pres.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes até da Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.
ORAÇÃO DOS FIÉS
Pres.: Caríssimos irmãos e irmãs: Oremos a Deus, nosso Pai, que gravou a sua lei no íntimo dos corações, e peçamos-Lhe a graça de O conhecer sempre melhor, dizendo, com alegria:
℟.: Ouvi, Senhor, as nossas súplicas.
1. Pelos bispos, presbíteros, diáconos e catequistas, para que falem aos homens do amor que Deus lhes tem e da esperança pascal que o seu Filho trouxe ao mundo, oremos.
2. Por todos os povos da terra, para que vivam em paz e se desenvolvam, na justiça, no respeito e na compreensão mútua, oremos.
3. Por todos aqueles que desejam ver Jesus, para que os cristãos os levem até Ele pela forma como vivem o Evangelho, oremos.
4. Pelos que trabalham e se cansam pelos outros, para que recordem sempre que o grão lançado à terra,
morrendo, produz fruto abundante, oremos.
Pres.: Deus, nosso Pai, escutai aqueles por quem o vosso Filho aceitou cair na terra e morrer e fazei brotar em nossos corações o desejo de seguirmos os seus passos. Por Cristo, Senhor nosso.
℟.: Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
PELA COMPAIXÃO TOCADOS,
COMPAIXÃO DO DEUS VIVENTE,
SIM, A ELE APRESENTEMOS
NOSSA VIDA EM SACRIFÍCIO.
A TI, Ó DEUS, TODA GRAÇA E LOUVOR;
HOJE MANIFESTAS O TEU AMOR!
EIS O CULTO AGRADÁVEL,
CONSONANTE COM A VIDA:
VIDA QUE SE FAZ VONTADE
DO ETERNO PAI DE TODOS.
A TI, Ó DEUS, TODA GRAÇA E LOUVOR;
HOJE MANIFESTAS O TEU AMOR!
FRENTE AO MUNDO NÃO QUEDEMOS
EM VIVERMOS CONFORMADOS,
MAS SEJAMOS TRANSFORMADOS
NO PENSAR E ENTENDIMENTO.
A TI, Ó DEUS, TODA GRAÇA E LOUVOR;
HOJE MANIFESTAS O TEU AMOR!
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.
CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Ouvi-nos, Deus todo-poderoso, e concedei que vossos fiéis, impregnados dos ensinamentos da fé cristã, sejam purificados pela ação deste sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
PREFÁCIO DA QUARESMA V
(O êxodo no deserto quaresmal)
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação louvar-vos, Pai santo, rico em misericórdia, e bendizer vosso nome em nossa caminhada para a luz da Páscoa, seguindo os passos de Cristo, mestre e modelo da humanidade, reconciliada e vivificada no amor. Vós reabris para a Igreja, durante esta Quaresma, a estrada do êxodo, para que ela, aos pés da montanha sagrada, humildemente tome consciência de sua vocação de povo da Aliança, convocado para cantar os vossos louvores, escutar a vossa Palavra e experimentar os vossos prodígios. Por isso, vendo com alegria estes sinais de salvação, unidos aos Anjos, ministros da vossa glória, proclamamos os vossos louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:
SANTO
SANTO, SANTO, SANTO,
SANTO, SANTO, SANTO.
SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM
A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM,
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, NAS ALTURAS!
SANTO, SANTO, SANTO,
SANTO, SANTO, SANTO.
Ou, para recitação:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Pres.: Mistério da fé!
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!
1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder phor nós na vossa presença.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo, com o vosso servo o Papa Paulo, com o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e phor nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.
Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAÍ-NOS, DAÍ-NOS A PAZ!
Ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
SE O GRÃO DE TRIGO NÃO MORRER
CAINDO EM TERRA FICA SÓ;
MAS SE MORRER DENTRO DA TERRA,
DARÁ FRUTOS ABUNDANTES!
EU VOS EXALTO, Ó SENHOR, POIS ME LIVRASTES
E NÃO DEIXASTES RIR DE MIM MEUS INIMIGOS!
SENHOR, CLAMEI POR VÓS, PEDINDO AJUDA,
E VÓS, MEU DEUS, ME DEVOLVESTES A SAÚDE.
SE O GRÃO DE TRIGO NÃO MORRER
CAINDO EM TERRA FICA SÓ;
MAS SE MORRER DENTRO DA TERRA,
DARÁ FRUTOS ABUNDANTES!
VÓS TIRASTES MINHA ALMA DOS ABISMOS
E ME SALVASTES, QUANDO ESTAVA JÁ MORRENDO.
POR VÓS, Ó MEU SENHOR, AGORA EU CLAMO,
E IMPLORO A PIEDADE DO MEU DEUS.
SE O GRÃO DE TRIGO NÃO MORRER
CAINDO EM TERRA FICA SÓ;
MAS SE MORRER DENTRO DA TERRA,
DARÁ FRUTOS ABUNDANTES!
ESCUTAI-ME, SENHOR DEUS, TENDE PIEDADE!
SEDE, SENHOR, O MEU ABRIGO PROTETOR!
TRANSFORMASTES O MEU PRANTO EM UMA FESTA,
MEUS FARRAPOS, EM ADORNOS DE ALEGRIA.
SE O GRÃO DE TRIGO NÃO MORRER
CAINDO EM TERRA FICA SÓ;
MAS SE MORRER DENTRO DA TERRA,
DARÁ FRUTOS ABUNDANTES!
CANTAI SALMOS AO SENHOR, POVO FIEL,
DAI-LHE GRAÇAS E INVOCAI SEU SANTO NOME!
SE À TARDE VEM O PRANTO VISITAR-NOS,
DE MANHÃ NOS VEM SAUDAR A ALEGRIA.
SE O GRÃO DE TRIGO NÃO MORRER
CAINDO EM TERRA FICA SÓ;
MAS SE MORRER DENTRO DA TERRA,
DARÁ FRUTOS ABUNDANTES!
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
(Cf. Jo 12, 24)
Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só; mas, se morre, produz muito fruto.
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Concedei, ó Deus todo-poderoso, que sejamos sempre contados entre os membros de Cristo, cujo Corpo e Sangue comungamos. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL
(Oração sobre o povo)
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Abençoai, Senhor, o vosso povo que espera o dom da vossa bondade e realizai os desejos que foram inspirados pela vossa generosidade. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: Amém.℣.: Ide em paz, e anunciai o Evangelho do Senhor.
℟.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
CANTO FINAL
CONDUZIDOS A ESTE DESERTO,
DEUS NOS CHAMA À LIBERTAÇÃO
DA INDIFERENÇA E DIVISÃO:
“ONDE ESTÁ TUA IRMÃ, TEU IRMÃO?”
EIS A HORA! O REINO ESTÁ PERTO,
CRÊ NA PALAVRA E NA CONVERSÃO.
“VÓS SOIS TODOS IRMÃOS E IRMÃS”
É PALAVRA DE CRISTO, O SENHOR;
POIS A FRATERNIDADE HUMANA
DEVE SER CONVERSÃO E VALOR.
SEJA ESTE UM TEMPO PROPÍCIO
PARA ABRIR-NOS, ENFIM, AO AMOR!
A QUARESMA NOS CHAMA A ASSUMIR
UM AMOR QUE SUPERA BARREIRAS,
DESEJANDO ABRAÇAR E ACOLHER,
SE ESTENDENDO ALÉM DAS FRONTEIRAS,
ROMPENDO AS CADEIAS QUE ISOLAM,
CONSTRUINDO RELAÇÕES VERDADEIRAS.
“VÓS SOIS TODOS IRMÃOS E IRMÃS”
É PALAVRA DE CRISTO, O SENHOR;
POIS A FRATERNIDADE HUMANA
DEVE SER CONVERSÃO E VALOR.
SEJA ESTE UM TEMPO PROPÍCIO
PARA ABRIR-NOS, ENFIM, AO AMOR!
MISERICÓRDIA, PECAMOS, SENHOR,
SEM NO OUTRO UM IRMÃO ENXERGAR.
MAS QUEREMOS VENCER OS CONFLITOS,
PELA CULTURA DO ENCONTRO LUTAR.
EM UNIDADE NA PLURALIDADE,
UM SÓ CORPO QUEREMOS FORMAR!
“VÓS SOIS TODOS IRMÃOS E IRMÃS”
É PALAVRA DE CRISTO, O SENHOR;
POIS A FRATERNIDADE HUMANA
DEVE SER CONVERSÃO E VALOR.
SEJA ESTE UM TEMPO PROPÍCIO
PARA ABRIR-NOS, ENFIM, AO AMOR!